No escritório da mansão, Rayan estava em estado de agitação, com os papéis espalhados por toda a mesa e mapas detalhados das operações. Foi em direção a uma sala anexa onde mantinha um arsenal bem abastecido para caso de emergência. Enquanto ele selecionava as armas de forma calculada, Alice o observava com expressão de desespero. Ela então caminhou até Rayan com as mãos tremendo ligeiramente, e o abraçou por trás.
— Rayan, amor, pare um momento por favor.. — Ele se voltou para ela e abraçou.
— Vai dar tudo certo pequena. — Levantou o rosto dela com as mãos. — Confie em mim, vou trazer os rapazes.
— E se você não conseguir encontrá-los? E se algo acontecer enquanto você está fora? O que eu faço aqui sem você? — perguntou Alice, sua voz quase em um sussurro de desespero.
— Eu amo você — declarou, inclinando-se para beijá-la suavemente.
O momento foi interrompido pela batida na porta do escritório. Um dos empregados entrou.
— Perdão.. senhor.. senhorita Miller está na sala aguardando-os.
— Rebecca? O que ela está fazendo aqui neste momento? — Alice perguntou, tentando manter a compostura.
— Vamos lá ver.
Eles se dirigiram para a sala de estar, onde Rebecca se levantou imediatamente ao avistá-los.
— Rayan, por favor, deixe-me ir com você. Posso ajudar — implorou Rebecca, com uma determinação
Rayan cruzou os braços, sua postura firme.
— Sem condições, Rebecca. Arthur não vai gostar de saber que você está se colocando em perigo — afirmou ele.
— Ele sabe que sou capaz, e você também sabe. Você precisa de pessoas de confiança ao seu lado.
— Minha equipe é totalmente de confiança — Rayan interrompeu.
— Desculpe.. não quis dizer nesse sentido. Rayan.. eu..
— Tudo bem. —Alice olhou espantada para ele. E observou o rosto de felicidade de Rebecca— Dê o seu melhor Rebecca.
— Não irá se decepcionar. Eu já vim preparada.
Rebecca se dirigiu rapidamente para o carro para pegar suas malas, enquanto Rayan cochichava para Alice.
— Vamos dar uma chance a ela, pequena.
Rayan se despede de Alice, encontrando sua equipe com Rebecca fora da mansão, ele se dirigiram ao hangar onde pegariam o jato que os levariam a Hong Kong.
Horas após a chegada em Hong Kong, Rayan e sua equipe se encontraram em uma casa preparada por Navarro para acomodá-los. O local, uma residência discreta em um bairro bem protegido, tinha sido transformado em um
centro de operações improvisado. As janelas eram reforçadas com cortinas pesadas, e as portas estavam trancadas com sistemas de segurança avançados. A casa era espaçosa, mas agora parecia um quartel-general, com a movimentação frenética dos soldados e a atividade constante.
Soldados fortemente armados estavam posicionados estrategicamente em vários cômodos, com armas e equipamentos ao seu alcance. A segurança estava em alto nível.
Na sala principal, vários soldados estavam sentados em mesas equipadas com notebooks, conectados a redes seguras e monitorando diversas telas. Eles trabalhavam em silêncio, seus rostos iluminados pela luz azulada
dos monitores enquanto analisavam dados e tentavam rastrear qualquer pista sobre o paradeiro de Arthur e James. Mapas e gráficos estavam espalhados, mostrando áreas de interesse e movimentos suspeitos relacionados às ações da máfia japonesa.
Rayan se acomodou em uma das cadeiras, enquanto escutava atentamente Navarro.
— Além de Arthur e James, tem o desaparecimento da filha do Don, Yumi Mikan. Já se passaram vários dias e ninguém tem pistas concretas sobre onde ela está O Don tem lidado com isso de maneira extremamente discreta.
Ele fez um gesto para a tela, que agora mostrava o perfil de Kaito Shion.
No meio das investigações, apareceu o nome Kaito Shion, é um nome que tem ganhado força nas ruas recentemente. Envolvimento com tráfico de mulheres, órgãos, drogas.... e armas.
— O Don certamente não permitiria que outro tomasse controle em seu território.
— É o que eu acredito! Navarro concordou com um aceno de cabeça..
— Precisamos de mais Navarro!
Navarro ajustou a tela para mostrar uma série de relatórios e registros de atividades recentes associados a Kaito Shion. Ele analisou os dados antes de se voltar para Rayan.
— Tenho alguns relatórios preliminares sobre as operações de Shion. Contrário ao que inicialmente supúnhamos, as atividades dele não parecem ter aumentado a produtividade da máfia japonesa. Na verdade, os relatórios
mostram que, nos últimos meses, a atividade da máfia tem permanecido estável e até mesmo diminuído em algumas áreas.
Rayan franziu a testa, claramente intrigado.
— Então, se Shion não está contribuindo para a máfia japonesa da forma que pensávamos, o que ele está realmente fazendo? Pode ser que ele esteja operando de forma.
Navarro concordou, fazendo uma pausa antes de continuar.
— Exatamente. E se ele não está colaborando com a máfia japonesa, precisamos considerar outras possibilidades. Talvez ele esteja se concentrando em outros tipos de operações criminosas que não estão diretamente ligadas ao que conhecemos sobre a máfia japonesa.
— Já temos um ponto a considerar. Continuem a busca pelo paradeiro dos rapazes e mantenham-me informado sobre qualquer nova pista.
O celular de Rayan começou a tocar, interrompendo o fluxo da conversa. Ele olhou para o visor e viu que se tratava de uma ligação internacional do Japão. Com um gesto, sinalizou para que todos se calassem, enquanto um de seus soldados fazia um sinal de positivo com o polegar, confirmando que estava rastreando a ligação.
Rayan atendeu à chamada e colocou no viva-voz.
— Don Dragão de Tóquio..
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Atualizado até capítulo 52
Comments
Lívia Maria Esf
Alice entre ação, onde estiver. Rebecca não é confiável.
2024-10-24
2
Conce Mota
Eita atrás de Eita 😕😕😠😠😠
2024-09-12
1
Marli Batista
Nossa agora que bicho vai pegar fogo
2024-07-31
0