Quando Bruno chegou no quarto, Ana já estava dormindo. Deitou resmungando, tentou acorda-la, ela não acordou e ele pegou no sono fazendo carinho nos seus cabelos e olhando pro seu rosto que ele tanto admirava.
Diogo que estava mais alterado pela bebida entrou no quarto tirando a roupa e pulando em cima de Júlia.
Júlia: Para, Diogo! Eu não quero, por favor, me deixa em paz. Eu não quero, sai! Para! Eu não quero.
E Diogo tentou força-la até que se enfureceu com a recusa de Júlia.
Diogo: Porra! Você não tá me querendo por que? Você deve ter outro. Só pode.
Júlia: Eu nunca te trairia, Diogo. Mas eu não quero fazer amor com você assim bêbado.
Diogo: Eu bebi sim, mas estou consciente dos meus atos. Eu não tô gostando de você me recusar.
Diogo avançou mais uma vez em cima de Júlia e rasgou a sua camisola, ela lhe empurrou com os braços e pernas e ele caiu da cama. Diogo num impulso de raiva e frustração levantou rapidamente e deu um tapa forte no rosto de Júlia. Marcando seus dedos no rosto que ele achava tão alegre, e que agora era pura tristeza. Ele foi para o banho, quando saiu do banheiro ela estava encolhida na cama, chorando baixinho, já vestida com outro pijama e bem quietinha no canto da cama. Diogo apagou as luzes e deitou carrancudo.
Diogo: Se você me trair eu te mato, Júlia. Eu te dei o meu coração e você me rejeitou.
Júlia continuou em silêncio.
No dia seguinte Ana estranhou a amiga não ter ido tomar café com ela e não ter descido para ir a faculdade. Só mandou mensagem dizendo que não estava bem e que iria faltar hoje. Júlia estava envergonhada pelo hematoma deixado na sua face pela mão pesada de Diogo.
Diogo acabou de acordar para ir para o escritório e olhou para o rosto de Júlia, bateu um arrependimento amargo no seu peito, mas nada disse. Estava com orgulho e queria ter razão, achar justificativa. Mas no fundo sabia que tinha passado dos limites, precisava consertar isso, ele pensava.
Foi trabalhar e de lá mandou Celina enviar flores para o apartamento com um pedido de desculpas no cartão.
💌 Me perdoa, eu bebi demais, Eu nunca mais vou te machucar. Eu te amo. 💌
Júlia chorou desesperada quando viu o bilhete e as flores, estava tão triste... Mas acreditava nas palavras de Diogo, que tudo aconteceu por causa da bebida e seus ciúmes. Lembrou da ameaça e sentiu um calafrio. Pegou o celular e respondeu a mensagem do cartão de forma breve.
📱 Júlia: Eu te perdôo.
📱 Diogo: Obrigada. Vou chegar mais cedo.
Maria viu a marca no rosto de Júlia e disse cuidadosa.
Maria: Menina, você tem que tomar cuidado. Diogo não consegue se controlar. Ele age por impulso. Seja firme com ele.
Júlia: Obrigada, Maria.
Júlia abaixou a cabeça e seguiu para o quarto constrangida.
Júlia imaginou que mesmo com maquiagem não conseguiria ir para o baile de primavera da faculdade de Ana. Iria ver no dia, colocar bastante gelo e não sairia de casa até sair toda a marca. Não queria que a amiga soubesse o que aconteceu e como ela estava machucada. Ela estava com muita vergonha e com medo do julgamento da amiga. Não sabia que atitude tomar com relação a Diogo nem com Ana. Só queria ficar no seu cantinho, sozinha.
Quando Diogo chegou a noite, ficou ajoelhado nos seus pés, chorando, mas nada falou.
Fizeram um amor de redenção, cheio de culpa e delicadezas.
Bruno foi buscar Ana na faculdade e não gostou de ver ela gargalhando na frente da instituição com um rapaz. Imaginou que fosse o tal Felipe que ela havia falado. Resolveu não falar nada, decidiu observar melhor, para evitar brigas, mas fechou a cara assim que Ana entrou no carro.
Ana: Não consigo falar com Júlia, estou preocupada com ela. Podemos ir lá?
Diogo havia contado do tapa que deu em Júlia e Bruno escondia isso de Ana, a pedido de Diogo também.
Bruno: Hoje não, nos veremos no dia do baile. Certo?
Ana: Ok.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 47
Baixar agora
Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Comments