A atmosfera dentro da sala privada era densa, carregada de tensão, cheiro de vinho e luxúria contida. Valentina estava sentada sobre a mesa de madeira nobre, as pernas ligeiramente abertas, os olhos incendiados pelos de Enzo. Ele estava entre elas, como um predador prestes a saborear sua presa favorita.
Seu corpo inteiro ardia, mas era sua mente que estava rendida.
Os dedos de Enzo deslizaram pelas coxas dela com firmeza. Ele puxou a calcinha de renda preta com um único movimento, fazendo o tecido rasgar com um estalo que a fez arfar. Ele ergueu o pedaço de pano diante dos olhos dela e sussurrou:
— Isso agora é meu.
Ela mordeu o lábio inferior, sentindo um arrepio subir pela espinha. Aquele homem a tirava do eixo com um simples olhar — mas o toque dele era outra coisa. Era pecado. Era domínio.
— Deite-se — ele ordenou, com a voz mais baixa e rouca.
Valentina se deitou de costas sobre a mesa. O frio da madeira contra a pele contrastava com o calor febril entre suas pernas. Enzo afastou a saia até a cintura e admirou a visão com um sorriso de pecado nos lábios.
— Tão perfeita… e minha. A policial valente, agora toda entregue — ele provocou, passando a língua pelos lábios.
Valentina arqueou o corpo quando sentiu os dedos dele tocarem sua intimidade, lentos, explorando. Ele sabia exatamente onde pressionar, onde acariciar. Seus dedos brincavam com o clitóris dela com movimentos circulares, alternando força e suavidade. A respiração de Valentina estava descompassada. Seus gemidos baixos ecoavam pela sala.
Mas ele queria mais.
Enzo se abaixou entre suas pernas e, sem aviso, deslizou a língua quente contra ela. Valentina gemeu alto, a mão voando para os cabelos dele, puxando com força enquanto sentia as ondas de prazer se intensificarem. A língua de Enzo era habilidosa, exigente, insaciável.
— Você tem gosto de desafio — ele murmurou contra sua pele, antes de voltar a chupá-la com mais intensidade.
Quando os tremores tomaram conta de Valentina, ela soltou um gemido alto, o corpo se arqueando, a visão turva pelo orgasmo. Mas ele não parou. Continuou a provocá-la até sentir o corpo dela implorar por alívio.
— Enzo… — ela suplicou, ofegante. — Me fode.
Ele se ergueu, desabotoando a calça. O membro duro e imponente saltou para fora, e ela o olhou com desejo ardente.
— Achei que você mandava em tudo — ela sussurrou, desafiando.
— Eu mando. Inclusive no seu prazer — ele retrucou, puxando-a pela cintura até a beirada da mesa.
Com um único movimento, ele a penetrou devagar, firme, fundo. Valentina soltou um gemido rouco, os olhos fechando ao sentir-se completamente preenchida. O ritmo começou lento, torturante, e então acelerou. Cada investida era profunda, brutal, deliciosa. Os corpos se chocavam, a mesa rangia, o ambiente cheirava a sexo e desejo reprimido.
Enzo segurava sua cintura com força, enquanto rosnava palavras em italiano entre os dentes. Valentina arranhava as costas dele, gemendo seu nome como se ele fosse seu pecado e sua salvação.
— Diga que é minha — ele exigiu, a respiração falha.
— Sou sua… só sua — ela gemeu, entre soluços de prazer.
Quando ambos chegaram ao ápice, foi intenso, arrebatador. Valentina nunca tinha sentido nada parecido. O mundo parecia ter desaparecido. Restavam apenas os dois — despidos, ofegantes, conectados como fogo e gasolina.
Enzo beijou seu pescoço com suavidade, e pela primeira vez, não havia só luxúria em seu olhar… havia posse. E algo mais profundo.
— Agora você faz parte do meu mundo, Valentina. E não tem mais volta.
Ela não respondeu.
Porque, no fundo… não queria fugir.
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Atualizado até capítulo 36
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