Assuntos da Máfia...

Capítulo Dezoito

Nikolai

Simplesmente minha noite foi a melhor de todas. Fiquei com medo de Yulia se assustar com o que eu gosto, mas ela foi perfeita e gostou de cada parte.

Quando ela dormiu de tão cansada, decidi levar ela até seu quarto, primeiro que acho que ela iria preferir, e também por causa da Rosa, não queria que ela visse, nós juntos. Quando estou no corredor, Francesco aparece, e observa a mulher nua em meus braços.

Ele se aproxima e passa os dedos pelo seu rosto. — Quase entrei no quarto, ouvindo os gemidos dela. — Ele abaixa e sente seu cheiro.

— Calma, logo teremos ela em nossos braços. — Abro um sorriso. — Vou levar ela agora.

— Vai lá. — Ele dá um gole na cerveja que está em sua mão e se vira saindo.

Desço as escadas, e vou direto para o quarto dela, a deito na cama e fico um tempo deitado com ela em meus braços. Fico observando ela, e vejo o quanto Yulia é linda, tenho que colocar em minha mente, que o'que sentimos por ela é apenas desejo, e não podemos deixar isso crescer para algo maior.

Saio do quarto dela e vou direto para meu escritório, encontro Francesco parado lá dentro, olhando pela janela. Ando até o bar, e me sirvo de um whisky. — Seu pai ligou. — Francesco diz.

— O'Que ele queria? — Pergunto.

— Falar sobre o jantar. — Ele respira fundo. — E veio dizer que está contente conosco.

— Que milagre, aí tem coisa em. — Dou risada.

Não podemos confiar muito em nossos pais, eles são como cobras, e não é porque somos filhos dele, que eles não podem nos derrubar.

É foda você não poder confiar na sua própria família. E por isso que as pessoas que eu e o Francesco confiamos, são muito poucas, e levou tempo demais para deixarmos entrar em nosso grupo.

Terminei de beber minha bebida e ficamos conversando mais um tempo, tínhamos certas coisas a resolver esta semana, e ficaríamos um tempo fora. Os negócios aqui nos Estados Unidos estão indo bem, mas parece que temos alguns inimigos querendo se envolver conosco. Eu e Francesco já conseguimos os nomes. Estamos reunindo alguns homens para fazer uma visitinha ao chefe deles.

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Acordei cedo e já me arrumei, tomei café com a Rosa e o Francesco, e notei que a Yulia não estava, mas não quis perguntar.

Eu e Francesco saímos de casa e fomos direto para a sede da nossa máfia aqui em Nova York. Entramos e seguimos direto para sala de reuniões, alguns dos nossos homens já estavam reunidos nos esperando.

— Bom dia a todos. — Digo, e me sento.

Francesco faz o mesmo e eles também.

— O homem que está atrás de nós, se chama Calton Preston, chefe de uma das gangues comandantes aqui de Nova York. Como fazemos negócios com uma de suas rivais, ele está querendo nos atacar, já que estamos dominando os pontos daqui. — Um dos homens diz.

— Já temos informações suficientes para dar um susto nele? — Pergunto, dando uma olhada nos documentos.

— Sim senhor, até os homens estão prontos, apenas precisamos da confirmação dos dois. — Ele diz.

— Falou com o Terence? — Francesco pergunta.

— Sim, ele já está sabendo de tudo, e nos deu confirmação para prosseguir.

— Ótimo, podemos prosseguir então, daremos apenas um aviso. Se ele continuar a se intrometer em nossos pontos, matamos ele. —- Francesco se levanta. — Vamos, eu e Nikolai iremos com vocês.

Saímos da sede, e entramos em uma SUV preta. Seguimos para a casa do chefe da Gangue, e assim que paramos na frente, adotamos em direção a casa, sabíamos que ele estava lá dentro apenas com seus homens, ninguém da família se encontrava.

Assim que cessaram os tiros, sai do carro e caminhei até o porta malas, abri e puxei o homem que estava dentro. Mais especificamente o irmão de Calton, que pegamos quando ele estava tentando sabotar uma de nossas entregas.

O joguei no chão e coloquei a arma em sua cabeça. — Diga a seu irmão, que ele não sabe com quem está se envolvendo. — Aproximo a arma de sua cara. — Se voltarem a se meter em nossos negócios, não pouparemos nenhum de vocês.

Joguei ele na frente da casa, e entramos para dentro do carro. Voltamos para a sede e mandamos mensagem para o Terence, avisando que o recado havia sido entregue.

Ficamos até tarde na Sede, resolvemos voltar para a cobertura, e assim que chegamos um cheiro delicioso estava na casa inteira. Entramos e fomos para a cozinha. Encontramos Yulia na beira do fogão, enquanto Rosa está sentada no balcão, bebendo um copo de suco.

— O cheiro está divino. — Rosa diz, sorridente.

— Meu pai que me ensinou a fazer. — Yulia fala, animada.

Nos aproximamos da Rosa e dei um beijo em sua cabeça. — Boa Noite meninos. — Ela levanta e abraça cada um de nós dois.

— Boa noite, Rosa. — Sento no balcão, ao lado dela. — Yulia, boa noite.

Yulia se vira para nos olhar, e vejo suas bochechas vermelhas. — Boa noite, meninos. — Ela abre um sorriso e volta a atenção para o fogão.

Começamos a conversar, e às vezes Yulia nos respondia, mas vi nitidamente que ela está se sentindo incomodada. A comida fica pronta, e ela serve todos nós, quando dou a primeira garfada, meu corpo até fica mole, ela realmente tem mãos de fada na cozinha.

— Está uma delicia. — Francesco diz, e abre um sorriso em direção a ela.

— Realmente, você tem ótimas mãos. — Rosa diz.

— Obrigado, fico feliz que vocês tenham gostado. — Ela abre um sorriso e vejo que realmente ficou feliz.

Terminamos de comer, e ela foi lavar as coisas, Rosa foi embora, e subimos para nosso quarto tomar um banho, queria muito ir até o quarto dela, fazer uma visita, mas acho que melhor ficarmos um pouco afastados. Como disse, não podemos criar nenhum tipo de sentimento.

Creio que logo também vamos embora, o dia de assumirmos está próximo, e sinceramente será melhor assim, nos afastarmos.

Depois de tomar um banho, me deitei e dormi.

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