Yumi acordou com uma sensação de desorientação e desconforto. O ambiente ao seu redor estava escuro e abafado, e, ao tentar se mover, percebeu que estava amarrada, tantos os pés quanto as mãos. O som de
gemidos e choros preenchia o espaço, mas a visão estava limitada pela escuridão e pelas amarras.
O cheiro de metal e óleo de máquina era intenso. Ela tentava ajustar sua visão para entender melhor o local onde estava, mas tudo o que conseguia ver eram sombras e a silhueta de outras pessoas ao seu redor.
Seu coração disparou quando ela percebeu que estava dentro de uma caixa enorme, um container. O pensamento de estar em um container de carga, movendo-se, e pelo balançar só poderia ser mar.
Yumi tentou mover as mãos e pernas, mas as cordas que a prendiam estavam apertadas demais. O medo era palpável, e o som de choros e gemidos de outras meninas, mas não conseguia ver suas amigas.
As lágrimas escorriam pelo rosto de Yumi, seus olhos permanecendo úmidos e ofuscados pela dor. Cada gemido e choro ao seu redor era um lembrete do caos e do medo que compartilhavam. Ela queria gritar, mas as amarras e a mordaça a impediam de emitir qualquer som.
O balançar constante fez com que Yumi perdesse a noção do tempo. O container finalmente parou com um estrondo e o som do metal parou de balançar. O barulho de portas se abrindo e de vozes elevadas fora do container indicava que estavam prestes a ser movidas. O pânico recomeçou a crescer dentro de Yumi, mas ela tentou se manter o mais calma possível.
A caixa foi levantada, e o som de passos pesados se aproximou. Yumi sentiu-se sendo puxada para fora do container, e o frio do ar exterior bateu em seu rosto. Tentou se ajustar à nova posição, mantendo a respiração controlada e a esperança acesa, apesar de toda a angústia.
Yumi finalmente conseguiu ajustar sua visão, e o que viu a deixou em choque. Estava em um espaço amplo, cercada por várias outras meninas, todas em pé, chorando e amarradas, em uma situação idêntica à dela.
Parecia estar em um porto, muitos containers empilhados, a escuridão da noite cobria todo o lugar não facilitando a visão. Muitos homens armados se movimentavam ao redor, conversando entre si em um tom frio e calculista. Eles discutiam a quantidade de meninas ali presentes, e a presença de um homem que parecia ser o chefe era particularmente notável. Ele estava analisando algumas das meninas com um olhar clínico e impiedoso, como se
estivessem sendo avaliadas como mercadorias.
Um dos soldados saiu de dentro do container arrastando uma menina desacordada, que logo eles falaram que ela se engasgou com o próprio vômito, constatando o óbito, a notícia fez com que todas começassem a desesperar.
— Caladas!! — o homem gritou.
Sem qualquer sinal de compaixão, o chefe se aproximou de Yumi, avaliando-a com um olhar frio e calculista. Seu olhar se fixou nela por um momento prolongado, medindo-a como se estivesse ponderando seu valor e utilidade.
Com um gesto indiferente, o chefe deu um sinal para que os soldados pegassem todas as meninas, incluindo Yumi, e as jogassem novamente dentro do container. Yumi foi empurrada para dentro do container com força, caindo no chão junto com as outras meninas. O som das portas se fechando com um estrondo atrás delas
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Atualizado até capítulo 52
Comments
Lívia Maria Esf
Covardes! Esses traficantes tem que ser punidos pelas duas máfias.
2024-10-24
2
Rita de cassia Batista da silva
Tráfico de mulheres os três no bar são os aliciadores, quando forem pegos vão cantar como passarinhos!!!!
2024-09-09
3
Leidiane Lopes
Eu sei que vc está aflita com o caneco apertadinho 🤭 mais aguenta só um pouquinho que seu Salvador tá caminho e que salvador /Drool//Drool/
2024-08-08
2