Capítulo 20

Merida Sana

Todos olham para mim surpresos e a Layla cai no chão. Eu nem empurrei com tanta força.

Ela dá um grito de dor, chamando a atenção de todos para ela. A Raissa e a Nádia vão depressa em sua direção tentando analisar o seu estado.

— O que você fez? - A Raissa grita. — Chamem um médico. - Alguém que eu não percebe quem era, sai a correr. Muito provável que seja para chamar o médico.

— Está doendo muito. - Ela diz enquanto chora.

— Me desculpa. Não foi a minha intenção. - Falo indo na sua direção para a ajudar.

— Some daqui. Eu não quero saber das suas desculpas e nem tente tocar em mim sua desgraçada. - O trio me olha com ódio e sinto vergonha por isto.

— Você. - O Kalil diz ao apontar para a Gia que nesse momento chora muito. — Desaparece daqui. Se eu ti vir de novo serás morta. Tens apenas vinte minutos para pegar as suas coisas e sair deste palácio.

Ela levanta do chão com muita dificuldade, olha para mim com se estivesse a se desculpar e vai embora.

Com a ajuda da Nádia, a Layla se levanta e apoiada nela seguem até o quarto.

O Kalil apenas olha para mim por um instante e não fala nada. Depois vai embora e todos fazem o mesmo.

Minutos depois, enquanto vou em direção ao meu quarto vejo um médico e fico preocupada.

Acho que eu perdi a noção da minha força, pois na minha cabeça eu nem usei tanta. Mais a Layla se machucou e isso é um fato que não posso contestar.

Entro no meu quarto e me deito sob a cama frustada. A Delila entra logo em seguida e senta ao meu lado.

— Me fala Delila, o que acabou de acontecer?

‐ Ainda eu não consigo acreditar.

— Melhor se acostumar, porque eu já vi coisa pior. As aias ou qualquer funcionário já foram punidos severamente por coisas insignificantes. Então imagina esta situação que também põe em causa a segurança de todos, principalmente do emir?

— Mesmo assim. São funcionários do palácio e merecem respeito e eles cometem erros como qualquer pessoa. - A Delila ia falar, mais foi interrompida pela porta sendo aberta.

— Sai Delila. - O Kalil fala sério e me olha atento.

A Delila sai sem falar nada e o Kalil fecha a porta e a tranca. Permaneço do mesmo modo da cama e ele apenas olha para mim sem falar nada.

Minutos se passam e nada dele falar. Perco a paciência e começo a ficar encomodada com esta atitude estranha dele. Resolvo levantar da cama e fico de pé a sua frente.

— Qual é o problema? - Pergunto para ele seria e cruzo os braços aguardando a sua resposta.

— Apenas estou a avaliar a situação. Deixarei está situação passar somente desta vez, já que se esforçou com o jantar. - Fala me olhando serio e com uma cara estranha.

— E agora eu me arrependo. Finalmente vejo onde estou medida. São todos um bando de loucos que pensam que têm direitos sobre a vida de alguém. - O Kalil salvou a vida da minha irmã e sempre serei grata a ele por isso, mais eu só me sinto pressa aqui por causa disso. Decidi dar uma chance a ele e a vida aqui, mais depois de hoje eu não sei mais o que fazer.

— Cuidados com as palavras Merida. A minha paciência tem limite e eu sou o seu marido, então exigo respeito e obediência.

— Eu não me importo com isso. Porquê que não impediu a Layla de bater na Gia? Você só ficou a observar, assim como todos como se isso fosse algo normal.

— Eu faria isso porquê? Eu estava a pensar num castigo pior para aquela aia e sorte dela que a Layla me interrompeu. Deixá-la sair daqui sem uma punição de verdade foi um grande ato de benevolência da minha parte. Então me agradeça por isto em vez de reclamar.

— Que loucura. - Falo sem acreditar. — Não é possível que você está de acordo com esta atitude. ‐ Ele vem na minha direção me pegando de surpresa. Segura suas duas mãos no meu pulso com força.

— Eu sou o grande emir de Catar, lider do meu povo e dono deste palácio. Não posso permitir que alguém que cometa uma atitude como esta saia impune, por mais infantil ou insignificante que seja para ti. Tenho inimigos por toda parte, que na primeira oportunidade dariam um fim na minha vida e eu não vou ser manso com ninguém Merida.

— Me solta. Eu não quero ouvir as suas desculpas. Isso não justifica nada.

— Pois bem, eu não quero mais ouvir nada sobre este assunto. - Ele me solta. — Tira a roupa.

— O quê? - Falo sem acreditar no que eu acabei de ouvir. Como ele pode pensar nisso após o que acabou de acontecer? Além de que uma das suas esposas está sendo atendida por um médico neste momento.

— Não se faça de desentendida. Apenas obedeça. - O encaro, mais a sua expressão não muda e eu resolvo obedece-lo.

Retiro a roupa hesitando e olho para o Kalil que tira toda a sua roupa de uma vez e me empurra para cama sem falar nada. Ele sobe em cima de mim e começa a beijar todo o meu corpo. No começo eu não correspondo a ele, mais o meu corpo me trai novamente e acabo cedendo ao seu toque.

Sem muita enrolação, ele apenas se posiciona na minha entrada e me penetra sem nenhuma delicadeza. Dou um gemido de dor, que pouco tempo depois é substituído por gemidos de prazer.

Após algum tempo o Kalil termina e deita cansado sobre mim. Ele me dá um beijo na testa, se deita ao meu lado e segura firme a minha cintura.

Sinto que ele já dormiu e eu paro para refletir sobre a minha vida. Eu planeei cada detalhe da minha vida há alguns anos atrás, me esforcei tanto e agora estou deitada aqui ao lado de um homem que eu mal conheço e ainda por cima ele é louco.

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Comments

Dalva Lahm

Dalva Lahm

autoura :põe .mais rebeldia,mais sal na Protagonista ,,,kkk para enlouquecer de vez o sheik 😁🤣🤣🤣

2025-04-05

3

Emily Costa

Emily Costa

/Heart/

2025-03-30

1

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