Capítulo Onze
Yulia
Eu juro que quase pulei de alegria, ao saber que os meninos vão viajar, isso seria bom para minha sanidade mental, e meu tesão que está quase me fazendo pular neles. Eu sinceramente não sei o porque estou assim, tudo bem que eles são lindos, são gostosos, mas eu to louca pelos dois, e isso não é normal, o máximo que teria é um deles, e olhe, la.
Ai Deus deixa eu parar de pensar nisso, os dois são meus patrões, nada vai acontecer. Então deixa eu ficar tranquila. E parar de ter pensamentos sujos com eles.
Entrei na casa do meu tio e o cheiro maravilhoso já me deixou até com fome. Entrei na cozinha e tinha um bolo lindo na mesa, e café. — Bom dia, minha querida. — Ele vem e me abraça.
— Bom dia, que cheiro delicioso é esse. — Pergunto, com um sorriso no rosto.
— É bolo de chocolate com pimenta. — Ele me olha e sei que eu to parecendo o coringa, porque amo esse bolo.
— Aaaaah ainda bem que vim cedo, porque se não Javier teria comido tudo. — Digo, e ele da risada.
— Realmente. — Ele concorda e me entrega uma xícara de café.
— Obrigado, Tio. — Peguei a caneca, e me deliciei com meu café.
Ficamos conversando, até que ouço meu telefone tocar. Olho e vejo que é o Andrei.
— Com licença, vou atender. — Digo, e me afasto.
Saio para fora e fico no quintal.
— Andrei.
— Yulia, amanhã estarei aí nos Estados Unidos, quero que me visite.
— Sério? Estou morrendo de saudades.
— Eu também estou, mesmo você sendo doida
— Eeeei. — Digo, e ouço ele rir.
— Depois te mando o endereço, ou é só pedir para o Marcel te levar, sei que só pode ir depois das seis da tarde, então te espero umas sete, para jantarmos juntos, e conversarmos.
— Tá bom, já estou ansiosa.
— Também estou , minha flor, agora preciso ir, te amo Yulia.
— Também te amo Andrei.
Entrei saltitando, estava morrendo de saudades dele, e seria bom passar um tempinho, sei bem que ele tentaria me fazer mudar de ideia umas dez vezes, e tentaria fazer com que eu corresse para a Rússia com ele, para assumir meus negócios. Mas ele também sabe que eu sou osso duro de roer, e não vou, falta tão pouquinho para acabar, logo vou, e aí ele pode ficar tranquilo e até se aposentar.
Voltei para dentro e fiquei conversando a manhã toda com meu tio, o Javier saiu com o namorado e só voltaria no outro dia, fiquei feliz, sobraria mais bolo pra mim.
— Como está o trabalho? — Ele pergunta.
— Está indo bem tio, gosto bastante, é bem tranquilo. — Abro um sorriso, me deliciando com mais um pedaço de bolo.
— Estou feliz por você Yulia, é uma mulher maravilhosa, inteligente e muito mais. — Ele abre um sorriso lindo, e eu me seguro para não chorar. — Sua mãe teria um orgulho enorme de você minha menina. — Ele vem até onde estou e me abraça.
— Obrigada Papi, fico feliz demais ao ouvir isso. — Abro um sorriso e meus olhos enchem de lágrimas.
Depois deste momento um pouco mais sentimental, eu e meu tio fizemos o almoço, e deixamos tudo organizado, almoçamos juntos e quando estava ficando tarde, pedi pro Marcel me levar de volta para a cobertura. Fui direto para meu quarto, sabendo que não deveria ter ninguém em casa. Tomei meu banho e fui dormir, amanhã o dia seria cansativo.
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Acordei com meu despertador tocando, desliguei e fui tomar um banho e me trocar, assim que cheguei na cozinha vejo a Rosa, preparando algumas coisas. — Bom dia, minha querida.
— Bom dia, Rosa. — Abraço ela com carinho.
— Hoje, pode arrumar o quarto dos meninos, e depois a sala e o escritório. Eu não sei quando eles vão voltar, mas o Nikolai disse que seria uma viagem rápida, então podem chegar a qualquer momento. Por isso vou ficar aqui com você. — Ela abre um sorriso.
— Maravilhoso, vou trabalhar então. — Me preparo para sair e ela me puxa.
— Café da manhã mocinha. — Ela diz e dou risada.
Tomo meu café junto com ela, e logo vou fazer meus afazeres, coloco meus fones, e comecei pelo quarto dos meninos, arrumei tudo e organizei, tentando ignorar o cheiro delicioso de cada um deles. Desci e arrumei a sala toda, por fim fui para o escritório e comecei a organizar tudo. Olhei no relógio e já eram três da tarde, fui pra cozinha e o almoço já estava servido, comi, e Rosa não estava, nem sei onde ela foi. Mas creio que já deva estar voltando.
Terminei o restante das minhas coisas, e vi que estava na hora de eu me arrumar, coloquei um vestido longo preto, com uma fenda na lateral da perna, e um salto alto, peguei uma bolsa e deixei meus cabelos soltos.
Assim que desci no térreo, Marcel me esperava. — Depois de quase um ano, ele vem matar a saudade, aquele velho. — Marcel brinca e eu dou risada.
— Às vezes é drama dele, não vir me ver, porque quer que eu vá até ele. — Brinco.
— Não duvido, do jeito que ele é. — Ele diz, e começa a dirigir.
Chegamos ao hotel que Andrei está e Marcel me acompanha, porque sei que ele vai jantar conosco, como disse, Marcel é da família, e é como um filho para Andrei e um irmão para mim.
Entramos no enorme restaurante do hotel, e logo avistei ele sentado, fomos caminhando e assim que ele nos viu abriu um sorriso enorme. Andrei se levanta e abre os braços, corro até ele e o abraço com carinho. — Minha flor, que saudades eu estava de você. — Ele beija minha cabeça.
— Eu que estava morrendo de saudades. — Abraço ele mais forte.
— Você cresceu mais. — Ele me cutucou, e fechei a cara.
— Palhaço. — Me afasto e reviro os olhos.
Ele e Marcel se abraçam também e logo sentamos para jantar. Ficamos conversando sobre vários assuntos e a noite estava perfeita.
— Sinceramente não sei o que se passa na cabeça dessa menina. — Marcel diz.
— Estou pensando seriamente em arrastar ela pra Rússia logo. — Andrei me encara, e eu reviro os olhos.
— Parem de ser chatos, falta tão pouco, logo vocês me terão só pra vocês lá na Rússia, você Andrei vai se aposentar, e Marcel vai trabalhar muito ainda comigo. — Abro um sorriso.
— Não vejo a hora, você será ótima como chefe minha flor. — Ele segura minha mão por cima da mesa.
— Obrigada, Andrei, e se eu realmente for ótima, isso será graças a vocês dois e meu pai. — Abro um sorriso e meus olhos enchem de lágrimas.
— Eu sei bem disso, somos os melhores. — Marcel diz, e nós caímos na risada.
Até agradeço ele pela brincadeira, assim não ficamos tristes, com certas lembranças.
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Atualizado até capítulo 76
Comments
Maria Daguia
Bastante adrenalina ainda pra correr nas veias desse povo...
2024-11-17
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Maria Daguia
Essa história é excelente, de verdade!!!!
2024-11-17
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Janete Dos Santos
eu estou doida pra ver quando os dois descobrirem que ela é mafiosa também
2024-11-16
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