Conhecendo Yumi Mikan
Yumi Mikan era a terceira filha do Don Dragão de Tóquio, uma jovem com seus recém 18 anos completados, embora não estivesse no centro das operações da máfia, possuía uma presença e um intelecto que não passavam despercebidos.
Com 1,65 m de altura e uma postura delicada, Yumi tinha uma beleza que não era apenas física, mas também emocional e intelectual. Seus cabelos negros e lisos caíam em cascata sobre seus ombros, e seus olhos castanhos, profundos e reflexivos, pareciam carregar o peso de uma sabedoria antiga. A ausência de sua mãe, que faleceu ao dar-lhe à luz, deixara marcas profundas em sua vida, mas também moldara uma força silenciosa e uma
independência.
Enquanto seus irmãos mais velhos competiam incessantemente pela atenção e aprovação do pai, Yumi sempre aprendera a se virar sozinha.
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Yumi Mikan acordou lentamente, observando os feixes de luz solar entrarem pelas frestas da cabana, tentou se movimentar, mas uma dor leve em seu ombro a fez decidir ficar imóvel novamente. Correu os olhos por seu
corpo, retirando o cobertor e viu as bandagens na coxa e no seu ombro, lembrando como adquiriu esses ferimentos.
Ela olhou ao redor, tentando entender onde estava, e notou que estava em uma cabana simples, mas a presença de uma lareira acesa e o cheiro de madeira queimando traziam uma sensação de conforto.
Ao olhar para frente viu um homem dormindo em uma cadeira de madeira, simples, que a fez perder o folego. Ele estava em uma postura desconfortável, com as pernas abertas e o corpo inclinado contra o encosto da cadeira que parecia pequena para seu tamanho. A calça jeans estava suja e desgastada, que faziam um belo contraste com seu peito nu, as tatuagens, músculos que a faziam querer tocar para sentir se são de verdade. O rosto dele
tinha traços fortes e bem definidos.
Relembrou que foi ele que a salvou na noite anterior, por ele ainda ter tido um cuidado ainda com ela, proteção, a fez sorrir e sentir um carinho e curiosidade nele. Nunca havia sentido algo assim antes, Yumi tentou
se concentrar em sua respiração, tentando afastar essa confusão.
Arthur acordou abruptamente olhando o ambiente e imediatamente olhou para ela identificando que também estava acordada. Um sorriso espontâneo se formou em seus lábios enquanto ele se levantava e se esticava, o som dos seus músculos estalando ao se alongar denunciando o desconforto da cadeira de madeira que, de fato, não era feita para alguém do seu tamanho.
— Bom dia bonequinha, como está se sentindo?
Yumi arregalou os olhos ao vê-lo se levantar. A visão dele em pé fez com que ela notasse a altura, enquanto ele se aproximava da cama, ela não pôde evitar de passar os olhos lentamente por seu corpo. A forma como ela o
observava com a boca entreaberta em um misto de admiração e surpresa, divertiu Arthur.
— Gostou do que viu, né? — Arthur brincou, um sorriso malicioso curvando seus lábios.
Yumi corou imediatamente, seu rosto ficando vermelho com a vergonha de ter sido pega. O rubor em suas bochechas chamou a atenção de Arthur, que percebeu rapidamente que ela tinha compreendido o que ele dissera.
— Ahhhh, bonequinha.. você entende o inglês, sabe exatamente o que estou falando. Vamos.. converse comigo.
— Estou bem, obrigada por ter me soltado, e ter cuidados dos meus ferimentos... eu poderia ter morrido.
— Como foi parar naquela enrascada? Qual o seu nome? Posso localizar sua família e..
— Minhas amigas! — Yumi interrompeu, sentando-se abruptamente, um gesto que provocou dor e fez o sangue começar a manchar as bandagens. Isso chamou imediatamente a atenção de Arthur.
— Calma bonequinha, eu não tive como suturar então você tem que tomar cuidado.
Arthur avançou para examinar o ferimento na coxa de Yumi, que se encolheu instintivamente.
— Bonequinha, fui eu que coloquei isso aí lembra? Vou ter que limpar e trocar. —Ela assente com a cabeça, Arthur cuidadosamente levantou a saia do vestido dela, expondo a perna até a coxa ferida. Ele retirou as bandagens antigas com delicadeza, limpou o ferimento com cuidado e aplicou uma nova bandagem, pressionando-a firmemente para estancar o sangue.
— Pronto... agora conte-me sua história. — Arthur abaixa a saia de Yumi enquanto ela se recosta no travesseiro. Ela começa a contar sobre a viagem, suas amigas, porém omite a informação dos seguranças e de sua família.
Enquanto Yumi falava, Arthur ainda mantinha uma das mãos repousada sobre a perna dela, seu toque gentil percorrendo a panturrilha, indo até o tornozelo e subindo novamente. Embora o gesto fosse reconfortante, Yumi não tentou interrompê-lo, e a sensação de seu toque parecia mais uma fonte de conforto.
— Passou por um perigo, bonequinha.. pode deixar que suas amigas não foram encontradas ainda vou me encarregar de achá-las, e aqueles homens espero que estejam mortos ou eles vão desejar estar. — Disse com um
sorriso frio. — Aliás, sou Arthur Thompson japinha.
— Thompson? Não acredito... da máfia americana.
— Exatamente — Arthur confirmou, com um sorriso. — Não se preocupe, não vou machucá-la... a menos que você queira. — Ele disse, levantando-se e olhando-a com um olhar que misturava diversão e malícia.
— Por que eu iria querer que você me machucasse? — ela perguntou, sua voz carregada de uma curiosidade.
Arthur se volta para Yumi com ar surpreso, e vê confusão e curiosidade no semblante dela.
— Melhor deixar pra lá bonequinha.. Já volto. E saiu da cabana.
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Atualizado até capítulo 52
Comments
Silvia Moraes
A Yumi poderia ter mais idade!!
2024-11-06
0
Gil Vania
não vou opinar nada agora
2024-08-06
1
Maria Zelia
amei a Yumi é teimsa mais é linda com jeitinho meigo, pareceu com Alice quando novinha com 18 anos, com certeza Alice vai amar ela.
2024-07-29
4