Capítulo Quinze
Yulia
Acordei me sentindo leve, bem animada, e pronta para fazer tudo. E nem me julgo, sei bem que transei com meu patrão, e um mafioso, mas… não posso negar que foi bom, só não posso deixar o Andrei descobrir, ou ele vem me buscar a força, do jeito que é.
A noite foi incrível, nunca havia sido comida daquela forma, foi o melhor sexo que tive na minha vida, e quase não consigo parar, eu só queria mais e mais. Não me lembro nem como dormir, mas sei que acordei cheia de tesão para mais.
O'Que vai ser impossível, porque sei que não vai acontecer de novo, não porque eu não queira, mas porque é melhor assim.
Me troquei e fui fazer minhas coisas, Rosa estava fazendo o café da manhã, e parei para comer um lanche e já corri para minhas tarefas. Ela disse que os meninos haviam saído, então fui arrumar o quarto deles, antes que voltassem.
Fui primeiro no do Francesco, e arrumei tudo, abri as janelas para arejar, e assim que terminei, fui para o do Nikolai, entrei e comecei a organizar as roupas que estavam na mala, depois limpei o pó e o chão, terminei o banheiro, e quando estava colocando a minha lavandinha no travesseiro a porta se abriu e ele entrou.
— Bom dia, Nikolai. Já estou finalizando. — Abro um sorriso.
— Bom dia, Yulia, fica tranquila. — Ele anda pelo quarto e tira o terno.
Vou só terminando de pegar algumas coisas que separei para descer para lavar. Olho de canto de olho e vejo ele tirando a blusa, me dando uma visão linda do seu corpo, a barriga trincada, um peitoral lindo, sem falar nas tatuagens. Deus… Transei com Francesco ontem e já to aqui pensando em como seria com Nikolai, eu realmente preciso sair daqui, tô ficando louca.
— Yulia. — Ele me chama e eu me viro devagar.
— Senhor. — Olho em seus olhos, tentando não babar no seu corpo.
Ele vem caminhando até onde estou, e tento manter a postura, assim que ele chega mais perto, vejo sua mão vindo em direção ao meu rosto e ele tira algo do meu cabelo. — Pronto, estava com um pelinho. — Ele desce a mão pela minha bochecha e pousa ela por alguns milésimos perto da minha boca.
Minha respiração fica acelerada, e sinto minhas pernas bambas, sem falar que lá embaixo está piscando e muito. — Ob…obrigado Nikolai. — Certeza que estou vermelha.
Me afasto e saio do quarto sem ouvir o que ele tinha para falar. Só queria um banho gelado agora, mas tenho que trabalhar. Vou caminhando pelo corredor, até que sinto meu braço sendo puxado, me assusto e já estou pronta para me defender, até que vejo Francesco.
— Bom dia. — Ele me segura e sem eu esperar, me beija com vontade.
Agora minhas pernas falham mesmo, por Deus…
Correspondi o beijo e logo nos afastamos por falta de ar. — Francesco, não podemos.
— Eu sei Yulia, mas porra, só de te ver, já quero beijar essa sua boca, te foder como ontem. — Ele aperta minha bunda, e sussurra no meu ouvido.
Sinto minha calcinha úmida. Esse homem quer me matar, queimada com meu proprio fogo, só pode. Ele volta a me beijar, e não consigo negar, é como se eu tivesse um imã, que me puxa e prende a ele.
Flashes da noite passada passam pela minha mente, e solto um gemido baixo. — Me diz, como ficar longe disso? — Ele segura meu pescoço e aperta com uma força que deixa eu toda molhada.
Respiro fundo, e me lembro, que não podemos fazer isso, foi um erro a noite anterior, e não pode mais se repetir.
— Ainda sim, não podemos, vou terminar meu trabalho. — Me afasto e arrumo minha roupa.
Ele apenas me olha com um sorriso no rosto, e morde aquela porra de labios que são uma delicia. Reviro os olhos e solto uma resmungada, e saio de perto, indo até o andar de baixo. Ou eu vou ter que ir embora daqui, ou terei que fugir desses dois o dia todo, ainda mais do Francesco, o pior é que meu corpo anseia por ele, aaah… vou surtar.
Termino o que tenho que fazer e evito os dois a todo custo, sorte que ambos saíram de novo e até fiquei aliviada. Entrei no meu quarto morta e fui tomar um banho, sai e coloquei um pijama e peguei meu celular para falar com Andrei.
— Yulia, tudo bem?
— Sim, como estão as coisas? e os homens que nos atacaram?
— Estão boas, sobre eles, são da Goncharovy, aqueles desgraçados, querem saber quem é o herdeiro do império Ivanov.
— Logo eles saberão, logo estarei ai Andrei e vou assumir meu papel.
— Eu sei Yulia, pego no seu pé, mas sei o que está fazendo está sendo bom para você.
— Obrigado, mas quem é você e o que fez com meu Andrei rabugento? — Dou uma gargalhada.
— Pirralha. — Ele diz e desliga.
Abro um sorriso, e fico feliz de ter o Andrei, ele é como um pai, cuidou de mim, me treinou, e sempre me protegeu. Eu o amo demais.
Pensar, em como minha vida mudou depois da morte do meu pai, até me assusta, fui jogada para um mundo totalmente diferente do meu, e nunca esperei por isso.
Mas sinceramente, não trocaria minha vida, eu aprendi muito quando fui para Rússia e passei aqueles anos com Andrei e Marcel. Hoje sou uma mulher forte, que não dependo de ninguém, sem falar que eu consigo muito bem me defender.
Sento na beirada da cama, e continuo pensando em tudo. Falta pouco para eu ir embora, e estou ansiosa por isso, ainda mais por ser mulher, no meio de tudo aquilo. Ainda por cima, ser a chefona, vou ter que passar por muito ainda, para ter um certo respeito, mas sei bem como fazer isso, eu estou preparada, e mesmo esse nervosismo todo, sei que serei forte, e vou tirar de letra.
Me deitei e resolvi ir dormir, precisava descansar, amanhã vou ter que ajudar a Rosa com umas coisas na cozinha, parece que os meninos vão receber algumas pessoas amigas da família deles.
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Atualizado até capítulo 76
Comments
Maria Daguia
Já querendo ela cm Nikolai...e depois cm os dois juntos!!!!!!
2024-11-17
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Maria Daguia
Isso está ficando mais interessante a cada capítulo...
2024-11-17
0
Carla Santos
Hum está interessante
2024-09-16
0