Capítulo 9

Diogo e Júlia se beijavam a todo momento. Ficaram dentro do carro. Diogo não quis sair mais. Ela aceitou. Conversaram sobre seus gostos, sobre o trabalho e faculdade de Júlia, sobre o trabalho de Diogo, sobre seus jeitos, e depois ficaram nos amassos, com Júlia permitindo as carícias somente por cima da roupa. Diogo estava nervoso, afoito, queria ela de qualquer jeito, mas precisava esperar e não estava acostumado com isso. Tentando se controlar, possuída também por um desejo avassalador com os toques quentes de Diogo, Júlia se afastou e disse que devia ir embora porque tinha faculdade de manhã e trabalho a tarde. Ele num impulso ainda a segurou firme por uns instantes até soltá-la para ir embora, marcando os seus braços pela intensidade do apertão.

Júlia: Diogo, você me machucou. Apertou os meus braços.

Diogo : Eu não estou acostumado a desejar tanto alguém assim e ter que esperar. Eu não quis te machucar. Me descontrolei. Vou embora, amanhã também acordo cedo para o trabalho. Se despediram com um selinho rápido.

Diogo: Até amanhã, Júlia!

Gritou Diogo quando Júlia andou rápido para o prédio e não respondeu.

Júlia abriu a porta do apartamento e se deparou com Ana deitada no sofá, sonhando acordada. Tomou um susto com Júlia e levantou-se.

Júlia: Bom, precisamos conversar, tenho tanta coisa para te contar.

Ana: Eu também e estou tão confusa, nem sei o que está acontecendo.

Júlia: Acho que não temos experiência com relacionamentos para ter uma noção de como é, e criadas no orfanato de freiras, a gente não pôde ter vivências ou assuntos relacionados a relacionamentos, sentimentos, desejos. Só o que se lê na internet não é o suficiente, eu queria a experiência da vida real, alguém que pudesse me orientar, mas tenho tanta vergonha de falar com alguém experiente, como alguém da loja que trabalho.

Estamos namorando eu acho.

Ana: Sério? Tão rápido. O Bruno também está atropelando as coisas, eu sinto vontade sempre de mais com ele, de ir além, acho ele muito lindo, sinto atração, mas ele me intimida tanto, eu não me sinto a vontade com ele. É como se eu ficasse sempre tensa com medo de agir. Ele é gentil, mas tem umas atitudes estranhas às vezes. Ele age com se tivéssemos um compromisso sério e há muito tempo, não sei explicar, é possessivo.

Bom, na verdade eu correspondi todos os beijos dele, e quero mais, para ser sincera, mas eu acho namorar uma coisa tão séria...

Júlia: Estranho você sentir desejo por ele, mas não se sentir a vontade... Precisa esperar isso passar para ir além. Quando estiver segura.

Acredita que o Diogo se ofereceu para pagar um apartamento melhor pra gente morar? Eu fiquei com vergonha e neguei, claro.

Ana: Eu notei o Bruno reparando no nosso Apê também, mas quando eu cheguei na cobertura dele, eu entendi. É muito luxo e conforto, tudo tão lindo lá.

Júlia: Você falou que se sente tensa perto do Bruno, eu pelo contrário, me sinto a vontade e com muito desejo, porém Diogo parece tão instável e descontrolado quando estamos juntos.

Ana: Essas marcas no seu braço foi ele que fez? Qualquer coisa me fala Júlia, até eu sei que agressão é crime e isso você não pode permitir, nunca.

Júlia: Calma Ana, ele só me segurou porque se descontrolou na hora que estávamos juntos e me apertou, mas pediu desculpas e disse que não tinha intenção de me machucar. Eu acredito nele. Ele tem uma vida sexual ativa, então ele disse que está difícil para ele aguentar.

E você, tá apaixonada?

Ana: Não sei ainda, mas eu fico nervosa com ele, e sinto coisas que nunca senti vontade de fazer, mas não tive outras experiências para saber. Eu gosto de estar com ele, mesmo ele sendo tão sério e com as atitudes estranhas que ele tem.

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