Capítulo 11

Arthur Thompson, com seu olhar determinado e precisão letal, avançava com movimentos calculados. Seus tiros eram rápidos e certeiros, atingindo os adversários com precisão mortal. Ele se movia com agilidade, protegendo seu irmão James, que demonstrava uma habilidade de combate igualmente impressionante. James, à sua direita, estava igualmente imperturbável, suas ações sincronizadas com as de Arthur, abatendo inimigos e mantendo a linha de frente segura.

Enquanto a batalha continuava, Arthur e James observavam a movimentação caótica ao seu redor. Seus olhares foram atraídos para o grupo de soldados que, com grande esforço, estava ajudando o Don Mikan a se refugiar. O

Don, estava sendo colocado em um carro de segurança, sua partida apressada fazendo o veículo derrapar e sair do local com os pneus cantando, deixando uma trilha de fumaça e detritos para trás.

Arthur e James tentaram se aproximar do carro para interceptá-lo, mas a batalha ao redor os forçou a recuar. Nesse momento, uma explosão poderosa estourou próximo a eles, lançando-os no ar. Arthur foi arremessado contra um container, sua visão escurecendo momentaneamente enquanto a explosão fazia o chão tremer sob seus pés.

Quando Arthur recobrou a consciência, ele estava caído no chão, a dor pulsando em seu corpo. Ele se levantou com dificuldade, seus sentidos ainda atordoados pela explosão. O porto estava em chamas, grandes

áreas dos containers estavam envoltas em fogo, e o caos parecia interminável. A fumaça densa tornava a visão turva, e o som das chamas e do caos ao redor era ensurdecedor.

Arthur tentou se recompor e localizar seu irmão. Ele se arrastou pelo chão quente e coberto de destroços, buscando por qualquer sinal de James. Seu esforço para encontrar armas ou qualquer forma de proteção era um

reflexo de sua determinação em meio ao desespero. Encontrou um revólver ao lado de um soldado caído e o apanhou, verificando rapidamente a munição disponível.

Com o revólver em mãos, Arthur avançou com cautela, as chamas e o calor constante testando seus limites. Seus ouvidos captaram um som sutil vindo de um dos containers. O som baixo, mas claro, de choro.

Encostou-se nas laterais do container e, com grande esforço, procurou uma forma de abrir o compartimento. A visão era limitada pela fumaça e pelo calor, mas ele conseguiu encontrar uma alavanca enferrujada e usou toda a

sua força para movê-la. Com um rangido metálico, a porta do container se abriu, revelando um interior iluminado pela luz branda do porto, o que fez Arthur piscar e ajustar os olhos para se adaptar à claridade repentina.

O que ele viu o deixou paralisado por um momento. O container estava abarrotado de mulheres amordaçadas e amarradas, todas com olhares assustados e desamparados. A cena era um pesadelo vívido: as mulheres choravam, tremiam e olhavam para ele com uma mistura de alívio e medo.

Arthur, forçando-se a se recompor, retirou a adaga que estava amarrada ao seu tornozelo. A lâmina era afiada e cortava as cordas com facilidade. Ele começou a cortar as amarras das mulheres uma a uma, movendo-se

rapidamente entre elas.

Uma vez que as mulheres estavam soltas, elas começaram a gritar instruções desesperadas para que se protegessem, que encontrassem um lugar seguro. Arthur continuava seu trabalho freneticamente, cortando cordas e removendo mordaças, até que chegou à última mulher amarrada.

Ao se deparar com a última prisioneira, Arthur parou por um momento. Seus olhos encontraram os de Yumi, seus olhares se cruzaram, e a expressão de alívio e surpresa no rosto de Yumi era palpável.

Arthur se ajoelhou diante dela e, com mãos firmes, começou a cortar as amarras que a prendiam. Enquanto trabalhava, Yumi o observava, suas lágrimas misturando-se com o suor e o medo. Finalmente, ao libertá-la, Arthur

retirou a mordaça de Yumi.

— Você está bem? — perguntou Arthur, sua voz carregada de preocupação.

Yumi não esboçou nenhuma reação, fazendo Arthur a duvidar que ela entendia o inglês.

— Você me entende? Pergunta Arthur.

Yumi não responde. O medo diz mais alto, a última vez que confiou em um desconhecido acabou acordada amarrada sendo traficada. Então Arthur já se convencendo que ela não conseguia entender uma palavra dita por

ele, a ajuda a se levantar e dá o sinal para ela ir. Yumi sai correndo sem prestar atenção as instruções de Arthur em se manter abaixada.

No entanto, o caos do porto ainda estava em pleno vigor. Enquanto Yumi corria, uma série de disparos ecoou pelo ar, e ela sentiu um impacto doloroso em sua coxa e em seu ombro. Arthur observou a cena em câmera lenta, o impacto dos tiros enviando Yumi ao chão.

Sem hesitar, Arthur correu em direção a ela, ignorando o perigo iminente ao seu redor. A batalha continuava, e o som dos tiros e das explosões era ensurdecedor. Arthur conseguiu alcançar Yumi e sem esforço a jogou nos ombros e correu a procura de um local mais seguro.

Finalmente, encontrou um espaço protegido entre dois containers, longe da batalha e das chamas. Arthur cuidadosamente a deitou no  chão, retirou a camisa e rascou um retalho para tentar estancar o sangue na

coxa dela. Yumi gemia de dor, enquanto ele pegava o restante de pano e pedia para ela segurar contra o machucado do ombro.

Pegando-a novamente no colo, Arthur vê um de seus carros e corre em direção a ele, um tiro chicoteia perto dele, sem atingi-los, com uma agilidade desesperada, Arthur entrou no carro, colocando Yumi com cuidado no banco. Ele girou a chave de ignição e, com os pneus cantando, arrancou do local em alta velocidade, deixando o caos do porto para trás.

Minutos antes:

Kazuki observava, com uma fúria crescente, Arthur carregando Yumi no colo. O ódio queimava em suas veias ao ver a cena. Em segundos vê um de seus soldados mirando contra o Thompson e apertando o gatilho, que sua reação de o empurrar para que ele errasse o tiro.

— Ele está com minha irmã, seu idiota! — Kazuki gritou, a voz carregada de raiva. — Você estava prestes a matá-la!

O soldado, atordoado e confuso, gaguejou uma resposta, mas Kazuki não estava interessado em justificativas.

— Ele estava na mira senhor.

— Você acha que permitirei a vida de minha irmã nas mãos de vocês novamente?

Com isso, Kazuki se virou e observou Arthur desaparecendo ao longe.

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Comments

Rita de cassia Batista da silva

Rita de cassia Batista da silva

Autora na próxima história escolha outra máfia para servir de cenário pois uma , uma leitora sua não gosta do Japão 😭😭😭😭🤣🤣🤣🤣🤣

2024-09-09

2

Gil Vania

Gil Vania

eu gosto de estória da máfia italiana e mexicana e americana ,não gosto da máfia japonesa não .

2024-08-06

1

Maria Zelia

Maria Zelia

e James o que aconteceu com ele, e as outras meninas que estava Yumi?

2024-07-29

1

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