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Capítulo 13 – O Último Êxtase da Manhã

A água morna envolvia seus corpos como um abraço íntimo, enquanto as pétalas de jasmim boiavam ao redor deles, espalhando um perfume adocicado pelo ambiente. O peito de Kael pressionava as costas de Sariah, e suas mãos fortes percorriam seu corpo molhado, desenhando caminhos de desejo sobre a pele sensível.

— Ainda está dolorida? — Ele murmurou contra a curva do pescoço dela, sua voz rouca, carregada de algo primitivo.

Sariah estremeceu ao sentir os lábios dele roçarem sua pele, enquanto os dedos calejados deslizavam por sua cintura, descendo devagar. Ela fechou os olhos, inclinando a cabeça para trás, permitindo-se render ao toque dele.

— Sim… — Ela sussurrou, mas sua voz não carregava hesitação, e sim expectativa.

Kael sorriu contra sua pele, a ponta da língua provando seu sabor antes de ele mordiscar suavemente sua clavícula.

— Bom.

O som da água sendo movimentada preencheu o ambiente quando Kael virou Sariah para encará-lo. Seus olhos cinzentos estavam intensos, dilatados pelo desejo. Ele segurou seu rosto entre as mãos grandes, polegares acariciando sua mandíbula.

— Quero você de novo.

Não era um pedido. Era uma promessa.

Sariah não respondeu com palavras. Em vez disso, subiu as mãos molhadas para os ombros largos dele, sentindo a firmeza de seus músculos sob seus dedos. Kael a puxou para seu colo, acomodando-a sobre ele, fazendo seus corpos se encaixarem como peças de um quebra-cabeça esculpido pelo destino.

O contato entre eles a fez arfar, e Kael segurou sua cintura, guiando seus movimentos com paciência e intensidade. A respiração de Sariah se tornou irregular, cada célula do seu corpo reagindo ao toque dele, à forma como ele a tomava com tanta certeza e posse.

Ele não se apressou.

Dessa vez, não havia pressa, não havia urgência desesperada. Havia apenas eles, juntos, conectados de uma forma que transcendia o físico.

Os olhos de Kael não deixaram os dela por um segundo sequer. Ele queria que ela sentisse. Que soubesse que aquilo não era apenas desejo bruto, mas algo mais profundo, mais perigoso.

Sariah gemeu, os dedos se enterrando nos cabelos dele quando a onda de prazer começou a construir-se dentro dela. Kael a segurou mais firme, os movimentos ritmados se tornando mais intensos, até que o clímax os envolveu como uma tempestade incontrolável.

Ela se desfez nos braços dele, e Kael a seguiu logo depois, seu gemido rouco se perdendo no pescoço dela.

Por longos minutos, nenhum dos dois se moveu. Apenas permaneceram ali, abraçados, respirando um ao outro, sentindo seus corações batendo em uníssono.

Finalmente, Kael afastou os cabelos molhados de Sariah e pressionou um beijo suave em sua testa.

— Você é minha, Sariah.

Ela ergueu o rosto para encará-lo, os olhos brilhando com algo que ele ainda não sabia nomear.

— E você é meu, Kael.

Ele não discutiu.

Porque, no fundo, sabia que era verdade.

E isso era mais assustador do que qualquer guerra que já havia enfrentado.

-

Ainda no banho

O vapor do banho ainda envolvia o quarto quando Kael levou Sariah nos braços para a cama. Ele a deitou com cuidado, como se fosse a coisa mais preciosa que já tocara. Seu olhar deslizava pelo corpo dela, memorizando cada curva, cada arrepio que provocava com os dedos.

Sariah tentou se mover, mas ele segurou seus pulsos contra os lençóis, inclinando-se sobre ela.

— Ainda não terminamos, princesa.

A voz dele era rouca, carregada de promessas sombrias e irresistíveis.

O corpo dela se incendiou sob aquele olhar predador. Kael deslizou a boca pelo seu pescoço, descendo lentamente. Seus lábios eram quentes contra sua pele, e sua língua traçava caminhos de fogo, deixando-a ofegante.

Quando chegou aos seus seios, tomou-os com a boca, sugando-a com intensidade e desejo bruto. Sariah arqueou as costas, um gemido escapando de seus lábios. Suas unhas cravaram-se nos ombros dele, desesperadas pelo prazer crescente que a consumia.

Kael sorriu contra sua pele, os olhos predatórios fixos nos dela.

— Quero ouvir você, minha Sariah. Quero sentir seu corpo vibrar por mim.

Ela mordeu o lábio inferior, o peito subindo e descendo com a respiração acelerada. Ele continuou explorando seu corpo, beijando cada pedaço dela, descendo perigosamente até seu ventre.

Sariah tentou fechar as coxas, tímida, mas Kael segurou seus joelhos, separando suas pernas com facilidade.

— Não fuja de mim. Você é minha. Apenas minha.

O coração dela martelava no peito quando ele a tocou com os lábios onde ninguém jamais havia tocado antes. O prazer a fez arquear-se na cama, os gemidos ficando mais altos, mais desesperados.

Kael a levou ao limite, sem pressa, saboreando cada reação. E quando Sariah finalmente explodiu de prazer sob sua língua, ele subiu pelo seu corpo novamente, selando seus lábios em um beijo profundo e faminto.

Mas ele ainda queria mais.

— Sente-se em mim. — Sua voz era um comando, um desafio.

Ela hesitou por um instante, e Kael sorriu, puxando-a para cima dele.

— Quero que me domine, Sariah. Quero que tome para si o que é seu.

Seu rosto corou, mas o desejo nos olhos dele fez com que reunisse coragem. Ela se moveu lentamente, deixando-se afundar nele, sentindo cada centímetro, cada pulsação.

Os olhos de Kael escureceram de puro desejo, as mãos firmes na cintura dela, guiando seus movimentos.

— Isso, princesa. Assim…

Sariah jogou a cabeça para trás, movendo-se sobre ele, dominando o momento. Kael cravou os dedos em sua pele, os gemidos entrecortados se misturando no quarto.

O clímax veio como uma onda violenta, arrastando-os juntos, sem piedade.

Ela caiu sobre o peito dele, ofegante, enquanto Kael a abraçava forte, seus corações batendo descompassados.

Por longos minutos, ficaram assim, corpos entrelaçados, almas misturadas.

Até que Kael virou o rosto para ela e murmurou contra seus cabelos:

— Agora sim, terminamos.

Mas Sariah sabia que, com ele, nunca haveria um fim.

Só recomeços.

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