Merida Sana
Volto pelo mesmo caminho que entrei aqui e dois homens param na minha frente.
— Olá, gata. Quer me dar a honra de dançar comigo? - Por algum motivo lembro do que o Saphir falou e ignoro eles.
— Não, ela vai dançar comigo. - O outro fala e eles entram numa discussão. Aproveito a situação a saio a correr.
Antes de eu ir até o corredor, um deles aparece novamente na minha frente.
— Onde pensa que vai? Eu falei para você dançar comigo. - Ele fala nada educado e com um tom autoritário. O homem na minha frente é alto e moreno. Usa um traje tradicional e me olha de uma forma que me deixa muito encomodada. Parece até que aos seus olhos eu seja apenas um objeto ou algo assim.
— Não, obrigado senhor. Eu estou com muita pressa. - Falo dando um passo para a outra direção e ele insiste.
— Deixa disso e vem comigo senhorita. - Ele estende a sua mão na minha direção, mais eu não a pego e vejo a sua feição no rosto tentando se controlar para não explodir na minha frente.
Ele dá passos novamente até mim, mais por algum motivo ele para, como se tivesse visto alguma coisa atrás de mim que o assustou e depois olha para mim com uma certa surpresa.
— Quer me matar sua louca? - Fala e não entendo nada. — A senhora deveria ter falado quem é logo do início.
Ele diz zangado e vai embora a correr e eu olho para trás e não vejo nada que o pode ter assustado. E que história será essa de eu não ter falado quem eu sou?
Esse lugar é muito estranho e as pessoas aqui estão a agir de forma muito esquisita. Eu quero ir para casa o mais depressa possível.
Chego perto do elevador normal e ele tem uma placa que diz que está fora de serviço. Então pondero usar o elevador VIP. Como funcionária daqui eu não tenho permissão para o usar e da outra vez só entrei porque o homem pediu para eu o seguir dado a situação e eu vi a senha que ele colocou no mesmo, pois ele não tinha o cartão de acesso. E descer as escadas ia demorar uma eternidade, então decido o usar.
Entro no elevador e aperto o botão. Estava tudo normal, até ele parar e tudo na minha volta ficar escuro. Fiquei muito assustada e com medo.
Já me arrependo de não ter ido pelas escadas. Ia demorar, mais pelo menos eu não estaria pressa aqui dentro.
Eu tentei apertar nos botões, mais nada funciona. Pego o meu telemóvel para ligar a minha mãe, mais está sem sinal. Acho tudo isso muito estranho.
Começo a entrar em pânico, porque eu detesto estar em lugares pequenos e escuro. Ando de um lado para o outro, enquanto aguardo tudo voltar ao normal. Minutos já se passaram e penso em gritar, mais acho que ninguém ia ouvir. Tento mesmo assim, bate várias vezes no elevador e nada.
Eu desisto e sento-me no chão encolhida, resolvo esperar apreensiva.
Já se passou 20 minutos e eu verifico o telemóvel a toda a hora na esperança de ter algum sinal e de repente as luzes voltam e o elevador parece voltar ao normal. Depois de hoje, acho que nunca mais vou usar um desses.
Fico em pé e limpo as lágrimas que eu nem percebi antes e espero ansiosa para a porta abrir e eu sair a correr daqui. Depois deste susto, eu nem vou voltar para trabalhar amanhã, vou inventar qualquer desculpa para a minha chefe.
Eu notei que o elevador já passou do andar onde eu ia sair e agora ele está indo para o subsolo. Eu também nunca estive lá, por ser restrito a apenas os funcionários da área VIP.
Não sei porquê que isso está a acontecer comigo, seguro em minha bolsa com força e o elevador se abri e eu não me mexo. Fico a pensar em tudo o que aconteceu hoje e a situação é realmente estranha e minha mente está em modo de alerta.
Aguardo um pouco, a espera do mesmo voltar a fechar e nada. Aperto os botões, mais não há nenhuma resposta.
Decido sair do elevador, pois ele claramente está com problemas e eu não quero estar aqui dentro se ele resolver falhar de novo e eu não quero morrer dentro do elevador onde eu trabalho.
Vou a passos lentos, enquanto observo tudo ao meu redor. Aqui parece ser um estacionamento de carros de luxos.
O lugar está pouco iluminado e admiro com cuidado cada carro que vejo na minha frente.
Eu sinto um arrepio na minha nuca e saio a correr após ver um homem a correr atrás de mim. Ele tinha alguma coisa na sua mão e usava um fato de segurança e eu corro o mais rápido que eu puder, sem saber para onde eu estou a ir.
Não conheço este lugar e mais a frente, avisto mais três segurança e eu ia pedir ajuda. Mais pela expressão no rosto de cada um eu diria que estão com aquele que me persegui e eu não entendo o motivo. Eles também veem na minha direção, me obrigando a ir para uma outra.
Me vi encurralada por eles e pelos carros, mais contínuo a correr. Até ser surpreendida por uma dor em meu braço direito.
Olho para ele com mais atenção, enquanto sinto o meu corpo todo dormente e fraco e vejo que era uma seringa e os homens que me perseguiam ficaram parados a espera de eu desmaiar. Um outro homem apareceu atrás de mim e deve ter sido ele quem fez isso.
Caio no chão e com muita dificuldade, tiro a seringa do meu braço. Mais mesmo assim, não consigo me manter de pé e o meu corpo esta muito pesado que mal aguenta o meu peso com o meu braço esquerdo.
Os meus olhos ficam pesados e escuto eles falarem algo antes de eu cair no sono.
— Missão cumprida chefe. Ela já vai ser levada até o senhor.
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Atualizado até capítulo 41
Comments
Leny Soares
Nossa! Atualizada logo autora. Eu estou amando a sua história, espero que vai ter cena hot, porque eu adoro /Kiss//Heart//Rose/
2025-03-21
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