Capítulo Seis
Francesco
Conseguimos resolver tudo na Itália antes do prazo, por isso voltaríamos antes para casa, e eu não via a hora disso, só queria paz, do meu pai que estava infernizando minha vida. Foi ele que me deixou responsável por um dos seus negócios aqui em Nova York, e como ele é bem amigo do pai do Nikolai, mandaram, nos dois juntos.
Eu e Nikolai gostamos demais de ficar aqui, porque estamos longe daqueles dois. Mesmo sendo nossos pais, eles infernizam nossa vida, tudo tem que ser do jeito deles, mas isso nunca vai acontecer, porque quando eu assumir, não quero que ele nem cheguei perto dos assuntos da máfia.
Saímos da Itália no começo da tarde, então sabíamos que íamos chegar em Nova York a noite, não avisamos a dona Rosa, pra ela não ter que correr pra cobertura, por mais que conhecendo aquela mulher, sei bem que ela já deve estar lá adiantando tudo.
— Cara, eu to morto, só quero chegar e deitar na minha cama. — Nikolai, diz encostando na poltrona do jatinho.
— Nem me fala. — Suspiro e faço o mesmo que ele.
— Tomara que a Rosa tenha se adiantado como sempre, e ter deixado comida pra gente, to morrendo de saudades da comida daquela mulher. — Ele dá risada e eu acompanho.
Tenho que concordar com ele, Rosa tem mãos de fada, ela é uma ótima cozinheira, e ótima pessoa também. Ela trabalha conosco há anos, e temos um carinho enorme por ela. Ela é como uma mãe que nenhum de nós dois tivemos.
— To contando com isso.
O voo foi tranquilo e logo chegamos a NY, um dos nossos motoristas foi nos buscar e em pouco estávamos na frente do nosso prédio. — Nossa casa, graças a Deus. — Nikolai diz.
Entramos e pegamos o elevador, assim que abri a porta de casa, tudo estava impecável, tudo organizado, o cheirinho de lavanda que nunca havia sentido acertou meu olfato e até fechei os olhos rapidamente. — Que cheiro é esse? — Nikolai pergunta, vejo em sua cara que gostou.
Quando ia responder, dona Rosa aparece, toda linda em um vestido justo, maquiada e até de salto alto, nunca vi essa mulher assim. — Rosa. — Digo e ela leva um susto.
— Meus meninos. — Ela abre um sorriso e corre até nós dois.
A abraçamos com carinho, pois sempre sentimos falta dela, quando viajamos.Quando eu ia falar algo para Rosa, ouça uma voz linda e então uma deusa aparece em nossa sala, a olho de cima a baixo e meu Deus, quem é essa mulher? Seu cabelos castanhos escuros caem ondulados até a bunda, ela tem um sorriso lindo e olhos azuis claros. Seu corpo é a definição de perfeição, seios pequenos, que com certeza cabem perfeitamente na minha mão, sua cintura fina fazia par perfeito com seus quadris largos e pernas grossas. Fiquei com água na boca só de ver ela nesse vestido vermelho grudado no corpo.
Quando ela nos cumprimentou e vimos que era nossa empregada, eu e Nikolai nos olhamos e já sabíamos o que esse olhar significava. Ambos aviamos gostado dela, mas estava fora do nosso limite, mas porra, que mulher perfeita.
— Cazzo, que mulher é essa? — Nikolai me olha.
— Já tira ela da sua cabeça, não ficamos com funcionárias. — Digo, e encaro ele.
— Eu sei, eu sei, mas meu amigo, ter essa mulher aqui todos os dias, não será fácil. — Ele vai andando e some para o segundo andar.
Respiro fundo, e realmente ele tem razão, essa mulher vai nos enlouquecer. Ainda mais andando pra lá e pra cá dentro dessa cobertura.
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Nikolai
Ainda estou sem reação, ao ver a mulher que está trabalhando em nossa casa, o pior de tudo é que ela é funcionária, e não nos envolvemos. Não porque não queremos, mas por acontecimentos de anos atrás, que tivemos que tomar medidas extremas. Por isso, até a Rosa é bem rigorosa com quem trabalha aqui.
Mas sinceramente, passar esses dias em casa, vendo aquela mulher andar de um lado para o outro, não será fácil, só de ver ela, meu pau já deu sinal de vida. Aquele vestido grudado em seu corpo, desenhando cada curva dela, me deixou louco.
Deitei em minha cama depois de um banho relaxante, e fiquei olhando para o teto pensando na vida. Queria assumir logo o lugar do meu pai na máfia, eu e Francesco, estamos dispostos a ir contra os dois, para mudar muitas coisas que não achamos certas. Por isso, estamos sendo bem pacientes, amamos nossos pais, por serem nossos pais, mas eles são falhos, trabalham apenas pensando em si próprio, e isso eu e Francesco não aceitamos.
Somos a maior máfia da Itália, somos as cadeiras mais importantes do conselho, temos voz, então, só precisamos ser pacientes, e quando o comando for dado a nós, vamos adorar ver a cara de pavor dos nossos velhos.
Me viro na cama tentando dormir, e nada, olho no relógio e já são quatro da manhã. Me levanto, e abro a porta do quarto para ir tomar água, quando escuto, o barulho de algo caindo no andar de baixo.
Francesco aparece na porta dele e nos olhamos. Descemos devagar e já estou com uma arma, preparado para atirar. Quando chegamos perto, ouvimos duas risadas baixas, nos aproximamos, e vimos Rosa e a Yulia dançando na cozinha e rindo.
— Ai meu Deus Yulia, tô velha demais pra isso. — Rosa para e dá risada.
— Velha o'que? Você está maravilhosa, papi adorou dançar com você. — Yulia, abre um sorriso lindo, e pega os saltos que estão no chão. — Vou descansar Rosa, até daqui a pouco. — Ela dá um beijo na testa da Rosa e começa a andar cantando e balançando aquela bunda linda.
Rosa dá risada e continua a mexer em algumas coisas na cozinha, aproveitamos e entramos os dois. — Boa noite meninos, estão me vigiando, é? — Ela abre um sorriso.
— Ouvimos um barulho, e nos preocupamos. — Cruzo os braços e encaro ela.
Rosa está com as bochechas vermelhas, e sei que bebeu, está bem animada também. — Você bebeu, senhorita? — Francesco pergunta, com a sobrancelha arqueada..
— Um pouquinho meninos, me diverti muito, e conheci o tio da Yulia, ele é super divertido. — Ela fala animada e começa a se balançar atrás do balcão.
Eu e o Francesco não aguentamos e rimos, ela está realmente feliz e gostamos disso. — Vocês tinham que ver a Yulia, ela dança demais, já até ganhou uma competição com o primo dela, ele também é um amor, e tem um namorado divertidíssimo. — Ela fala tudo rápido, e quando termina até respira ofegante.
Francesco deu risada e foi até o balcão ajudar ela. Conversamos um pouco mais, e sinceramente queria muito ver a Yulia dançando com aquele vestido justo. Deve ser uma cena linda.
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Atualizado até capítulo 76
Comments
Maria Daguia
Como não amar Yulia...??????
2024-11-17
0
Maria Daguia
Eu já estou vendi eles morrendo de ciúmes!!
2024-11-17
0
Carla Santos
Eita estou vendo homens volta adolescentes no cinco contra um kkkkkkkk
2024-09-15
1