Capítulo 19

Uma semana passou ... E a rotina seguiu.

Ana: Amor, tem uma vaga em aberto para trabalhar na biblioteca da faculdade. Eu estou pensando em aceitar. Um colega de classe me indicou.

Bruno: Que colega é esse? E você não precisa trabalhar!

Ana: Mas eu quero trabalhar na biblioteca, lá é tão bom, vou aproveitar para estudar bastante. O Felipe foi o que me emprestou o material para pôr a matéria em dia. Ele que me indicou para a vaga na biblioteca.

Bruno: Não quero você de conversinha ou amizade com nenhum homem. Não gosto de intimidades.

Ana: Meu amor, ele é só um colega de quem me aproximei mais. E ele também é comprometido. Quero fazer essa experiência, quero tentar.

Diogo: Tudo bem então. Você vai de manhã para a faculdade e já vai ficar lá para trabalhar a tarde, certo?

Ana: Isso mesmo, meu amor.

Bruno: Posso te buscar quando eu sair do escritório.

Ana: É só a gente combinar.

Ana nem sabia se Felipe era comprometido só falou isso para Bruno desencanar e não ficar especulando interesse da parte de Felipe.

A Faculdade era bem tradicional e iria promover um baile de primavera. Ana chamou Bruno, Júlia e Diogo para irem. Seria no próximo fim de semana. As mulheres estavam animadas. Os homens, nem tanto.

Quando Ana já estava trabalhando na biblioteca saiu a noite e disse que se encontraria com Júlia, para comprarem os vestidos e alguns acessórios para usar no baile. Chegaram no shopping e foram numa loja chique de vestidos bem elegantes. Ana escolheu um azul clarinho, de alças finas, longo, com flores delicadas em todo o seu comprimento feitas de seda. Júlia escolheu um vestido vermelho longo, justo no corpo, de alças finas. Compraram perfumes, hidratantes, sandálias e brincos.

Quando estavam querendo ir embora, Bruno disse para Ana ir para o apartamento de Diogo com Júlia, pois ele estava lá tomando umas cervejas com o primo.

Júlia: Chegamos!

Ana: Olá!

Diogo : Oi minha princesa, já tava com saudade. Mandei a Maria preparar uns petiscos, comam.

Bruno: Olá minha linda.

Bruno a abraçou forte e deu selinhos por todo o rosto de Ana.

Diogo e Júlia se beijavam intensamente.

Ana: Compramos muitas coisas.

Júlia: Mas não mostraremos, vocês só verão no dia, os nossos vestidos.

Diogo: Nada de decote, costa nua, vestido colado. Nem vem Júlia!

Bruno: Também gosto que você se vista discretamente Ana, você sabe disso.

As meninas foram com as sacolas para o canto da sala desanimadas pelas cobranças exageradas e ficaram a conversar enquanto Bruno e Diogo bebiam e falavam sobre trabalho.

A noite avançava e a bebida já fazia efeito nos homens. Os dois estavam alterados e Diogo ofereceu o quarto de hóspedes para dormirem lá. Ana não sabia dirigir e Bruno não estava em condições para guiar um carro.

Júlia: Amor já vou dormir, estou com muito sono. Amanhã tenho faculdade.

Ana: Eu também vou deitar, Bruno. Amanhã acordo cedo também.

Diogo: Mas que mulheres frescas! Não fazem nem companhia para seus homens! Olha isso Bruno!

Bruno: Fazemos tudo por elas e não tomam nem uma cervejinha com a gente. Vem cá experimentar linda.

Ana: Eu não quero experimentar, não tenho vontade.

Bruno: Mas hoje você vai!

Diogo: Você também vai tomar um pouquinho Júlia! Vem por bem ou vou te buscar.

Elas saíram correndo gritando pelo apartamento, eles as alcançaram e colocaram cerveja na boca delas, forçaram elas a beberem uns goles. Elas acharam horrível e não gostaram da atitude deles, mas não adiantava falar nada com eles que estavam totalmente alterados pelo álcool.

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