Emmanuel Lopez
Deixei Joarah no quarto, fechando a porta suavemente atrás de mim. A caminhada de volta pelo corredor estava envolta em um silêncio pesado. As palavras que eu tinha dito a ela ainda ecoavam na minha mente. Não vou tocar em você. Era necessário deixar isso claro, mas a expressão no rosto dela quando ouviu minhas palavras... havia uma mistura de alívio e tristeza que não consegui ignorar.
Caminhei até o quarto do Antony. A porta estava entreaberta, e eu pude vê-lo deitado na cama, segurando seu ursinho de pelúcia. Entrei no quarto silenciosamente, e ele levantou a cabeça ao me ver.
— Papá! — disse ele, com um sorriso largo no rosto.
Sentei-me ao lado dele na cama, puxando o cobertor até seus ombros.
— Está na hora de dormir, filho. — disse, com um sorriso.
Antony se mexeu um pouco, acomodando-se melhor. Seus olhos brilhavam de felicidade, e ele me deu um abraço apertado.
— Papá, eu te amo — sussurrou. — Obrigado por trazer a mamá de volta.
Meu coração apertou ao ouvir isso. A inocência de Antony era tocante, e ver sua alegria era um lembrete do motivo pelo qual eu estava fazendo tudo isso. Retribuí o abraço, sentindo a sinceridade em suas palavras.
— Eu também te amo, filho — respondi, com a voz suave. — Sempre vou fazer o possível para te ver feliz.
Ele sorriu, aconchegando-se mais no cobertor. Passei a mão pelo seu cabelo, sentindo a suavidade e o calor do momento.
— Papá, você acha que a mamá vai ficar para sempre?
Senti um nó na garganta. Era uma pergunta difícil, e não queria dar falsas esperanças, mas também não queria apagar a felicidade que ele estava sentindo.
— Vamos fazer o nosso melhor para que ela fique, Antony. Todos nós queremos isso.
Ele assentiu, parecendo satisfeito com minha resposta. Fechei os olhos por um momento, absorvendo a simplicidade e a pureza do amor de Antony. Ele era a razão pela qual tudo valia a pena.
— Agora, durma bem, campeão. Amanhã é um novo dia.
Ele fechou os olhos, ainda segurando meu braço. Fiquei ali por mais alguns minutos, ouvindo sua respiração se tornar mais lenta e profunda enquanto adormecia. Levantei-me cuidadosamente, certificando-me de que ele estava bem coberto antes de sair do quarto.
Caminhei de volta pelo corredor, refletindo sobre o dia e sobre o futuro que estava tentando construir. As coisas não seriam fáceis, mas a alegria de Antony me dava forças. Sabia que havia muito trabalho pela frente, mas estava determinado a fazer isso dar certo.
Finalmente, fui para o quarto de visitas, sentindo o peso do dia em meus ombros. Deitei-me na cama, fechando os olhos e permitindo que o cansaço me dominasse. A imagem do sorriso de Antony permaneceu em minha mente, um lembrete constante do porquê de tudo isso. Com um suspiro profundo, deixei o sono me levar, determinado a enfrentar os desafios de amanhã com a mesma resolução.
Continua...
Joarah González
O som insistente do celular me tirou do sono profundo. Pisquei os olhos, tentando me situar. As cortinas pesadas bloqueavam a luz do sol, mas ainda assim podia perceber que já era dia. O toque do celular continuava, cortando o silêncio do quarto luxuoso onde eu estava. Estendi a mão para a mesinha de cabeceira e peguei o aparelho.
continua...
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Atualizado até capítulo 53
Comments
Rhee Silva
acho lindo esse apego de pai e filho ! penso que eu tive o amor do meu pai eu era a menina dos olhos dele e apesar de já ser falecido a mais de trinta anos eu ainda sinto o amor do meu pai
2025-03-14
5
Marli Batista
Quem sera 🤔🤔🤔🤔🤔
2025-01-09
2