Capítulo 3

Bruno: Olá. Posso pagar uma bebida para você? E tentar acompanhar sua dança ?

Bruno falou com um sorriso raro nos lábios.

Ana: Ai que vergonha ! Eu não danço nada bem, eu sei. hahaha... Mas você não me parece um dançarino tão bom também. E eu só bebo drinks sem álcool e aceito sim, obrigada.

Bruno: Vou buscar e volto já.

Ana nem acreditava que estava conversando com um homem tão lindo, estava se sentindo uma sortuda e decidiu aproveitar a noite e conhecer aquele homem que ela tinha certeza que não veria nunca mais.

Bruno: Aqui está um drink de morango sem álcool.

Como se chama? Você veio só com essa moça? Você tem compromisso com alguém? Ela é sua amiga? Percebi que estavam dançando juntas.

Ana: Ana estranhou tantas perguntas e ele era tão sério que ficou um pouco desconfortável. Sou Ana e estou com minha amiga Júlia, moramos juntas, é a primeira vez que viemos aqui. E ... eu não tenho compromisso com ninguém.

Me fala um pouco de você agora.

Falavam-se e continuavam a mexer o corpo sem jeito.

Bruno: Sou Bruno, costumo sair pra relaxar com meu primo Diogo, que está conversando com sua amiga, após o expediente na empresa. Prefiro lugares mais calmos, mas hoje viemos para cá. E acho que foi uma ótima ideia.

Bruno foi se aproximando de Ana aos poucos.

Bruno: Posso te dar um beijo? Te achei linda, estava te observando lá de cima.

Ana: Beijar? Assim tão rápido? Ai meu Deus. Espera ... Pode!

Ana não disse que nunca havia beijado, mas ela pensava que estava na hora e estava disposta a dar esse passo essa noite. Mesmo ele sendo tão sério, e se sentindo um pouco intimidada, ela se sentia estranhamente protegida ao lado dele.

Ana fechou os olhos e se deixou levar pelo domínio da boca de Bruno. O beijo começou calmo e foi ficando mais intenso. As línguas se entrelaçaram com uma química e desejo mútuo entre eles. Bruno apertou a cintura de Ana com uma mão e com a outra segurava seus cabelos já colocando um pouco mais de força. Um desejo absurdo despertou em Bruno desde que a viu, e agora que a beijou, ela parecendo tão nervosa e inexperiente, seus lábios macios e suaves, ela tão frágil perto dele, agora ele queria ficar a sós com ela urgente. Queria-a como nunca quis uma mulher antes. O beijo pareceu uma eternidade para Ana e ela ficou sem ar, eufórica e deslumbrada.

Bruno: Vamos sair daqui? Posso te levar em casa e conversamos mais, Ana.

Ana: Eu ... Bom ... Eu vim com a Júlia.

Bruno: Mas ela parece estar bem empolgada com o meu primo Diogo.

Ana: A Júlia está sempre empolgada. Hahaha ... Vou falar com ela.

Desculpa interromper Júlia, mas o Bruno vai me levar em casa. E você quer continuar ou quer vir conosco?

Bruno revirou os olhos e bufou desacreditado da carona que ela estava oferecendo para a amiga. Ele queria estar sozinho com Ana para satisfazer esse desejo insano de a possuir em seus braços.

Diogo: Ela vai comigo. Eu levo ela em casa.

Júlia: Você não me pediu isso! Mas eu aceito.

Ana, qualquer coisa me liga. Quem chegar primeiro em casa avisa a outra mandando uma mensagem no celular. Não vamos demorar, amanhã trabalhamos.

Ana e Júlia se abraçaram apertado, até Diogo puxar Júlia para continuar dançando colados, eles não se beijaram ainda, mas estavam se olhando e dançando juntos, ela muito animada e dançando muito bem e ele sem jeito remexendo o corpo tentando acompanhar seu ritmo, louco para ficar com ela.

Bruno: Vamos, meu carro está atrás dessa rua. Não encontrei vaga por aqui.

Bruno pegou na mão de Ana e foi andando a passos largos enquanto ela se esforçava para acompanha-lo.

Ana: Espera, por favor, um pouco mais devagar, eu estou de salto e não estou conseguindo te acompanhar.

Bruno: Desculpa, é que tenho pressa.

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