capítulo 4: colocando em prática tudo que aprendeu

Alice assentiu, seus olhos fixos na porta que logo seria o próximo ponto de ataque,o treinamento com Max passou como um filme em sua mente: os exercícios de respiração para controlar o nervosismo, os movimentos calculados, a importância de observar os detalhes tudo o que ele havia ensinado agora era essencial para sobreviver.

Os passos ficaram mais próximos, e então o som inconfundível do trinco sendo forçado preencheu o ambiente Alice prendeu a respiração, esperando o momento certo o coração batia rápido, mas seus sentidos estavam em alerta máximo Max havia lhe ensinado a ouvir além do óbvio, a sentir a presença dos inimigos.

A porta dos fundos foi aberta com força, e dois homens entraram apressados, acreditando que Max e Alice estariam vulneráveis,Alice esperou, escondida atrás de uma estante Max fez um sinal discreto para ela: era a hora.

Ela emergiu do esconderijo rapidamente, e o primeiro tiro acertou o homem da frente no peito, fazendo-o cair imediatamente,o segundo se virou, surpreso, mas não teve tempo de reagir antes de Max atirar, eliminando a ameaça.

— Bom trabalho. (Max disse, enquanto verificava rapidamente o perímetro da cabana.) Mas ainda não acabou.

Alice sentiu o suor escorrer pela testa a adrenalina e o cansaço começavam a pesar, mas ela sabia que não podia se dar ao luxo de parar mais sons de movimento do lado de fora indicavam que mais homens estavam se aproximando, provavelmente reforços.

Max se aproximou de Alice, falando rapidamente.

— Estamos ficando sem tempo bão podemos continuar aqui eles vão nos cercar se ficarmos vamos sair pela janela lateral e nos mover pela mata lá fora, temos a vantagem da escuridão.

Alice concordou, mas havia uma hesitação em seus olhos.

— E se houver mais deles lá fora? E se estivermos correndo direto para uma armadilha?

Max sorriu de leve, seu olhar calculado.

— Por isso, precisamos ser mais rápidos e mais espertos do que eles é o que fizemos até agora, e vai funcionar de novo agora, me siga e confie em mim.

Max quebrou a janela com o cotovelo, criando uma passagem rápida ele saltou primeiro, verificando a área ao redor antes de acenar para Alice, ela o seguiu, sentindo o frio da noite no rosto assim que seus pés tocaram o solo úmido do lado de fora.

A floresta ao redor da cabana era densa, mas Max conhecia cada centímetro daquele terreno ele liderou Alice por um caminho estreito entre as árvores, evitando os pontos óbvios onde os atacantes poderiam estar esperando os dois se moviam em silêncio, como fantasmas na noite.

Depois de alguns minutos, eles ouviram vozes ao longe, homens chamando uns aos outros estavam vasculhando a área.

Max parou de repente, puxando Alice para baixo de uma árvore caída ele apontou para um grupo de homens que passava a alguns metros de distância eles estavam armados, mas não pareciam perceber a presença dos dois.

— Fique abaixada.( Max sussurrou.)Deixe eles passarem eles vão se espalhar se acharem que estamos longe daqui.( Sussurrou ele caído no chão e por cima de Alice)

Alice obedeceu, o coração ainda batendo forte, mas sentindo-se mais confiante ao lado de Max,a calma dele era contagiante, e, por um momento, ela quase acreditou que realmente tinham uma chance de escapar.

Os homens passaram, e Max sinalizou para Alice seguir,eles se moveram mais para dentro da floresta, onde a escuridão era quase total o silêncio era interrompido apenas pelos estalos das folhas secas sob os pés.

Finalmente, após o que pareceu uma eternidade, Max parou em um ponto mais elevado ele se abaixou, observando o terreno abaixo deles,Alice fez o mesmo, tentando entender o que ele via.

— Ali. ( Max apontou para uma pequena estrada que cortava a floresta ao longe. ) É por lá que vamos sair,se conseguirmos alcançar aquela estrada, podemos seguir até um ponto de extração.

Alice olhou para ele, tentando processar tudo.

— E quanto a eles? — ela perguntou, referindo-se aos homens que ainda os caçavam.

Max a encarou com um olhar determinado.

— Vamos fazer com que eles nos sigam para o lugar errado eles acham que têm a vantagem, mas agora vamos jogar com as nossas regras coloque tudo o que aprendeu em prática, Alice é a única maneira de sairmos daqui vivos.

Alice respirou fundo,estava nervosa, exausta, mas determinada.

— Estou pronta.

Max sorriu de canto.

— Vamos ver se realmente está.

Max fez um gesto rápido para Alice seguir em frente, e juntos, eles começaram a descer a pequena colina em direção à estrada o terreno era íngreme e traiçoeiro, com pedras soltas e galhos que poderiam facilmente denunciar seus movimentos se não fossem cuidadosos, Max liderava, mantendo o olhar atento em todas as direções, enquanto Alice tentava acompanhar, sua respiração ofegante, mas controlada.

O som distante de vozes e o estalo de passos atrás deles indicavam que os homens ainda estavam na floresta, espalhados, à procura dos dois a escuridão os favorecia, mas Max sabia que não podiam contar com isso por muito mais tempo, o tempo estava contra eles.

— Fique atenta. ( Max sussurrou, enquanto parava por um momento, olhando ao redor.) Qualquer movimento suspeito, me avise imediatamente.

Alice assentiu, tentando manter os sentidos em alerta máximo,ela sentia as pernas tremerem, não só pela tensão, mas também pelo cansaço a adrenalina estava começando a perder efeito, e a fadiga física se tornava um novo desafio.

Quando finalmente chegaram à base da colina, Max avistou a estrada à frente, mas havia um obstáculo inesperado: dois veículos estavam parados próximos, com faróis desligados homens armados estavam em posição, obviamente esperando que eles aparecessem em algum ponto.

— Droga. — Max murmurou entre os dentes, observando o cenário.

Alice olhou para Max, tentando entender a gravidade da situação.

— E agora? — ela perguntou em um sussurro.

Max ficou em silêncio por um momento, analisando suas opções,eles precisavam passar pela estrada para chegar ao ponto de extração, mas os homens estavam bloqueando o caminho se tentassem atravessar diretamente, seriam alvos fáceis ele olhou ao redor, tentando encontrar uma alternativa.

— Vamos contornar. ( Ele finalmente disse, indicando com um gesto a direção oposta. ) Tem um pequeno riacho mais ao norte podemos segui-lo até cruzar a estrada em um ponto menos vigiado,mas precisamos ser rápidos.

Eles começaram a se mover novamente, afastando-se da estrada,cada passo parecia mais difícil para Alice, cujos músculos estavam começando a protestar,mas ela não reclamou não podia mostrar fraqueza, não depois de tudo o que havia passado até ali.

Quando chegaram ao riacho, Max parou por um segundo, observando o fluxo da água.

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Comments

Maria Serra Aragao

Maria Serra Aragao

estou amando cada capítulo...parabéns

2024-11-22

1

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