Naquela manhã, o sol invadia suavemente o quarto do hospital, prometendo um dia mais tranquilo. Theo estava sentado na beira da cama, vestindo uma camisa simples e calça preta, enquanto Sara arrumava a mochila com os pertences dele. O semblante dela era leve, mas os olhos ainda carregavam vestígios de preocupação.
Marta havia passado cedo para ver o filho e já tinha voltado para casa, cuidando dos preparativos para recebê-lo. Ela queria garantir que tudo estivesse perfeito para a recuperação dele.
Theo observava Sara em silêncio. Cada movimento dela parecia calculado e cuidadoso, como se ela tivesse medo de que ele se machucasse novamente. Um sorriso suave apareceu em seus lábios.
— "Sara, você não precisa se preocupar tanto. Já estou bem."
Ela parou por um instante e olhou para ele, os olhos refletindo a intensidade de seus sentimentos.
— "Eu sei, mas não consigo evitar. Ver você naquela condição foi um dos piores momentos da minha vida."
Ele estendeu a mão para ela, puxando-a para se sentar ao seu lado na cama. Seus dedos acariciaram o rosto dela com carinho.
— "Eu prometo que vou me cuidar. Não quero te preocupar assim de novo."
Ela assentiu, sentindo o peso daquela promessa. Theo inclinou-se e beijou sua testa com ternura.
Logo em seguida, o médico entrou no quarto com um sorriso cordial.
— "Pronto para ir para casa, Theo?"
— "Mais do que pronto," Theo respondeu com determinação.
O médico fez uma breve explicação sobre os cuidados que ele deveria ter e a importância de repousar nos próximos dias. Sara prestava atenção em cada detalhe, anotando mentalmente tudo o que precisava ser feito.
Depois de assinar os papéis da alta, Theo se levantou com a ajuda de Sara. Embora quisesse demonstrar força, ele ainda sentia algumas dores, mas a presença dela ao seu lado o fortalecia.
Enquanto caminhavam pelo corredor em direção à saída, os seguranças estavam posicionados discretamente, garantindo que tudo estivesse sob controle. Ao saírem pela porta do hospital, o vento fresco os envolveu, trazendo uma sensação de liberdade e renovação.
Sara olhou para Theo e sorriu.
— "Vamos para casa."
Theo apertou a mão dela com firmeza.
— "Vamos."
Naquele momento, não era apenas a ideia de voltar para casa que o confortava, mas a certeza de que Sara estaria com ele em cada passo do caminho.
Quando o carro finalmente parou diante da mansão, Theo respirou fundo, sentindo uma mistura de alívio e determinação. Sara saiu primeiro, sempre atenta a cada movimento dele. Mesmo que quisesse ajudar, ela sabia que a força e a firmeza eram características que Theo prezava.
Assim que entraram no grande hall, Theo olhou para um dos seguranças de confiança e ordenou:
— "Chame todos os homens que participaram da missão naquela noite. Quero vê-los aqui imediatamente."
O segurança assentiu e se afastou para cumprir a ordem. Sara observava Theo, sentindo uma onda de admiração por sua liderança e respeito por aqueles que o serviam. Ele não era apenas um líder rígido; ele valorizava cada pessoa que o seguia.
Poucos minutos depois, os seguranças estavam reunidos na sala principal. Alguns ainda tinham ferimentos visíveis, outros carregavam a expressão de quem estivera no limite, mas todos estavam firmes e leais como sempre. Theo se colocou diante deles, o olhar firme e a voz carregada de gratidão.
— "Vocês arriscaram suas vidas por mim naquela noite. Se não fosse pela coragem e pela rapidez de cada um de vocês, eu não estaria aqui hoje." Ele fez uma pausa, os olhos percorrendo cada rosto. "Lealdade não é algo que se impõe, é algo que se conquista, e vocês provaram que a confiança que tenho em cada um é mais do que merecida."
Um silêncio respeitoso se instalou na sala. Alguns dos homens baixaram a cabeça, outros mantiveram o olhar fixo em Theo, tocados por suas palavras.
— "A partir de hoje, saibam que vocês têm não apenas o meu respeito, mas a minha eterna gratidão. Se algum de vocês precisar de algo, estarei aqui para retribuir a lealdade que demonstraram."
Theo se aproximou de cada um, apertando as mãos firmemente e olhando nos olhos de cada segurança. Sara, ao lado, sentia o coração aquecido por testemunhar aquele momento de humildade e reconhecimento. Ela sabia que era por isso que Theo era tão respeitado — não apenas pelo poder que detinha, mas pela humanidade que ainda mantinha.
Após agradecer pessoalmente a todos, Theo os dispensou para descansarem. Assim que a sala ficou vazia, ele se virou para Sara, exausto, mas com um olhar sereno.
— "Agora sim, podemos começar de novo."
Sara sorriu suavemente e segurou sua mão.
— "Você já começou, Theo. E eu estarei ao seu lado em cada passo daqui em diante."
Ele a puxou para um abraço apertado, finalmente sentindo que, apesar dos desafios, tudo estava onde deveria estar.
Sara apoiou o braço de Theo em seu ombro enquanto o ajudava a subir as escadas lentamente. Ele estava recuperado, mas o esforço ainda causava dor, e ela não queria arriscar. Assim que chegaram ao quarto, ela o ajudou a se sentar na cama, preocupada com seu bem-estar.
— “Pronto, agora descanse,” ela disse com suavidade.
Theo, em vez de se deitar, segurou sua mão e a puxou para mais perto. Ele envolveu sua cintura com os braços fortes, colando seu corpo ao dela. Seus olhos escuros brilhavam com desejo e uma ponta de frustração.
— “Não quero que você vá,” ele sussurrou, aproximando seus lábios dos dela e roubando um beijo cheio de paixão e saudade.
As mãos de Theo começaram a percorrer as curvas de Sara, apertando-a com firmeza. Ela sentiu um calor subir pelo corpo, enquanto os lábios dele exploravam os dela com fervor. Logo, sentiu o volume evidente em sua roupa pressionando contra ela, uma resposta clara do quanto ele a desejava.
Sara se afastou suavemente, tocando o rosto dele com ternura.
— “Theo, você precisa repousar. Ainda está se recuperando.”
Ele bufou, os olhos fechados em frustração, e encostou a testa na dela.
— “Mas eu sinto tanto a sua falta…”
Ela sorriu com carinho, acariciando os cabelos dele.
— “Eu também sinto sua falta. Mais do que você imagina. Mas quero você forte e saudável.”
Theo suspirou e assentiu, reconhecendo a preocupação dela. Ele a puxou novamente para um abraço apertado, respirando o perfume que tanto o acalmava.
— “Você é a única coisa que faz tudo valer a pena, Sara.”
Ela beijou sua testa e sorriu.
— “E sempre estarei aqui. Agora descanse. Prometo que não vou a lugar nenhum.”
Com relutância, ele finalmente se acomodou na cama. Sara puxou a coberta sobre ele, garantindo que estivesse confortável. Quando ela se virou para sair, Theo segurou sua mão novamente.
— “Fica comigo até eu pegar no sono?”
— “Sempre,” ela respondeu, sentando-se ao lado dele e entrelaçando seus dedos aos dele.
Enquanto os olhos de Theo se fechavam lentamente, Sara sabia que aquele momento era apenas mais uma prova do quanto estavam crescendo juntos — e de como o amor deles era forte o suficiente para superar qualquer obstáculo.
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Atualizado até capítulo 43
Comments
Euridice Neta
Que bom que ele exta em casa agora é incestigR pra saber quem são os autores do atentado sofrido por ele...
2025-03-25
4
Rosa Pinto
e como ficou a empresa da Sara 🤔🤔
2025-03-30
1
leyde
tem traidor viu fio
2025-03-21
1