Não resisto a ele

No caminho para as montanhas, ele parou em uma pequena loja à beira da estrada e voltou com um par de tênis para mim.

– Aqui, bela, coloca isso. Vai precisar.

Eu ri enquanto calçava os tênis e notei que ele também trocava os próprios sapatos por algo mais confortável.

– Vamos mesmo subir lá em cima? – perguntei, olhando para as montanhas imponentes à nossa frente.

Ele sorriu com aquela confiança natural que só ele tinha.

– Sim, bela. Você vai adorar a vista. Confie em mim.

A subida foi cansativa, mas revigorante. O ar fresco das montanhas e o som da natureza ao nosso redor faziam tudo parecer mágico. Quando finalmente chegamos ao topo, a vista me deixou sem palavras. O céu parecia mais próximo, pintado com tons de azul e dourado, e a cidade de Nápoles se estendia lá embaixo, emoldurada pelo mar.

Sentei-me ao lado dele, e por um momento ficamos em silêncio, admirando a paisagem. Ele olhou para o céu por alguns instantes antes de virar o rosto para mim. Seus olhos brilhavam com algo que eu não conseguia decifrar completamente.

– Você é muito linda.

Sorri, tentando esconder o nervosismo que aquelas palavras provocaram em mim.

– Você também.

Ele se inclinou e me beijou, e foi como se o tempo parasse. O vento soprou suavemente, mas eu mal sentia. Era só ele e eu naquele momento. Beijamo-nos por horas, como se nada mais no mundo importasse.

Em um dado momento, sentindo meu coração bater mais rápido, me sentei em seu colo, e ele me envolveu com seus braços fortes. Seus lábios procuravam os meus com uma intensidade que me fazia perder o fôlego, e eu sabia que não podia resistir a ele. Vittorio era como um imã, e eu estava completamente atraída por sua força e sua paixão.

Ali, no topo da montanha, eu me senti livre, como se aquele momento fosse um segredo compartilhado apenas entre nós e o céu infinito acima.

Eu não estava mais me importando se ele deixou de me responder ou não, precisava aproveitar aquele momento e aquele homem gostoso que eu estava sentada em cima dele. meus cabelos voavam ao vento enquanto eu alisava seus braços e descia meus lábios beijando seu pescoço, sua mão ia até minhas costas e ele foi desamarrando meu vestido fazendo ele descer sozinho sobre meu corpo, ele foi descendo seus lábios sobre meus ombros e passando sua barba curta sobre minha pele me fazendo me arrepiar inteira. Eu inclinei minha cabeça para cima e alisei seus cabelos negros, ele falava palavras em italiano que me deixava mais excitada ainda.

–Você é muito bela, minha bela. –Ele disse com sua voz rouca e baixa.

Ele tirou sua camisa esportiva enquanto continuava a me beijar. Foi passando suas mãos em volta dos meus seios e depois os beijava delicadamente. O vento do alto da montanha só contribuía para deixar o clima mais intenso.

–Me beije por inteira.

Ele beijava minha barriga e passava sua língua vagarosamente enquanto deixava seus lábios suaves descerem mais ainda para baixo aonde me chupava com força me deixando cada vez mais excitada e queimando tudo por dentro. Descendo meu corpo para baixo ele deitou sobre mim abaixando completamente meu vestido, ele desceu suas calças e disse quero sentir você. Abriu o zíper de sua calça, e penetrou dentro de mim, me fazendo soltar um gemido alto que até os pássaros se assustaram. Enquanto ele fazia movimentos e controlava meu corpo eu bagunçava seus cabelos e os puxava, arranhava seus braços com minha sungas e as cravava sobre a pele dele. Eu abrir meus olhos e ele olhava para mim sorrindo e ainda fazendo movimentos, apertando meus seios e eu completamente rendida a ele. Depois ele me puxou de volta para ele me fazendo me sentar novamente.

Depois de estarmos completamente sem roupa na montanha e ofegantes.

Ele se sentou ao meu lado, apoiando as mãos no chão, e olhou para mim com aquele sorriso despreocupado de sempre.

— Que vista, bela. Do céu... e do seu corpo.

Corei na hora e soltei uma risada nervosa enquanto começava a vestir minhas roupas.

— Você é louco!

Ele arqueou as sobrancelhas, fingindo-se de ofendido, e deu uma risada baixa, pegando um cigarro no bolso e acendendo com calma.

— Eu? Só eu? Você também, safadinha. Não joga tudo em mim.

Olhei para ele com um misto de indignação e diversão, mas não consegui conter o riso. Ele tinha esse jeito único de me deixar sem palavras.

— Vittorio, você é impossível. — disse, tentando parecer séria enquanto ajustava minha roupa.

Ele deu uma longa tragada no cigarro, soltou a fumaça para o lado e, com aquele olhar intenso, disse:

— Impossível? Talvez. Mas impossível de resistir, bela, e você sabe disso.

Rolei os olhos, mas no fundo, ele tinha razão.

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