Capitulo 6: Um anjo de defesa e o Reencontro Inesperado

Mark, com as mãos trêmulas, digitou o número de Carol, sua secretária, no celular.

"Carol, preciso da sua ajuda. Preciso do número de telefone da Julie, a advogada. A que nunca perde um caso.", disse Mark, com a voz carregada de urgência.

"Julie? A advogada criminalista? Claro, Mark. Já estou procurando.", respondeu Carol, com a voz rápida e eficiente.

Alguns minutos depois, Carol enviou o número de Julie para Mark. Ele respirou fundo, fechando os olhos por um instante, antes de discar o número.

"Alô?", atendeu Julie, com uma voz gentil e profissional.

"Julie? Sou eu, Mark! Mark da faculdade!", exclamou Mark, com um tom de alegria.

"Mark? Meu Deus! Que surpresa! Como você está?", respondeu Julie, com um sorriso nos lábios.

"Estou bem, Julie. E você? Como está sua vida? Você ainda está defendendo os injustiçados?", perguntou Mark, com um tom de brincadeira.

"Ainda estou aqui, Mark. Defendendo os que precisam de justiça. E você? O que te traz de volta à minha vida?", perguntou Julie, com um tom de curiosidade.

"Julie, preciso da sua ajuda. Uma amiga minha, Kim, está sendo acusada de assassinato. Ela é inocente, mas a mídia está a crucificando. Preciso que você a defenda.", disse Mark, com a voz séria.

"Assassinato? Mas como?", perguntou Julie, com a voz preocupada.

"É uma longa história, Julie. Mas preciso da sua ajuda. Você é a única pessoa em quem confio para defender a verdade.", disse Mark, com um tom de súplica.

"Mark, eu te conheço há muitos anos. Sei que você não faria isso se não fosse sério. Vou te encontrar na delegacia. Me diga onde e quando.", respondeu Julie, com um tom de determinação.

"Obrigado, Julie. Você é um anjo.", disse Mark, com a voz cheia de gratidão.

"Não precisa agradecer, Mark. A justiça precisa ser feita. E eu vou fazer o meu melhor para provar a inocência de Kim.", respondeu Julie, com um tom de convicção.

Mark desligou o telefone, sentindo um alívio invadir seu corpo. Ele sabia que, com Julie ao lado, Kim tinha uma chance de lutar contra a injustiça. A fênix, ferida e abatida, finalmente encontrava um anjo de defesa.

Julie adentrou a delegacia, seu olhar firme e decidido. O cheiro de tinta fresca e o eco das conversas abafadas a levaram até o local onde Mark a esperava. Mas, antes que pudesse alcançar seu amigo, um rosto familiar surgiu diante dela, como um fantasma do passado o seu ex marido.

Alex, o promotor, a encarava com um olhar frio e calculista. O tempo havia passado, mas o brilho de seus olhos, antes cheios de paixão, agora emanava apenas frieza e arrogância. O homem que um dia jurou amá-la, agora a encarava como um oponente.

"Julie, que surpresa! Já veio defender mais um criminoso?", disse Alex, com um tom de sarcasmo. A lembrança da traição, da dor que ele lhe causou ao se envolver com a empregada, ainda ardia em seu coração.

"Não é da sua conta, seu babaca.", respondeu Julie, com a voz firme e fria, a lembrança da traição ainda viva em sua mente. A lembrança do homem que a traiu, que a trocou por uma empregada, ainda a machucava.

"Ah, Julie, você ainda não superou? Quer ir para a cadeia junto com o cliente que veio defender?", provocou Alex, com um sorriso cínico. Ele a conhecia bem, sabia que ela era uma advogada brilhante, que não se deixaria intimidar por ele.

"Eu não preciso de suas lições de moral, Alex. E se você acha que vai me impedir de fazer meu trabalho, está muito enganado.", respondeu Julie, com um olhar de desprezo. Ela não se deixaria intimidar por ele, não se deixaria manipular. A verdade, a justiça, era o que importava.

Alex, com um sorriso de escárnio, observou Julie se afastar, deixando-o falando sozinho. Ele sabia que Julie era uma advogada brilhante, e que ela não se deixaria intimidar por ele. Mas, ele também sabia que, se ela defendesse Kim, a verdade sobre o caso seria revelada, e a reputação dele estaria em jogo.

Julie, com passos firmes, se aproximou de Mark, que a aguardava ansiosamente. "Mark, vamos conversar. Preciso saber tudo sobre o caso."

Mark, com um misto de esperança e apreensão, contou a Julie tudo o que sabia sobre Kim, sobre a acusação de assassinato, sobre as mensagens falsas.

"Julie, preciso que você acredite em Kim. Ela é inocente.", implorou Mark, com a voz carregada de emoção.

"Eu acredito em você, Mark. E vou fazer o meu melhor para provar a inocência de Kim.", respondeu Julie, com um olhar de determinação.

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