Capítulo 15

Ana: Nossa, estou amando a comida desse lugar. Nunca tinha vindo a um restaurante italiano!

Bruno: Que bom que gostou! Vou te levar a muitos lugares. Há muitos restaurantes novos para conhecermos na cidade.

Ana: Amo conhecer lugares novos.

Bruno: Vamos, vou te levar em casa e trabalhar um pouco em casa ainda. Tenho um caso de um cliente, difícil de resolver.

Ana: Só preciso ir ao banheiro.

Bruno: Ok.

Ana levanta para ir ao banheiro feminino e um homem da outra mesa lhe lança um olhar nada discreto que incomoda Bruno, mas Ana não dá confiança. Na volta ela nota Bruno calado e emburrado.

Bruno: Vamos!

Ana: Ok, vamos. Aconteceu alguma coisa?

Bruno: Não se faça de desentendida.

Ana: O quê?

Bruno: Aquele homem olhou para você de uma maneira totalmente indiscreta, dos pés à cabeça. Praticamente te comeu com os olhos.

Ana: Mas eu não tenho nada a ver com isso, não precisa me tratar assim, Bruno.

Bruno: Parece que você gosta de provocar os homens.

Ana: Por que você tá falando isso?

Bruno: Fica se exibindo, se arrumando demais para sair. Queria ver como se comporta quando não estou perto.

Ana: Eu não vou começar uma discussão por causa disso agora. Já houve a história do Sérgio no meu trabalho, agora essa história? Eu me arrumo para mim! E eu achava que você gostasse de mim assim e de me ver arrumada.

Bruno: Entra no carro logo. Quando estivermos morando juntos, você vai ter tempo de me conhecer melhor, do que eu gosto e do que eu não gosto.

Ana: Mas isso não significa que eu terei que fazer tudo que você mandar ou tudo do seu jeito.

Bruno: Com o tempo a gente se acerta e entra num acordo.

Vão em silêncio até o prédio de Ana que já vai saindo do carro e Bruno a puxa para dentro novamente, fazendo-a cair de volta bruscamente no banco do carro.

Ana: Aaaaiii você me machucou, meu pulso ficou marcado. Por que fez isso?

Bruno: Você estava saindo sem se despedir.

Ana: Pensei que estivesse aborrecido, por isso só saí do carro e talvez pudéssemos conversar mais tarde por telefone.

Bruno: Pensou errado.

Ana revirou os olhos e Bruno a pegou desprevenida num dos seus beijos mais possessivos, cheio de intensidade e raiva. A paixão que ele sentia por Ana deixava-o com raiva. Ficava furioso em saber que ela poderia despertar olhares, intenções e sentimentos em outros homens também.

Suavizou o beijo e despediu-se dela.

Bruno: Nos falamos amanhã. Boa noite. Vou direto para casa. Sonha comigo.

Ana: Boa noite.

Ana saiu ofegante e foi a correr, subiu as escadas enquanto Bruno a via desaparecer no escuro.

Quando Ana chegou em casa, recebeu uma mensagem de Júlia dizendo que ia dormir na casa de Diogo.

📱 Júlia: Ana, vou dormir aqui no Diogo, boa noite. Qualquer coisa me liga.

Aconteceu! Amanhã te conto melhor. Beijos.

📱Ana: Sério? Tudo bem, amanhã conversamos, estou ansiosa para conversar. Beijos, boa noite.

Ana tomou um banho e foi dormir.

Júlia e Diogo estavam deitados na cama só sentindo o cheiro um do outro em silêncio sem falar nada. Revivendo na memória as sensações e sentimentos do amor que fizeram.

Amanheceu o dia, Diogo levou Júlia no seu apartamento antes de ir para o escritório. Diogo estava tão feliz que chegou no escritório radiante. Até bom dia para Celina, ele deu. Ela estranhou o comportamento do patrão exigente e grosseiro.

Júlia chegou perto de Ana que ainda estava adormecida, a beijou na bochecha e ela despertou assustada e sentou na cama.

Ana: Me conte tudo. Pelo amor de Deus, eu preciso saber!

Júlia: Não tem como contar tudo. O que eu posso dizer é que foi muito especial e que eu o amo. Eu decidi na hora certa, eu não planejei, acho que já estava pronta, e agora eu tenho certeza. Aconteceu tudo da melhor maneira possível, na verdade, foi melhor do que eu imaginei. Ele com certeza é o homem da minha vida.

Ana: Uau! Tô arrepiada. Doeu?

Júlia: Sim, mas eu também senti muito prazer, como nunca havia sentido antes, foi mágico. Agora me conte que cara é essa? Você não me engana, está desanimada. Como foi ontem com o Bruno no restaurante italiano que vocês foram?

Ana: No restaurante foi muito legal, nós conversamos muito, nos conhecemos mais ainda, falamos da faculdade, dos meus planos, dos planos dele, mas no fim, terminamos em discussão. Ele é muito tenso e me culpa por coisas que eu não tenho culpa. Mas deixa para lá, não quero falar disso agora.

Júlia: Não entendi direito, mas tudo bem se não quer falar agora. Qualquer coisa me procure, sempre estarei aqui para você.

Ana: Eu sei disso.

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