Capítulo Doze
Nikolai
— Quero que os dois voltem para a Itália, não dá mais para morarem na América. — Meu pai diz , andando de um lado para o outro. — Eu e o Andrea, queremos mostrar tudo como deve ser feito, para vocês não destruírem essa máfia.
Encaro meu pai com raiva. — Estou ao seu lado, desde que tinha o'que? Cinco anos? Sei fazer o trabalho de olhos fechados, inclusive o Francesco. — Me levanto. — Temos negócios nos Estados Unidos, e você sabe bem disso, porque os dois… — Aponto para meu pai e o pai do Francesco. — Nos colocaram para fazer isso. E pelo que estão vendo, nunca tivemos um problema com os negócios na América.
— Vocês acham que sabem de tudo ainda, mas não sabem nada, queremos que sejam os melhores. — Meu pai grita.
— Não sabemos nada? Você só pode estar louco. — Digo, furioso.
Sinto alguém segurar meu braço, e vejo que é Francesco. — Vamos embora, terminamos a reunião aqui. — Ele diz e me puxa.
— Vocês não vão a lugar algum, quero os dois aqui na Itália, não vamos deixar vocês assumir, sem ter certeza que farão um bom trabalho. — Ele grita de novo e sinto um ódio crescer em mim.
— Preste atenção pai, e você também Edoardo. — Francesco se vira para eles, e sua cara não é das melhores. — Estamos mais do que prontos para assumir a máfia de vocês, e não é porque estamos aqui desde pequenos, mas porque somos bons em tudo o'que fazemos, somos temidos pela Itália toda, sem nem ao menos estar no comando. — Ele encara os dois com raiva. — Temos negócios nos Estados Unidos, e como homens responsáveis que somos, vamos voltar, e resolver tudo, e depois voltar, mas para assumir. — Ele se vira, e saímos.
Nos fizeram vir até aqui para isso, eu to furioso, eles querem nos colocar como chefes da máfia, mas tenho certeza que vão ficar como uma sombra na nossa vida, querendo sussurrar em nossos ouvidos o'que devemos ou não fazer, e isso é o'que não queremos.
Bati a porta e seguimos pelo corredor até o lado de fora. — Vamos embora, não temos mais nada para fazer aqui. — Digo, acendendo um cigarro.
— Concordo, temos que entrar em contato com o Tomás, não sei, mas eles pareciam saber de algo, que não queriam falar. — Francesco dá um trago no cigarro dele.
— Verdade. — Comento.
Terminamos nosso cigarro e já entramos no carro, precisávamos relaxar, então decidimos ir até o clube, uma boa foda, poderia dar uma melhorada na porra do nosso dia. E nos fazer esquecer um pouco nossa funcionária.
Entramos no clube, e como de praxe está lotado, eu e Francesco fomos ao bar, e hoje queremos dividir uma garota, troquei olhares com uma das garotas que já era acostumada a foder com nós dois, e ela veio quase correndo.
— Boa noite, meninos. — Ela nos olha e morde os lábios.
Respondemos a garota, e sem pensar muito a levamos para o quarto, a fodemos do jeito que ela mais gosta, com agressividade, e aproveitamos para desestressar muito bem, depois de um bom tempo, terminamos tudo e pagamos ela, que saiu sorridente do quarto.
— Eu sou o único que imaginei a Yulia nessa cama. — Francesco olha pela janela do quarto, e dá um gole no whisky.
— Não, imaginei ela aqui o tempo todo, mas isso não é bom. — Me levanto e encaro ele. — Temos que dar um jeito nisso.
— Que jeito? Mandar a garota embora? Ela precisa do emprego Nikolai, sem falar que não podemos prejudicar ela, porque a queremos. — Ele me olha.
— Eu não sei cara, vamos embora, e pensamos sobre isso depois. — Solto um suspiro e vou em direção a porta.
Saímos do clube e fomos direto para o carro, até pensamos em dormir e ir amanhã, mas certeza que aqueles dois, iriam arrumar algo para eu e Francesco fazer, tardando nossa volta. Em poucos minutos já estávamos no aeroporto, prontos para ir embora. Entramos no jatinho, e relaxamos até chegar.
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Horas depois já estávamos em nossa cobertura, era de manhã já, entramos e logo na sala vemos Yulia, limpando uma estante, ela parece estar com fones de ouvido. O uniforme fica perfeito em seu corpo, e a calça grudada deixa à mostra suas curvas perfeitas. Ela está cantando baixinho em espanhol, e às vezes dá uma balançadinha com a bunda, o que me faz suspirar.
— Ela realmente quer nos deixar loucos. — Francesco abre um sorriso, e observa com atenção ela.
Antes de eu responder, ela se virou, nos encarando assustada, como se tivesse visto um fantasma. Observo ela de frente, e na hora vejo uma marca vermelha no seu braço. Fecho a cara e vou em sua direção, e junto comigo Francesco vem também, já imagino que ele percebeu.
— O que foi isso? — Seguro seu braço, e ela arqueia a sobrancelha.
— Bom dia, senhores. — Ela se solta do meu aperto. — Eu me machuquei arrumando meu quarto. — Ela diz.
Noto que está mentindo, mesmo sendo boa em disfarçar, eu sou melhor ainda em ler as pessoas. — Sabemos que não foi isso, quem te machucou? — Francesco pergunta.
— Meninos, tá tudo bem, ninguém me machucou, fiquem tranquilos. — Ela abre um sorriso e faz um sinal com a cabeça e sai andando.
Olho para Francesco e o mesmo está olhando para ela. — Não gostei disso. — Ele fala.
— Nem eu, aí tem coisa.
Andamos para o escritório, e já sirvo duas doses para nós. Sentamos e ficamos em silêncio, pensando. Não sei porque, mas só de imaginar alguém machucando ela, uma raiva enorme me dominou. Sinto que faria de tudo pela segurança dela, e não sei porque me sinto assim.
Yulia está nos desestabilizando, e isso não vai acabar bem, precisamos nos afastar, ou não sei, mandar ela embora, não podemos correr o risco de passar pelo que passamos a anos atrás.
Terminamos de beber, e decidimos ir descansar, amanhã teremos algumas reuniões. Seria bom ocupar a mente com algo. E evitar ficar nessa cobertura com aquela Deusa.
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Atualizado até capítulo 76
Comments
Zete Campos
tô amando essa história parabéns autora pelo seu trabalho.
2025-02-26
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Adriana Franco
autora estou amando está história
2025-02-26
0
Maria Daguia
Eles estão quase prontos...preparados e querendo Muito!!!! Tanto quanto ela!!!!kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
2024-11-17
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