Dias atrás, no confronto do Porto de Hong Kong.
No porto, Kazuki observava furioso o carro se afastar sendo guiado pelo Thompson e sabendo que sua irmã em poder. Gritou com os soldados para se organizarem para voltarem, enquanto se dirigia para seu carro entre os
escombros uma descoberta o aguardava.
Deitado entre escombros, coberto de sangue, fuligem e poeira, James tentava se erguer apesar das evidentes dores em seu corpo machucado. Seus movimentos eram lentos e visivelmente dolorosos.
— Olha, olha... quem encontramos — Kazuki disse, sua voz carregada de um prazer sádico. — Parece que a sorte sorriu para mim.
James, com um tom sarcástico, respondeu:
— Acredito que você não está me convidando para um saquê, não é?
— Quero ver até onde vai as piadinhas dos adoráveis Thompsons!
— Adoráveis? —James riu, em seguida tossiu.
— Levem-no! — Kazuki fez um gesto brusco para os soldados:
Os soldados se aproximaram, e James foi arrastado, lutando contra a dor, até ser jogado dentro de um carro. O veículo partiu em direção à mansão Mikan, enquanto Kazuki observava com um olhar satisfeito.
Os dias seguintes foram um inferno na Terra para James. Após ser levado à força para a mansão Mikan, ele foi imediatamente trancado em uma sala fria e escura, com paredes de concreto cru e uma única lâmpada fraca que
pendia do teto. O cheiro de mofo e sangue pairava no ar, indicando que aquele lugar era frequentemente usado para interrogações do nível que ele conhecia.
Kazuki, determinado a extrair informações sobre o paradeiro de Arthur e Yumi, ordenou uma série de torturas metódicas e cruéis. James foi acorrentado a uma cadeira de metal, suas mãos e pés presos com algemas que
cortavam sua pele. Soldados da máfia, todos vestidos de preto, entraram na sala, carregando uma variedade de instrumentos de tortura. Que tirou uma risada dele, pois conhecia muito esse teatro, fazia direto na “Casa de jogos” dos Thompson. Havia facas, bastões de metal, fios elétricos e frascos de produtos químicos.
No primeiro dia, um dos torturadores, um homem de olhar frio e metódico, aproximou-se de James com um bastão de metal. Sem nenhuma palavra, ele começou a bater nos joelhos e costelas de James, cada golpe calculado para
causar dor excruciante sem quebrar os ossos. James mordeu o lábio, tentando não gritar, mas a dor era insuportável. Kazuki observava de perto, seus olhos brilhando de satisfação.
— Onde está Arthur? — Kazuki perguntou pela décima vez naquele dia, a voz baixa e perigosa.
— Eu já disse que não sei! — James respondeu, a voz rouca.
Kazuki assentiu para o torturador, que então conectou fios elétricos aos dedos de James e ativou a corrente. O corpo de James convulsionou com os choques elétricos, sua pele queimando nos pontos de contato. Mesmo assim, ele se recusava a entregar qualquer informação.
No segundo dia, os torturadores trocaram de método. Um frasco de ácido foi colocado na frente de James, e ele foi forçado a assistir enquanto o líquido corrosivo pingava lentamente sobre sua pele, deixando queimaduras dolorosas e permanentes. O cheiro de carne queimada enchia a sala, e James não conseguia mais segurar os gritos.
— Onde está Arthur? — Kazuki repetia, incansável.
— Eu não sei, desgraçado! — James cuspia, sua resistência começando a ceder, mas ainda sem informações para dar.
No terceiro dia, as coisas pioraram. James foi pendurado pelo teto, seus braços esticados ao máximo, e seu corpo foi espancado com bastões de madeira até que ele quase perdesse a consciência. Seus olhos estavam inchados e mal conseguia ver, mas ele sentia a presença de Kazuki, sempre ali, sempre observando.
Kazuki então decidiu mudar a tática. Ele trouxe uma foto de Yumi, segurando-a na frente de James.
— Esta é Yumi Mikan. Onde ela está? — Perguntou, sua voz gélida.
James, sem saber quem era Yumi, balançou a cabeça em confusão.
— Eu não sei quem é essa garota, não sei onde ela está. — Sua voz era um sussurro agora, fraca e quebrada.
Os dias passaram lentamente, cada um trazendo novas formas de sofrimento. James estava à beira do colapso, seu corpo uma massa de feridas, hematomas e queimaduras. A comida era escassa e a água, rara. Kazuki continuava a pressionar, sem piedade, determinado a quebrar James e descobrir o que queria.
Por fim, Kazuki percebeu que James realmente não sabia nada sobre o paradeiro de Arthur ou de Yumi. Frustrado, ele ordenou que James fosse mantido prisioneiro, mas cessou as torturas. James, embora ainda vivo, estava irreconhecível, tanto fisicamente quanto mentalmente. Seu espírito, no entanto, permanecia indomável, mesmo diante de tamanha crueldade.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 52
Comments
Zilda Marques
Socorro 😱😱😱 Jamessss😱😱😱😱
2024-11-18
1
Silvia Moraes
Quem traiu eles jogou uma máfia contra a outra!!
2024-11-06
0
Conce Mota
O meu Deus 😱 tadinho do James que ele seja encontrado logo 😕😕
2024-09-12
0