Max, consumido pelo desejo que sentia por Alice, a penetrou devagar, saboreando cada instante, cada sensação, enquanto seu corpo respondia intensamente ao dela. As pernas dela ainda firmemente entrelaçadas em sua cintura, os corpos colados embaixo da água, criavam uma conexão ainda mais profunda entre os dois. Ele podia sentir os dedos dela apertando suas costas, os gemidos escapando enquanto ele a movia com mais rapidez.
Cada movimento fazia Alice gemer baixinho contra o pescoço de Max, seus lábios roçando a pele dele, fazendo o calor entre eles crescer ainda mais. Max, tomado pela intensidade do momento, acelerou os movimentos, levando Alice ao limite. O som dos gemidos dela, misturado ao som das ondas ao redor, aumentava ainda mais o desejo de ambos.
Max beijava seu pescoço com fervor, sentindo o corpo de Alice tremer em resposta a cada estocada. O prazer parecia correr por suas veias, e ele mal conseguia acreditar no quanto estava envolvido naquele momento, entregue totalmente a ela.
Alice, por sua vez, segurava-se nele com mais força, o corpo vibrando com cada movimento dele, sentindo o prazer tomar conta de si. A intensidade do momento era tanta que os dois pareciam em sintonia, movendo-se juntos, como se fossem um só.
O mar os cercava, refrescante e ao mesmo tempo incapaz de apagar o fogo que crescia entre eles. Alice soltou um gemido mais alto, e Max soube que ela estava próxima de alcançar o clímax novamente, o que o fez aumentar ainda mais o ritmo, até que ambos se perderam na onda de prazer que os atingiu, de forma avassaladora.
Eles ficaram ali, agarrados um ao outro, ofegantes, enquanto o mar continuava a balançar suavemente ao redor deles. Max encostou a testa na dela, respirando fundo, ainda tentando se recompor da intensidade daquele momento.
— Alice… — sussurrou ele, sem palavras para descrever o que sentia.
Alice o olhou com um sorriso satisfeito e sussurrou de volta: — Isso foi… perfeito.
Max sorriu, ainda envolvido no momento, sentindo que a conexão entre eles havia ficado ainda mais forte.
Max a olhou profundamente nos olhos, ainda ofegante, e com um sorriso misturado a uma expressão de surpresa, sussurrou:
— O que você está fazendo comigo, Alice? Eu nunca perdi o controle assim...
Ele passou a mão suavemente pelo rosto dela, como se estivesse tentando entender o que o fazia se entregar tanto ao seu lado. A intensidade entre eles era diferente de tudo o que ele já havia experimentado. Max sempre fora um homem de controle, de limites bem estabelecidos, mas com Alice, tudo parecia escapar de suas mãos.
Alice sorriu, satisfeita com o efeito que causava nele. Ela tocou o rosto dele com carinho, seus dedos deslizando pela barba malfeita, e respondeu suavemente:
— Talvez eu esteja te mostrando que nem sempre é preciso ter controle, Max... Às vezes, deixar-se levar é a melhor coisa.
Ela se aproximou mais, seus lábios roçando os dele, em um gesto provocante. Max sentiu o corpo reagir mais uma vez, mas ao mesmo tempo, havia algo mais profundo naquelas palavras. Ele sabia que, com Alice, não era apenas desejo físico. Era algo que o fazia questionar seu jeito de ser, algo que o estava levando a sentimentos que ele não conseguia mais ignorar.
— Você me faz sentir coisas que eu nem sabia que podia sentir... — Max confessou, com a voz rouca, ainda mantendo o olhar fixo nos olhos dela. — E isso me assusta, mas ao mesmo tempo, eu não consigo ficar longe de você.
Alice sorriu de forma carinhosa, como se compreendesse a luta interna dele. Ela passou os braços ao redor do pescoço de Max e o beijou suavemente.
— Não precisa ter medo, Max. Eu confio em você... E você pode confiar em mim.
Aquelas palavras pareciam atravessar as barreiras que Max havia erguido por tanto tempo. Ele sabia que algo estava mudando dentro dele, e Alice era o motivo disso. Ela o desafiava, o provocava, mas também o fazia sentir coisas que ele jamais imaginou que sentiria novamente.
— Eu só preciso de você ao meu lado, Max — Alice sussurrou contra seus lábios. — Isso é tudo o que importa.
E naquele momento, Max percebeu que, por mais que tivesse lutado contra seus sentimentos, já estava completamente envolvido por Alice.
Depois daquele momento intenso no mar, Max e Alice decidiram voltar para a cabana. O silêncio entre eles era confortável, mas cheio de significado. Max se sentia mais calmo, ainda absorvendo o que havia acontecido, enquanto Alice, com um sorriso satisfeito nos lábios, parecia pronta para qualquer coisa.
Ao chegarem à cabana, Max colocou a mão na cintura de Alice e disse suavemente:
— Vamos tomar um café rápido. Ainda precisamos explorar essa ilha. Temos que garantir que tudo está seguro.
Alice concordou com um aceno e entrou na cabana, deixando Max atrás de si por um momento. Ele ainda a observava, admirando a maneira leve com que ela caminhava, como se aquela manhã tivesse mudado algo entre eles. Havia uma conexão mais forte agora, algo que ele não poderia mais negar.
Dentro da cabana, Alice foi até a pequena cozinha improvisada e começou a preparar o café. Max a ajudou, e em poucos minutos eles estavam sentados à mesa, tomando a bebida quente em silêncio. Max, sempre focado, olhava pela janela, atento ao que poderia estar lá fora, sua mente já voltada para a missão de proteger Alice.
— Para onde vamos primeiro? — perguntou Alice, quebrando o silêncio, enquanto tomava um gole de café.
— Vamos explorar o perímetro ao redor da cabana, verificar se há algum lugar seguro onde possamos nos abrigar caso seja necessário. Não podemos arriscar — Max respondeu, com o tom firme de sempre, mas havia uma suavidade no olhar que Alice percebeu.
Ela sorriu, balançando a cabeça. — Você leva isso muito a sério, hein? Mas tudo bem, eu confio em você.
Max a olhou com um sorriso discreto. — É o meu trabalho. E, além disso, eu me importo com você, Alice. Não vou permitir que nada aconteça.
Alice sentiu o coração aquecer com aquelas palavras. Max estava relaxando aos poucos, e ela sabia que, por trás daquela fachada de segurança inabalável, havia um homem que se importava profundamente com ela.
Depois de terminarem o café, Max se levantou, pegou alguns equipamentos e se preparou para a exploração da ilha. Alice fez o mesmo, determinada a não ficar para trás.
— Vamos nessa? — ela perguntou, já pronta para seguir Max.
Ele a olhou de cima a baixo, verificando se ela estava equipada corretamente, e assentiu.
— Vamos. Fique perto de mim o tempo todo — ele alertou, enquanto abria a porta da cabana.
E assim, os dois saíram, prontos para explorar a ilha. Max estava em alerta, mas ao mesmo tempo, uma parte de si aproveitava a companhia de Alice, mesmo que não quisesse admitir isso tão abertamente. Cada passo dado naquela ilha, cada momento compartilhado com ela, parecia aproximá-los ainda mais.
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Atualizado até capítulo 32
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Comments
M Lousdes Pedro
tomara que ele não abre a guarda fica sempre de olho..
2024-11-21
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