Sem Retorno

Dante estava no limite, tentando manter o controle enquanto dirigia, mas Mia não facilitava. Sem dizer uma palavra, ela subiu no colo dele, pressionando o corpo contra o dele com uma ousadia que tirou qualquer tentativa de razão de sua mente.

Ele apenas conseguiu parar o carro no acostamento antes de sentir os lábios dela nos dele, quentes, vorazes, exigindo. As mãos de Mia exploravam cada detalhe dele, enquanto Dante segurava sua cintura com força, trazendo-a ainda mais perto, perdido no desejo que os envolvia.

As respirações se misturavam, aceleradas, e qualquer coisa que eles estavam discutindo minutos antes já não fazia sentido. Estavam consumidos, deixando-se levar pela eletricidade que pulsava entre os dois, sem hesitar em nada.

Dante parou o beijo, ofegante, e olhou nos olhos de Mia, que o encarava com aquele brilho provocante. Sem dizer uma palavra, ele ligou o carro e fez um retorno brusco. Mia o observou, confusa, e perguntou, com a voz rouca:

— O que você está fazendo?

Dante lançou um sorriso desafiador, o olhar fixo no dela.

— Você que começou, agora aguente as consequências.

O motor rugia enquanto ele acelerava, sem tirar os olhos dela. O toque dela ainda queimava em sua pele, e Dante sabia que aquela noite estava longe de terminar.

Dante permaneceu em silêncio enquanto dirigia, deixando Mia curiosa e desconfiada. Ela tentava decifrar o que ele estava pensando, mas ele mantinha os olhos na estrada, decidido a não dar nenhuma pista. Finalmente, ele estacionou em frente ao prédio onde morava, e Mia o olhou com uma mistura de expectativa e desafio.

Sem dizer nada, ele desligou o carro e se virou para ela, um sorriso de canto nos lábios e o olhar intenso, como se a estivesse desafiando.

— E agora? — ele provocou, baixinho, a voz carregada de intenção. — Vai fugir ou vai encarar?

Mia arqueou uma sobrancelha e respondeu sem hesitar, o tom igualmente provocador:

— Eu nunca fujo.

Dante saiu do carro, abriu a porta ao lado de Mia e, sem aviso, passou os braços ao redor dela, pegando-a no colo. Mia se segurou nele, surpresa pela atitude, mas um sorriso provocador surgiu em seus lábios enquanto o observava, sentindo o calor da tensão entre eles aumentar a cada passo que ele dava em direção ao prédio.

No elevador, o silêncio era eletrizante. Os olhares que trocavam diziam tudo o que as palavras não precisavam dizer, e a proximidade fazia o ar ao redor parecer mais quente. Dante a segurava firme, os olhos fixos nos dela, e Mia conseguia ver o desejo e o desafio no olhar dele.

Quando chegaram ao apartamento, ele abriu a porta e entrou com ela ainda em seus braços, sem desviar o olhar. Assim que a porta se fechou, Dante a encostou contra a parede, finalmente soltando-a, mas suas mãos ainda a seguravam pela cintura, puxando-a para perto.

— Sabe que não tem mais volta, não é? — ele murmurou, a voz rouca, os olhos intensos sobre ela.

— Não teria aceitado de outro jeito — respondeu Mia, sem hesitar.

Dante então tomou seus lábios em um beijo profundo, enquanto suas mãos exploravam o corpo dela com a mesma intensidade. Cada toque, cada movimento era carregado de desejo.

Ele a beijava com uma intensidade que tirava o fôlego, seus lábios explorando os dela de forma profunda e possessiva. As mãos dele deslizavam pela cintura de Mia, subindo devagar enquanto seus corpos se aproximavam ainda mais, ignorando qualquer limite. A respiração dela se tornou mais pesada, e os dedos de Mia se enroscaram no cabelo de Dante, puxando-o para mais perto, como se não quisesse deixá-lo escapar nem por um segundo.

Sem pressa, ele a guiou pelo corredor até o quarto, os olhos fixos nos dela, cada movimento seu transmitindo uma promessa de algo irresistível. Ao chegarem, Dante a deitou sobre a cama com um cuidado cheio de firmeza, os olhos percorrendo cada detalhe dela com admiração e desejo. Mia o puxou para perto, e ele se deitou sobre ela, mantendo o corpo colado ao dela enquanto os beijos se tornavam mais intensos.

As mãos de Dante deslizavam por cada curva, explorando-a sem pressa, enquanto Mia correspondia com a mesma fome, cada toque seu carregado de intenção e desejo. A química entre eles era avassaladora, como uma tempestade que ambos haviam segurado por muito tempo. Não havia mais hesitação, apenas uma entrega completa, onde eles se perderam um no outro, deixando-se levar por cada segundo daquela noite.

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