Quando Diogo chegou atrás da Júlia na pista de dança, quando desceram da área vip, ela se assustou quando ele começou a falar em seu ouvido.
Diogo: Estava te vendo da área vip, você dança tão bem. Fiquei hipnotizado e resolvi vir aqui pra te conhecer melhor. Percebi que está acompanhada da sua amiga e agora eu quero te fazer companhia, já que sua amiga também está acompanhada. Me chamo Diogo. E você princesa?
Ana: Me chamo Júlia. Você conhece quem está com a minha amiga Ana?
Diogo: Meu primo Bruno. Viemos juntos lá de cima.
Júlia: Então os dois estão combinados de cada um pegar uma é?
Diogo: Não combinamos nada. Eu gostei de você e ele da sua amiga.
Júlia: Podemos dançar, se quiser, somente dançar! No orfanato onde eu morava eu fazia aula de dança desde pequena, eu amo!
Diogo: Você morava num orfanato? O que aconteceu?
Júlia: Meus pais morreram e eu fui para lá aos 4 anos e fiquei até completar 18. Estou com 20 agora. Bom ... Falei mais do que devia para uma pessoa que acabei de conhecer.
Diogo se calou e continuaram dançando, cada vez mais perto um do outro e se olhando fixamente nos olhos sem parar. Diogo era calculista, estava esperando Júlia ficar mais a vontade.
Decidiram ir embora pouco tempo depois que Ana anunciou que Bruno a levaria para casa para conversarem melhor e Diogo disse que levaria Júlia sem nem lhe perguntar antes. Mas ela aceitou o convite pois foi respeitoso até o momento.
Júlia já havia saído do orfanato há dois anos, já tinha beijado algumas pessoas, mas ainda era virgem. Júlia, assim como Ana, talvez por terem sido criadas em orfanato de freiras, só para meninas, sempre foi muito discreta e reservada, apesar de seu entusiasmo e constante alegria de viver. Não era mais tão ingênua como Ana que saiu há apenas 2 meses do orfanato, mas era uma sonhadora também.
Diogo: Me dê a mão, vamos até o meu carro, está atrás desta rua. Não encontramos vaga aqui na frente. Eu e Bruno trabalhamos juntos, somos advogados, temos um escritório de advocacia. Sempre saímos após o expediente, mas sempre em carros separados. Apesar de morarmos perto.
Júlia: Saem em carros separados porque devem sempre voltar acompanhados de mulheres, né.
Diogo apenas sorriu e se calou. Foram em silêncio até o carro. Entraram e ele pediu que ela colocasse o endereço no GPS para leva-la em casa, mas antes queria ficar conversando com ela dentro do carro.
Diogo: Bom... Você saiu do orfanato aos 18 e o que fez nesses dois anos? O que você faz da vida?
Júlia: Eu sou vendedora numa loja de roupas no shopping daqui do centro e faço faculdade de administração. Quero abrir minha própria empresa também. Gosto de ser independente e amo viver aqui, fora dos muros do orfanato, apesar de ter sido feliz lá.
Diogo fascinado olhando nos olhos verdes e brilhantes de Júlia, se aproximou do banco dela e a beijou suavemente, com uma mão segurando na sua cintura e a outra acariciando seu rosto e pescoço.
O beijo terminou por falta de ar, mas foi suave e intenso ao mesmo tempo, com encanto e desejo. Era surreal a sintonia do beijo entre os dois.
Beijaram- se mais, conversaram, deram risadas, contaram casos ... Trocaram telefone e combinaram de se encontrarem novamente no fim de semana. Deixou Júlia na portaria do velho prédio em que ficava o apartamento delas.
Júlia entrou no apartamento, não encontrou Ana e digitou no celular uma mensagem:
📱Ana, já cheguei. Beijos.
Ana digitou de volta:
📱 Cheguei agora aqui na frente do prédio, estou no carro com Bruno. Já subo. Beijos.
Júlia tomou um banho e foi dormir. Não tinha faculdade amanhã cedo, pois era sábado, mas iria trabalhar de 12:00 até tarde da noite.
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Atualizado até capítulo 47
Comments
☆•tayraleth13•☆
Esses personagens são tão reais, sinto que posso me identificar com eles.
2024-10-27
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