Capítulo 10

No dia seguinte, quando Júlia ia para a faculdade, deu de cara com Diogo na portaria do seu prédio.

Júlia: Ué, a gente não combinou nada. Quer falar alguma coisa?

Diogo: Vou te levar todos os dias para a faculdade e te buscar no seu serviço, quando eu não puder, mando um motorista.

Júlia: Desculpa Diogo, mas eu não quero isso. Eu quero aproveitar minha liberdade um pouquinho, eu gosto de andar às vezes e andar de ônibus também. É porque eu nunca vivi isso, é novidade pra mim. Estive presa por tanto tempo, preciso viver isso. Você compreende? Eu agradeço muito, mas a gente vai se ver somente quando marcarmos. Ok? Se a gente vai namorar, temos que ter acordos.

Diogo: Porra, Júlia! Eu só quero cuidar de você! Você quer ficar livre para quê? Gosta de ficar se exibindo?

Júlia constrangida com o grito de Diogo no meio da rua, entrou no carro rápido e pensou que poderia conversar com ele depois que ele estivesse calmo e iria convencê-lo com o tempo mostrando que a sua liberdade não atingiria em nada no relacionamento deles.

Diogo se aquietou e começou a dirigir.

Diogo: Desculpa, eu fiquei nervoso.

Pegou no queixo de Júlia e a beijou um beijo não correspondido.

Júlia: Não estou no clima. Não gosto dos seus descontroles.

Diogo: Já pedi desculpas.

Seguiram calados até a faculdade. Chegando no portão, Júlia desceu do carro sem dizer nada e Diogo bufou de raiva arrancando com o carro quando viu colegas se aproximarem de Júlia no portão da faculdade.

Chegou no escritório e providenciou que entregassem flores no trabalho de Júlia, à tarde. Escreveu um cartão e pediu que entregasse com as flores.

A tarde, quase no fim do expediente , Júlia abriu o cartão de um lindo arranjo de rosas vermelhas que acabou de receber, enquanto os colegas observavam.

💌 Desculpa, princesa, por hoje de manhã. Eu vou me comportar. Até logo. 💌

Júlia sorriu, nunca tinha tido tanta atenção assim antes e estado num relacionamento, ficou feliz com as flores.

Na hora da saída ele esperava ela onde marcaram, no estacionamento. E ela foi feliz para seus braços e lábios sedentos por ela.

Júlia: Amei as flores. Hoje eu tenho que fazer um trabalho da faculdade, tenho que ir direto para casa.

Diogo: Nossa, eu planejei um jantar para nós.

Júlia: Vai ter que ser outro dia.

Diogo: Porque não sai do seu apartamento e vem morar comigo? E pode largar o emprego também. Aí você se concentra só na faculdade e em nós.

Júlia: QUÊ? Eu não posso largar meu emprego.

Diogo: Eu te arrumo emprego no meu escritório, meio expediente, e você terá tempo para estudar, e para mim. E morando na minha casa, você pode guardar o dinheiro que ganhar. Vai poder economizar bastante sem as despesas do seu apartamento. Eu preciso que você pelo menos pense nessa proposta com carinho. Combinado?

Júlia: Vou pensar , mas tem a Ana. Eu não quero deixar ela sozinha.

Diogo: O Bruno vai cuidar disso.

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