Após o tumulto do confronto, Maria se afastou dos meninos e
encontrou um lugar tranquilo no parque, longe da confusão e do barulho. O céu
começava a escurecer, e a brisa suave acariciava seu rosto, mas a sensação de
paz estava longe de alcançar seu coração.
Sentada em um banco, ela observava as folhas caindo das
árvores, lembrando-se de como cada mudança de estação traz novas
possibilidades. Mas, para ela, a vida estava se tornando um ciclo de confusões
e desilusões. A luta entre Lemuel, JK e Daniel havia deixado um gosto amargo na
sua boca. Maria sentia-se como se estivesse em um turbilhão, sem saber qual
direção seguir.
**“Como cheguei a esse ponto?”** — ela se perguntou\, olhando
para suas mãos entrelaçadas. “Por que deixei que essas pessoas decidissem por
mim?” A verdade era que, por muito tempo, ela havia deixado suas emoções e
inseguranças a governar, perdendo de vista o que realmente queria.
A imagem de Lemuel apareceu em sua mente: seu olhar
determinado, seu coração aberto e a sinceridade em sua voz quando ele tentou
protegê-la. **“Ele realmente se importa comigo”\,** ela pensou. A ideia de que
alguém poderia amá-la incondicionalmente a fez refletir sobre o que estava
priorizando em sua vida.
E quanto a JK e Daniel? Eles representavam uma emoção
intensa, mas era uma emoção superficial, baseada em jogos e manipulações. Ela
se lembrava de como JK tinha insinuado que Lemuel não era bom o suficiente e
como Daniel sempre estava por perto, tentando seduzir sua atenção. “Por que
me deixei ser influenciada por isso?”
Maria começou a perceber que estava jogando um jogo que não
era dela. Por medo de se sentir sozinha, havia se cercado de pessoas que não
realmente a compreendiam. “E se eu estiver me afastando de quem realmente
sou?” A pergunta ecoava em sua mente.
O que mais a incomodava era saber que havia um lado dela que
não estava sendo honesto. O lado que realmente desejava a segurança e a verdade
que Lemuel oferecia, mas que hesitava em aceitar por causa da incerteza que
seus pais representavam. “Eu não posso deixar que o medo do desconhecido
controle minha vida”, decidiu, sentindo uma onda de determinação começar a
crescer dentro dela.
Ela então pensou sobre o que significava assumir o controle
de sua vida. “Isso significa enfrentar os meus medos, ser honesta comigo
mesma e com as pessoas que se importam comigo”, refletiu, respirando fundo.
Maria decidiu que precisava se reaproximar de Lemuel. Ele
merecia uma chance real, uma chance de mostrar que o amor verdadeiro existia. E
ela precisava ser honesta sobre seus sentimentos e o que estava enfrentando. O
primeiro passo era colocar os sentimentos à mesa e não deixá-los serem
ofuscados por inseguranças ou medos.
“Eu não posso mais deixar que as opiniões dos outros
determinem minha felicidade”, ela concluiu, sentindo uma nova força dentro de
si. Maria se levantou do banco, decidida a encontrar Lemuel e esclarecer tudo.
Era hora de parar de correr em círculos e começar a viver com autenticidade.
À medida que caminhava de volta, uma nova pergunta surgiu em
sua mente: **“O que eu realmente quero para a minha vida?”**
Maria sabia que essa resposta exigiria tempo e reflexão, mas
agora, mais do que nunca, estava pronta para enfrentar essa jornada.
**Pergunta:** Maria vai mudar seu comportamento e assumir o
controle de sua vida?
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Atualizado até capítulo 63
Comments
sasa
que linda e cativante a história
2024-09-08
0
Elda soares
Thais q história linda, amando.
não faz nada com pastorzinho..😄😄😄👀
te conheço... meu coração já fica aflito 🤣🤣🤣
2024-07-10
1
Elda soares
Thais q história linda, amando.
não faz nada com pastorzinho..😄😄😄👀
te conheço... meu coração já fica aflito 🤣🤣🤣
2024-07-10
1