Capítulo Oito
Nikolai
Chamamos Rosa para almoçar fora, mas o que pegou foi quando ela pediu para chamar a Yulia, dizendo que nós vamos adorar ela. Eu e Francesco até nos olhamos. E resolvemos deixar ela chamar. Rosa é importante para nós, e já vimos que a Yulia é uma moça tranquila, se fosse interesseira, já tinha tentado se jogar para cima de nós dois, mas até agora, ela foi bem profissional.
Eu e Francesco fomos nos trocar e logo estávamos na sala esperando as duas. Nos sentamos, e ficamos aguardando. Poucos minutos depois Rosa aparece e junto com ela, a Yulia, que está perfeita. Assim que ela nos vê, vejo a confusão dançar em seu olhar, certeza que a Rosa não avisou que nós iríamos juntos, quando contou a ela sobre o almoço.
Saímos da cobertura e no elevador notei que ela fica mais atrás e manda mensagem para alguém. Não sei o que a pessoa mandou, mas ela revirou os olhos e abriu um sorriso.
Será que ela tem namorado? Porque estou pensando nisso? Ela é nossa funcionaria, se controla Nikolai, porra. Posso ter a buceta que quiser, então não tem necessidade de ficar cobiçando a funcionária nova.
Saímos e fomos direto para nosso carro. Yulia e Rosa foram no banco de trás, eu iria dirigir e Francesco veio na frente comigo. Seguimos o caminho e logo chegamos no restaurante favorito da Rosa. Estacionei o carro, e eu e o Francesco descemos e abrimos a porta para as meninas.
Assim que Yulia desceu, e ficou em pé, ficamos cara a cara, e puta merda, que mulher maravilhosa. O seu cheiro então, maravilhoso, eu e o Francesco realmente, vamos ter que se controlar.
— Così profumato ( Tão cheirosa) — Digo, sem pensar, e ela me encara.
Abro um sorriso, e ela sai andando, sem falar nada. Bom, acho que ela não entende Italiano.
Andamos até o restaurante, fomos recebidos, e levados à mesa que já havia reservado. Nós sentamos e vejo Yulia dar uma olhada no local, ela não está surpresa, ou impressionada, mas acho que estou vendo tristeza em seus olhos.
— Como foi a viagem de vocês menino? — Rosa, pergunta.
— Tirando nossos pais, que nos perseguem, foi ótima. — Francesco diz.
Yulia está ainda parada olhando para um ponto específico do salão, olhei para lá, e tem alguns quadros, e uma mesa mais isolada, que no momento está vazia.
— Yulia, está tudo bem? — Pergunto, e ela parece despertar de um transe.
— Oi… eu, está sim, desculpa. — Ela abre um sorriso e tenta disfarçar.
Rosa fala algo com ela, e a mesma ainda mantém o sorriso no rosto, mas eu sei bem o que seus olhos estão falando, algo nesse lugar a faz lembrar alguém, e a pessoa é bem importante.
Pedimos algumas bebidas e começamos a conversar. — Está gostando de trabalhar na cobertura, Yulia? — Francesco pergunta.
— Sim, sim, é muito bom, ainda mais com a Rosa lá. — Ela olha para Rosa, e as duas sorriem. — Ela é maravilhosa, e me ensinou tudo. — Ela diz, um pouco mais animada.
— Que bom, a Rosa é realmente é incrível. — Digo, e vejo a Rosinha ficar vermelha.
— Podem parar, sabem que sou tímida. — Ela diz, e todos nós rimos.
Ficamos conversando e Yulia nos falou um pouco sobre o México, onde morou quase a vida toda. Ouvir ela falando sobre o país dela, sobre sua cultura, é lindo, o brilho nos olhos, o sorriso espontâneo, e como eu e Francesco com a Itália, amamos o lugar onde nascemos.
Comemos e continuamos conversando, estava bem divertido, já estava ficando tarde, e as duas mulheres à nossa frente estavam todas risonhas, com as bochechas vermelhas, e sabíamos que elas já tinham bebido uma boa quantia de vinho.
Pedimos a conta, e Yulia quis dar uma parte, eu e Francesco encaramos ela, incrédulos. Negamos e ela fez um biquinho, e pediu por favor. Quase agarrei ela e mordi aquele biquinho lindo. Puta merda. Negamos de novo, e ela soltou um suspiro e aceitou.
As duas foram ao banheiro, e eu e Francesco ficamos sozinhos. — Essa mulher não para de ficar mais perfeita, Nikolai. — Ele respira fundo e encosta na cadeira.
— Nem me fale, mas lembre-se que temos que nos controlar. — Suspiro e vejo as duas voltarem.
Não deixo de notar os olhares de diversos homens para Yulia, ela realmente é uma mulher linda, e sabe ser elegante. Mas sinceramente, vendo isso, sinto algo estranho, e não sei o que é, mas minha vontade é agarrar ela, e não deixar mais nenhuma filha da puta olhar para ela.
Saímos do Restaurante e assim que o carro chegou, entramos e seguimos para a cobertura. Sempre que podia, olhava para ela, pelo retrovisor. Ela e Rosa, estavam se dando bem demais, e já sabia que a nossa querida Rosa, já tinha pegado um carinho por Yulia.
Chegamos e fui para o estacionamento, abri novamente a porta para Yulia, e ela desceu, fechei a porta, e quando ela estava andando, acabou se desequilibrando, e quando foi cair a segurei em meus braços. Na hora, senti um choque percorrer meu corpo, assim que nossos corpos se colaram, ela me olhou nos meus olhos e eu nos dela. Parece que o mundo simplesmente parou a nossa volta. Desci meu olhar para seus lábios, e ela mordeu devagar, me fazendo arrepiar.
— Non farlo, bellezza, o ti bacerò proprio qui. ( Não faça isso linda, ou vou te beijar aqui mesmo.) — Digo, e ela abre um sorriso, como se entendesse o que eu falo.
Yulia se afasta ainda sorrindo e dá um passo para trás.
— Grazie signore, per avermi aiutato... (Obrigado senhor, por me ajudar) — Ainda com um sorriso no rosto, ela se vira e começa a andar.
Arqueio a sobrancelha e fiquei surpreendido, por ela saber falar Italiano, e tão bem. Sem falar o som da sua voz, falando em perfeito tom, me deixou até excitado. Se essa mulher fosse Italiana a sequestrava e a obrigaria a casar comigo agora mesmo.
Yulia sai caminhando. Olhei para Francesco que também está parado olhando a mesma sair e indo em direção a Rosa, que nos aguarda no elevador. Ele me olha e abre um sorriso de lado e balança a cabeça.
Seguimos até as meninas, e logo estávamos na cobertura, Rosa foi se trocar, porque iria embora para sua casa, e Yulia, entrou e foi para cozinha. — Ela realmente está nos surpreendendo. — Digo, servindo um copo de Whisky.
— Eu quase não acreditei, quando ouvi ela falando Italiano perfeitamente. — Francesco dá um gole no whisky dele.
— Na ficha dela não havia escrito isso, será que ela aprendeu sozinha? por isso não mostra no relatório? — Fico pensativo.
— As vezes foi isso, não fizemos uma pesquisa muito aprofundada sobre a vida dela. — Ele diz.
Alguns minutos se passam e Rosa vem se despedir e vai embora. Agora estávamos sozinhos com uma funcionária linda e perfeita, que não podíamos nem chegar perto.
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Atualizado até capítulo 76
Comments
Thaina Violet
vai sonhando,kkkkk
2025-03-11
0
Maria Daguia
Já quero eles não resistindo...
2024-11-17
4
Maria Daguia
Mas pq não podem chegar perto...se os três estão querendo a mesma coisa...??????????
2024-11-17
1