Capítulo 6

Partida para Osaka

Yumi estava radiante enquanto entrava no hangar da mansão Mikan, onde suas amigas a aguardavam ansiosamente. O ambiente estava agitado com a movimentação dos funcionários da família, que se preparavam para a partida. O jato particular estava estacionado no centro do hangar, sua pintura reluzente refletindo as luzes brilhantes.

"Eu mal posso esperar para chegar em Osaka!" exclamou Yumi, seu entusiasmo contagiante. Ela estava cercada por suas duas amigas igualmente animadas. Cada uma delas estava vestida com elegância, pronta para aproveitar ao máximo a viagem. As risadas e conversas animadas preenchiam o hangar, enquanto elas se dirigiam para o jato.

Os seguranças da família Mikan, sempre presentes, observam a cena com expressões impassíveis. Com seus trajes escuros e postura rígida, eles eram uma presença constante e imponente. Havia seis seguranças no total,

distribuídos ao redor do hangar, garantindo que tudo estivesse sob controle. Seus olhares atentos seguiam cada movimento.

Quando as amigas de Yumi finalmente embarcaram no jato, batiam palmas extasiadas com a visão do conforto. Poltronas de couro, amplos espaços e uma decoração refinada. Yumi se acomodou confortavelmente, seu

sorriso nunca desaparecendo, enquanto as amigas conversavam sobre os planos para os próximos dias.

A viagem para Osaka foi suave e rápida. No aeroporto, uma limusine luxuosa aguardava para transportá-las até o hotel mais caro e sofisticado da cidade. Enquanto a limusine atravessava as ruas iluminadas de Osaka, as amigas se maravilhavam com a vista e discutiam animadamente sobre o que iriam fazer. Do lado de fora, as ruas da cidade brilhavam com as luzes de neon e a agitação típica da vida noturna de Osaka.

O hotel possuía uma fachada elegante e imponente, era um dos marcos da cidade. A entrada estava ornamentada com flores e iluminada por uma iluminação suave, dando boas-vindas às novas hóspedes. Os funcionários do hotel

estavam prontos para recebê-las, e as malas foram rapidamente retiradas da limusine pelos porteiros uniformizados.

— Foi uma gentileza do seu pai cuidar do transporte e da hospedagem de todas nós. Diz Hanna

— Com certeza Yumi. Diz Sakura.

— Vou levar os agradecimentos a ele. Diz Yumi com um sorriso.

Nos três dias seguintes, Yumi e suas amigas aproveitaram as atrações de Osaka. Elas visitaram bares, restaurantes luxuosos e clubes noturnos, sempre cercadas por seus seguranças.

Em cada local que chegavam, os seguranças reservavam uma área separada, onde as meninas ficavam afastadas da multidão. Essa distância era para garantir sua segurança, também as isolava dos outros frequentadores.

— Isso está começando a ficar chato. comentou Hanna. Enquanto se recostava na cadeira do bar. — Ninguém se aproxima da gente com essa escolta toda.

— Eu sei. Suspirou Yumi, olhando ao redor. — Isso está estragando tudo.

— Eu queria conhecer gente nova, dançar... Exclamou Sakura.

— Precisamos encontrar uma maneira de escapar de toda essa vigilância. Sussurrou Hanna para as demais.

— Mas como? Yumi pergunta preocupada.

— Tenho uma ideia. Diz Hanna com um sorriso.

Ela explicou seu plano rapidamente, com as amigas escutando atentamente. Sabiam que, dos seis seguranças que viajaram com elas, dois ficavam no hotel descansando, fazendo turnos para garantir que sempre houvesse quatro em serviço. Se conseguissem dividir a atenção dos seguranças restantes, talvez poderia dar certo.

Hanna foi a primeira a colocar o plano em ação. Levantou-se e anunciou que precisava ir ao banheiro. Como esperado, um dos seguranças a seguiu.

Minutos depois, Sakura decidiu que queria dançar, chamando a atenção de outro segurança. Finalmente, Yumi declarou que ia pegar um drinque para todas, atraindo um terceiro segurança. O quarto segurança andava pela

boate observando o local e os ocupantes tentando identificar alguém suspeito.

Uma briga de um dos ocupantes no bar foi a oportunidade para Yumi se esgueirar e entrar no meio das pessoas ao perceber a atenção do seu segurança na confusão. Para Sakura era mais fácil, no salão de dança em instantes conseguiu sair da boate abaixada. O segurança perdendo a Sakura de vista avisa os demais, que ao prestar atenção ao chamado, Hanna se aproveita da distração e consegue sair do banheiro e entrar no corredor lateral e procurar a saída.

Em questão de minutos as três se encontram e saem correndo pelas ruas o mais rápido possível.

— Conseguimos! Gritou Yumi

Hanna fez sinal para um taxi que passava e elas entraram rapidamente dentro do veículo. Quando ele passou em frente a boate, elas se abaixaram rapidamente para não serem vistas, pois os 4 seguranças estavam na

porta visivelmente irritados e falando entre sim gesticulando e se dividindo no intuito de encontrá-las.

— Vamos para o Dotonbori! — disse Hanna ao motorista, a adrenalina ainda correndo em suas veias.

Chegando ao Dotonbori, elas desceram do táxi e se misturaram à multidão. As luzes de neon, os cheiros dos restaurantes de rua e a agitação das pessoas criavam uma atmosfera eletrizante.

— É aqui que a diversão realmente começa — disse Hanna, com um sorriso malicioso.

Entraram em um bar movimentado, onde a música alta e as luzes coloridas criavam uma atmosfera vibrante. Após algum tempo, foram abordadas por um rapaz charmoso que as convidou a se juntarem a ele e seus amigos em uma mesa mais afastada. Sorrindo, ele se apresentou como Kenji. Yumi, cautelosa para não ser reconhecida como filha da máfia, apresentou-se como Mei. Suas amigas, percebendo a estratégia, seguiram o exemplo e usaram nomes falsos.

A noite foi animada. Conversaram sobre os lugares que haviam visitado e os que ainda pretendiam conhecer. Os rapazes eram encantadores e pareciam genuinamente interessados. Drinks foram servidos sem parar, tornando a

conversa mais solta e divertida.

Horas se passaram e, de repente, Yumi começou a perceber algo estranho. Sua visão ficou turva e ela começou a se sentir tonta. Tentou focar nos rostos das amigas, mas tudo estava embaçado. Elas estavam encostadas nos sofás, rindo de maneira estranha, quase sonolenta. O coração de Yumi disparou, uma sensação de pânico começou a tomar conta dela.

Os rapazes continuavam conversando entre si, aparentemente alheios ao estado das meninas. A linguagem corporal deles era normal, mas Yumi não conseguia entender o que falavam. As palavras chegavam a seus ouvidos como um murmúrio distante e confuso.

— Hanna... Sakura... — Yumi tentou chamar suas amigas, mas sua voz saiu fraca e desorientada.

Ela olhou ao redor, tentando encontrar uma saída, mas suas pernas pareciam pesadas demais para se mover. Sentia-se presa, a consciência começando a falhar.

Finalmente, a verdade horrível se revelou: eles haviam sido drogadas. Yumi sentiu um arrepio de terror percorrer sua espinha enquanto tentava lutar contra o efeito das drogas. Com a visão cada vez mais escura, seu último pensamento consciente foi um grito mudo de desespero.

Os rapazes, agora com expressões frias e calculistas, começaram a se mexer. Um deles sinalizou discretamente para alguém do lado de fora do bar. Dois homens robustos entraram e, com eficiência assustadora,

começaram a mover as garotas, levando-as para uma saída traseira.

Yumi, Hanna e Sakura estavam inconscientes quando foram colocadas em uma van preta. O motor roncou e o veículo desapareceu na noite.

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Comments

Anonymous

Anonymous

Olha no que deu! dá bola logo para desconhecidos. A imprudência falou mais alto.

2024-11-12

1

Lívia Maria Esf

Lívia Maria Esf

Caramba meninas, a segurança era primordial .

2024-10-23

0

Ely Ana Canto

Ely Ana Canto

se lascaram meninas🤦‍♀️🤦‍♀️😱😱😱😱😱😱

2024-09-13

1

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