Um almoço...

Capítulo Sete

Yulia

Chegamos à danceteria e Rosa ficou encantada com tudo. — Meu Deus, Yulia, que lindo aqui. — Ela leva a mão na boca surpresa.

— É lindo mesmo, agora vamos, vou te apresentar o papi e vamos beber algo. — Pego em sua mão e começamos a andar entre as pessoas.

A música tocava animando a todos, na pista diversos casais bailavam ao som de uma salsa agitada. Chegamos ao bar onde meu tio estava e vi o momento exato em que os dois se viram, faltou sair fogos em volta deles. Rosa ficou vermelhinha e abriu um sorriso que quase fez meu tio desmaiar.

— Papi, esta é a Rosa, ela trabalha comigo. — Os dois ficam se olhando, e meu tio segura a mão dela e a beija.

— Prazer, José. — Ele diz e abre um sorriso.

— Prazer, Rosa. — Ela retribui o sorriso.

Eles começaram a conversar, e eu apenas adorei, peguei uma bebida e fui atrás do Javier, precisava de um par para dançar, e ele era o melhor. Andei pelo lugar e não deixei de notar os olhares em mim. Assim que Javier me viu, gritou e veio correndo até mim.

— Prima, já estava morrendo de saudades. — Ele me abraça e eu retribuo.

— Também estava com saudades, primo. — Abro um sorriso.

Javier me puxou para onde seu namorado está, e começamos a conversar, ele me perguntou sobre a mulher que estava derretendo seu pai, e eu dei risada. Rosa, é uma mulher linda, e meu tio também, sabia que os dois iam acabar gostando um do outro.

— Vamos dançar primo? — Pergunto e ele já abre um sorriso enorme.

— Com toda certeza. — Ele faz um sinal do dj que está tocando, e então o ambiente é inundado por Suavemente, nossa música preferida.

Javier segura uma de minhas mãos e me guia para a pista de dança que se abre, assim que as pessoas nos veem. Ele me puxa para colar nossos corpos, e então começamos a dançar, e como se fosse mágica, tudo some, e eu e Javier entramos em nosso mundo.

Quando a música terminou, estava ofegante, mas não íamos parar tão cedo. A próxima música começou a tocar, e pra minha felicidade é Lloraras - Oscar D’León. Continuei a dançar, e logo vejo meu tio trazendo a Rosa para dançar, e até me surpreendi ao ver que ela sabe muito bem.

A noite foi perfeita, eu e Rosa nos divertimos demais, ela conheceu minha família e vi bem em seus olhos que ela amou a todos. Quando foi ficando muito tarde, chamei o Marcel para nos levar.

Chegamos bem agitadas na cobertura, e era engraçado nós duas tentando fazer silêncio, quando chegamos a cozinha, ela já foi comer algo, começamos a conversar e não sei como mais em um minuto estávamos dançando na cozinha e rindo.

Eu adorava a Rosa, mesmo conhecendo ela bem pouco, sabia o coração enorme que ela tem. Me sentia bem ao lado dela, e isso era ótimo.

Depois de um tempo decidi que tinha que descansar, ainda teria algumas coisas para fazer amanhã, mesmo sendo minha folga, queria adiantar. Entrei para meu quarto e fui tomar um banho, relaxei um pouco e sai, coloquei um pijama simples, com shorts e blusa. Olhei no relógio e já eram cinco da manhã. Fui até a cozinha para beber um pouco de leite, e quando pisei meus pés lá, dei de cara com meus patroes, sorte que meu pijama não era curto.

— Bom dia, senhores. — Digo, e eles ficam me olhando.

— Bom dia Yulia. — Nikolai fala.

— Bom dia, pode nos chamar por nossos nomes, não nos importamos. — Francesco diz e volta sua atenção para algo que ele está vendo no celular.

— Tá bom. — Abro um sorriso, meio envergonhada, e vou pegar um copo de leite.

Abro a geladeira, e o Leite está na parte de baixo, me abaixei para pegar e depois vou até a pia, fiquei nas pontinhas dos pés para pegar uma caneca, e depois me sirvo. A cada segundo que passo na cozinha, sinto olhares sobre mim, e sei bem que são os dois.

Não olho para eles, lavo meu copo, e coloco no escorredor, me viro, e abro mais um sorriso. — Com licença. — Digo, e saio.

Assim que entro no meu quarto, solto um suspiro. Esses dois são uma perdição, não consigo nem olhar para os dois. Sem falar da forma que eles ficam me olhando, minha vontade e me agarrar a um deles, ou nos dois? Não sei… Para com esses pensamentos pecaminosos Yulia, meu Deus.

Ando até minha cama e me deito, preciso dormir.

_______________________________________________________

— Maravilhosa. — Nikolai diz beijando meu pescoço.

— É uma delícia. — Francesco diz, lambendo meus seios.

Eles dois me apertam mais, entre o copo deles, e eu solto um gemido, sentindo meu corpo se arrepiar.

_______________________________________________________

— Puta que pariu. — Sento na cama com tudo, sentindo minha respiração ofegante.

Não acredito que sonhei com meus dois patrões, meu Deus, eu conheço eles a horas, que loucura é essa. Passo a mão pelos cabelos e tento me estabilizar um pouco. Sinto meu corpo vibrar, estou com tesão, não posso negar, minha buceta está até encharcada pelo sonho erótico que tive.

Me levanto e saio correndo para o banheiro, e já ligo no gelado, preciso acalmar meu corpo. Termino meu banho, me sentindo mais calma, tirei tudo de pecaminoso da minha mente, e me vesti para trabalhar. Amarrei meu cabelo em um coque como sempre, e peguei meus fones e meu celular. Cheguei à cozinha e Rosa estava lavando algumas coisas, toda animada. — Bom dia. — Digo, com um sorriso no rosto.

— Bom dia querida, o que faz de uniforme? — Ela pergunta.

— Vou limpar o depósito da lavanderia, não consegui ontem. — Digo.

— Pode parar, é sua folga, e nem tente falar nada, vá se trocar, prevejo que não tenha compromissos, pensei em nós duas almoçarmos fora, o'que acha ? — Ela abre um sorriso e me olha com carinho.

— Tudo bem dona Rosa, você venceu. — Dou risada e volto para o quarto.

Coloco um vestido branco solto, com alças finas, um pequeno decote, deixa meus seios lindos. Coloco um salto médio branco e pego uma bolsa. Passo uma maquiagem leve e pego um óculos escuro, já que está sol lá fora. Saio do quarto e encontro Rosa me esperando.

— Está perfeita, minha menina. — Ela me olha com felicidade, e me abraça.

— Você também está maravilhosa. — Digo, vendo seu vestido soltinho também com estampa de flores. Nos pés um salto baixo, preto.

Estamos realmente lindas. Passamos pela porta da sala e demos de cara com os dois homens que eu estava tentando apagar da minha cabeça.

— Meninos, estão prontos? — Ela pergunta, e quase me engasgo.

Eles vão? Meu Deus, é hoje que eu tenho um infarto, não é possível.

— Sim querida. — Nikolai abre aquele sorriso maravilhoso.

— Vocês duas, estão perfeitas. — Francesco diz, e me olha por alguns segundos.

— Obrigado. — Digo, sentindo minhas bochechas queimarem.

Merda Yulia, sério? bochechinhas vermelhas. Que vergonha de mim mesma… Deus.

— Obrigada meus meninos, vamos logo, antes que mude de ideia, tenho coisas demais para fazer. — Ela diz, animada.

Saímos da cobertura e fomos no elevador, peguei meu celular, enquanto estava atrás no elevador e avisei Marcel que estava saindo, com os dois e a Rosa. Tenho certeza que ele vai dedurar para o Andrei, e logo ele me liga. Esses dois, parecem até que estão contra mim.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***