Capítulo Dezesseis
Nikolai
Saber que o Francesco ficou com a Yulia, me deixou louco, ainda mais que falamos que iríamos nos controlar, mas entendo ele, é realmente impossível. Mas logo ela estaria em meus braços também, não vejo a hora de fazer todas as coisas que estou imaginando com ela.
Hoje vamos receber o chefe da máfia 'Ndrangheta, ele vai vir com suas duas filhas e com sua esposa. Meu pai foi quem marcou o jantar, e nos avisou ontem. Fiquei furioso, porque sei bem que ele quer. Nossos pais querem que nos casemos com uma mulher da máfia, Mathia é o chefe da terceira maior máfia italiana, depois da Camorra que é a do meu pai e a Cosa Nostra do pai do Francesco.
Só que ele sabe bem que não queremos, ainda mais agora, antes de assumirmos. Sem falar que não me imagino casando com alguém que não ame. Prefiro ficar na minha vida de solteiro, até encontrar um amor.
A noite foi chegando e o cheiro da comida estava simplesmente divino. Sabiamos bem que quem estava cozinhando junto com Rosa era a Yulia, e ficamos sabendo que ela é uma boa cozinheira.
Nossos convidados chegaram e quem os recebeu foi a Yulia, que está linda em seu uniforme, com os cabelos presos em um rabo de cavalo bem feito. Só de olhar ela assim, já imaginei ela de quatro, e aquele rabo em minhas mãos, sendo puxado com força. Porra… Tenho que manter meus olhos longe dela hoje.
— Boa noite, Nikolai, Francesco. — Mathia diz, nos cumprimentando.
Cumprimentamos eles e logo suas duas filhas já vieram se jogando para cima de mim e do Francesco, nos abraçando de forma exagerada.
— Oi Nik. — Diz Valentina, com sua voz insuportável.
— Oi Valentina. — Digo, e me afasto.
Vejo a Catarina cumprimentar Fernando da mesma forma, e pela sua cara ele não está gostando nada. Me seguro para não dar risada. Sentamos e começamos conversando, Yulia e Rosa vieram servir a mesa, e não conseguia tirar meus olhos dela, Francesco também estava da mesma forma.
— Cuidado, garota. — Catarina dá uma cotovelada na Yulia.
— Me desculpe, senhorita. — Yulia diz.
— Você deveria prestar atenção no que faz, burra. — Ela empurra a Yulia de novo e meu sangue ferve.
Vejo Yulia respirar fundo e abaixar a cabeça, e isso me deixa puto, não quero ver ela se rebaixando assim.
— Pode deixar senhorita, vou tomar cuidado da próxima vez. — Yulia se vira e quando está na porta da cozinha, olha para o Francesco e abre um sorriso.
Ele está como eu, se controlando para não fazer nada. Respiro fundo, e me controlo, se por acaso algo nesse jantar sair errado, ou alguma de sus filhas se machucar, podemos acabar com a aliança que temos com Mathia.
— Todos estão ansiosos para que assumam. — Mathia diz.
— Menos nossos pais. — Eu e Francesco, damos risada.
— Eles só tem medo, isso foi o'que eles construíram desde mais jovens, é difícil passar para frente.
— Temos que concordar, mas já mostramos desde novos, que faremos um bom trabalho, não sei o que tanto eles têm medo. — Francesco diz.
— Eu sei bem que farão um bom trabalho, e podem contar comigo, com nossas mafias juntas, seremos sempre os maiores.
Olhei para Francesco, e sei que pensamos a mesma coisa… Mathia parece estar bem interessado no fato de nós dois assumirmos, creio que ele é uma das pessoas que não está mais aguentando tantas regras e coisas falhas que nossos pais insistem em deixar na máfia.
Seria bom demais, ter um aliado como Mathia seria bom demais para quando solicitamos o conselho, para as novas mudanças. Mesmo sabendo que eu e Francesco não precisamos de ninguém, porque ninguém nos contraria, a não ser nossos pais.
Continuamos nossa conversa, e resolvemos ir para o escritório e deixar as meninas na sala com a mãe delas. Ficamos falando sobre assuntos da máfia, até que eu ouvi a voz estridente da Catarina gritando na sala.
Nós três saímos, e vejo ela gritando com a Yulia, que neste momento está parada encarando ela, vejo ela com as mãos para trás e posso perceber que ela está enfiando as unhas na carne, para se controlar.
— Você é um imprestável, eu pedi para pegar um vinho seco e especifiquei o'que eu queria, e você me trás essa merda. — Catarina fala furiosa e arquei a sobrancelha.
Essa mulher só pode ter problemas, se ela acha que vai destratar alguém na minha casa, por besteira, eu não aceito isso.
Vou andando até ela, e entro no meio das duas. — Eu peço que respeite minha funcionária, ela apenas fez uma troca besta, não tem necessidade do seu show. — Encaro ela, e a mesma que chega mucha.
— Catarina, pare agora mesmo com seu show desnecessário, não aceito que haja desta forma, na casa de um dos meus amigos. — Mathia fala, e até me sinto aliviado.
Me virei para Yulia, e vejo que ela está se acalmando. — Tudo bem? — Pergunto.
— Sim senhor Nikolai, obrigado. — Ela se vira e sai.
A noite restante foi tranquila, mesmo com a cara emburrada das duas meninas mimadas, conversamos muito com Mathia. Enquanto conversávamos, Yulia e Rosa foram organizando tudo e quando vi que estava ficando tarde, eu falei para as duas, irem descansar.
O pessoal se despediu e foi embora, nos sentimos até aliviados, queríamos se livrar logo daquelas duas loucas, e do Mathia, que parecia estar querendo nos tirar informações, e isso acabou deixando claro para nós, que ele não seria nenhum aliado Infelizmente.
Quando fechamos a porta, vejo Rosa vir da cozinha, só de olhar seu semblante, sei o quanto ela está cansada.
— Meninos, desculpa atrapalhar você, mas alguém poderia me levar em casa? — Ela pergunta.
— Eu levo você, Rosa. — Francesco diz, e me dá uma olhada.
— Obrigada meu menino. — Ela diz.
Assim que os dois saem, fico sentado na sala, estou na cobertura sozinho com Yulia, ela está a poucos metros de mim. A vontade que tenho de ir até ela, e arrematar aquele corpo pra mim, é maior. Respiro fundo e penso que não posso fazer isso.
Porra… Me levanto e vou caminhando até a cozinha, paro em frente a porta do quarto dela, e ainda com o meu copo de Whisky na mão bato na porta, alguns segundos se passam e ela aparece usando uma camisolinha curta, e decotada.
— Senhor, Nikolai. — Ela fala, assustada.
Engulo a seco, tentando me controlar — Vim pedir desculpas pela forma que a Catarina te tratou, na hora do jantar. — Olho para seus olhos azuis, que me deixam hipnotizado.
— Aaaah, aquilo, não tem problema senhor, eu que tenho que agradecer o senhor. — Ela abre um sorriso lindo.
Fico a olhando e nem percebi que estava parado sem falar nada. — Nikolai. — Ela me chamou e despertei.
— Desculpa, é que porra… Você é linda demais, Ragazza. — Dou um passo para frente e ela fica parada me olhando surpresa.
Coloco meu copo na cômoda que tem ao lado da porta, e me aproximo mais dela, não quero mais me segurar, quero essa mulher em meus braços. Peguei em seu braço e a puxei para meu corpo, sem esperar enfio meus dedos em seu cabelo e a beijei intensamente.
Yulia se assustou, mas logo me deu passagem, me dando permissão para sentir sua língua na minha, mordi sua boca com força e ela gemeu de forma abafada, fazendo meu pau pulsar.
— Nikolai… — Ela sussurra, enquanto chupo seu pescoço.
A ergo no meu colo — Você não sabe a vontade que eu estou de te foder todinha. — Sussurro em seu ouvido
Ela geme e sinto seu corpo ficar mole em meus braços. passo minhas mãos em suas coxas grossas, e subo sua camisola.
Eu imaginei isso todas as noites depois que a conheci, quero sentir seu corpo, sua boca, seu gosto. Quero maltratá-la , e satisfazer todos seus desejos mais obscuros. Fazer ela gritar meu nome e pedir por mais, a cada orgasmo que eu der a ela.
A segurei em meu colo, e aproveitei a porta aberta, saí caminhando pelo apartamento e subi as escadas indo em direção ao meu quarto, entrei e já fui direto em direção da cama. A deitei e me afastei, para observar seu corpo.
— Tira a camisola. — Ordenei.
Ela me olhou por um tempo e começou a tirar de forma lenta. Fui caminhando devagar pelo quarto, olhando ela se despir. Enquanto via ela ficar nua, abri os botões da minha blusa, e fui tirando ela. Em seguida, levei minhas mãos até meu cinto o tirando. Continuei com ele nas mão, pois ele seria bem usado esta noite.
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Atualizado até capítulo 76
Comments
Maria Daguia
O fogo vai subir...
2024-11-17
0
Maria Daguia
Esse é mais sedento...
2024-11-17
0
Francislene Cardoso
É hoje que a cobra vai fumar.
2024-10-05
0