capítulo 11:A viagem

Os dias passaram rapidamente, como uma brisa apressada que levava embora qualquer chance de reconsideração Alice, apesar de sua resistência inicial, acabou aceitando a decisão dos pais com um misto de frustração e resignação, Max, por sua vez, observava à distância, sempre presente, mas mantendo sua postura profissional inabalável, embora seus pensamentos estivessem longe de serem tão calmos quanto aparentavam.

Finalmente, o dia da partida chegou Alice, de pé na entrada da mansão, olhou uma última vez para seus pais o presidente e a primeira-dama estavam com expressões tensas, tentando manter a compostura enquanto se despediam da filha,a mãe de Alice a abraçou forte, sussurrando no ouvido dela.

— Por favor, se cuida, meu amor,e confie no Max,ele vai te proteger, sempre.

Alice assentiu, sentindo o peso da situação finalmente se abater sobre ela,até aquele momento, tudo parecia um pesadelo distante, mas agora, enquanto se preparava para partir para uma ilha remota, onde ninguém os encontraria, a realidade a atingia em cheio Max, sempre ao seu lado, estava silencioso, observando cada movimento com uma atenção afiada, pronto para intervir se necessário.

— Eu vou, mãe,prometo — Alice respondeu com a voz embargada, mas tentando parecer forte.

O presidente deu um leve sorriso, caminhando até Max e estendendo a mão.

— Confio  Alice a você, Max,sei que vai cuidar da nossa filha como se fosse sua própria família.

Max apertou a mão dele firmemente, mantendo o olhar sério e confiante.

— O senhor tem minha palavra.

Com as despedidas feitas, Max e Alice seguiram para o carro que os levaria até o aeroporto,o trajeto foi silencioso, o peso da decisão ainda pairando no ar Alice olhava pela janela, vendo a cidade que deixava para trás, se perguntando quando  ou se  voltaria para casa,Max sentado ao lado dela, manteve os olhos atentos, embora seus pensamentos estivessem mais focados na complexidade daquela missão ele sabia que proteger Alice não seria apenas uma questão de segurança física, mas também emocional.

Chegaram ao aeroporto privado onde um pequeno jato já os aguardava a viagem era clandestina, e poucos sabiam para onde estavam indo a ideia de desaparecerem do mapa por tempo indeterminado era crucial para garantir a segurança de Alice.

Poucas horas depois, eles chegaram à ilha remota, cercada por águas cristalinas e florestas densas,o lugar parecia tirado de um sonho,isolado, intocado pela civilização, era o refúgio perfeito para se esconder de qualquer ameaça,no entanto, para Alice, não parecia um paraíso, mas uma prisão disfarçada.

Enquanto o helicóptero os deixava na praia deserta, o som das hélices desaparecendo ao longe, Max e Alice ficaram sozinhos o vento leve balançava os cabelos de Alice enquanto ela observava a vastidão da ilha.

— Então... é isso — disse Alice, quebrando o silêncio, olhando para Max, que estava a alguns passos dela.

Max caminhou até ela, seus olhos avaliando o perímetro, garantindo que o local era seguro.

— Sim, é isso.,aqui ninguém poderá nos encontrar pelo menos, não até que seja seguro para você voltar.

Ela suspirou, cruzando os braços,a ilha era deslumbrante, mas a beleza do local pouco importava diante da incerteza do que os próximos dias trariam Max, por outro lado, sabia que esse seria um teste de resistência para ambos,manter a segurança em um lugar tão remoto exigiria vigilância constante,mas o que ele não havia previsto era a crescente dificuldade de manter suas emoções sob controle ao passar tanto tempo ao lado de Alice, longe de qualquer distração.

Eles seguiram até uma pequena casa de madeira, construída especialmente para abrigá-los durante o tempo que precisariam ficar ali,não havia luxo, apenas o necessário para sobreviver com conforto básico Max carregava as malas e olhava ao redor, avaliando cada detalhe.

Alice entrou na casa logo atrás dele, observando o espaço,era simples, mas acolhedor no entanto, o silêncio pesava entre eles depois de alguns minutos arrumando suas coisas, Alice finalmente falou.

— Eu sei que isso é o certo, mas não posso evitar de me sentir... perdida.

Max parou o que estava fazendo, olhando para ela,dle sabia que Alice estava lutando com muitas emoções, e, por mais que quisesse ajudar, havia limites no que ele podia dizer. Ainda assim, ele tentou encontrar as palavras certas.

— Eu entendo como você se sente,mas estamos aqui por um motivo, Alice,a segurança vem primeiro quanto mais cedo a ameaça for neutralizada, mais cedo você poderá voltar para sua vida normal.

Ela assentiu, mas seus olhos ainda mostravam incerteza Max deu um passo mais perto, mantendo sua postura firme, mas com um leve toque de empatia na voz.

— E lembre-se de tudo o que te ensinei até agora,aqui mais do que nunca, você vai precisar estar atenta e preparada para qualquer coisa não subestime o que pode acontecer, mesmo em um lugar assim.

Alice respirou fundo, absorvendo suas palavras ela sabia que ele estava certo e embora a ideia de estar tão isolada fosse assustadora, a presença de Max ao seu lado era reconfortante, mesmo que ela não quisesse admitir.

Os dois se olharam em silêncio por um momento, como se ambos soubessem que aquela ilha, por mais bela e distante que fosse, não os protegeria das complexidades que surgiriam entre eles durante o tempo que passariam juntos.

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