**Capítulo 5: A Primeira Briga**

O sol

estava se pondo, lançando um brilho dourado sobre a pequena sala onde Maria e

Lemuel estavam sentados. O clima era descontraído até que a conversa

naturalmente se direcionou para JK. Lemuel, que sempre teve suas reservas sobre

o amigo de Maria, decidiu que era hora de expressar suas preocupações.

“Maria,

você precisa entender que JK não é uma boa influência. Ele está se envolvendo

em coisas que podem te colocar em perigo”, disse Lemuel, com uma seriedade que

Maria não costumava ver nele.

“Ele é meu

amigo desde a infância, Lemuel! Você não pode simplesmente ignorar isso”,

respondeu Maria, com a voz um pouco mais alta do que pretendia.

“Eu não

estou ignorando! Eu só quero que você se proteja. Você sabe que ele não está

agindo certo. Pense no que aconteceu da última vez que vocês se envolveram em

um problema”, insistiu Lemuel, sua frustração crescendo.

Maria

sentiu uma mistura de raiva e tristeza. Como alguém que a amava poderia ter

essa opinião sobre seu melhor amigo? Ela olhou nos olhos de Lemuel, buscando

algum sinal de compreensão, mas só encontrou determinação.

“Você não

entende, Lemuel! JK pode ser impulsivo, mas ele sempre esteve ao meu lado

quando eu precisei. Você está agindo como se eu não pudesse tomar decisões por

mim mesma”, ela exclamou, levantando-se da cadeira, incapaz de conter a emoção.

“É

exatamente isso que estou tentando fazer, Maria! Estou tentando te ajudar a ver

que algumas escolhas não são apenas sobre você, mas sobre aqueles que se

preocupam com você. Eu me preocupo!”, respondeu Lemuel, a voz alta, ecoando no

espaço pequeno.

Nesse

momento, a avó de Maria entrou na sala, percebendo a tensão no ar. “O que está

acontecendo aqui, crianças?” Sua voz era suave, mas firme. Ambas as partes

começaram a explicar suas perspectivas, mas a avó fez um gesto para

silenciá-los.

“Maria,

querida, você deve escolher suas amizades com sabedoria”, disse a avó,

sentando-se em uma cadeira. “Amizades são importantes, mas também é crucial

reconhecer quando alguém não está seguindo o caminho certo. Às vezes, aqueles

que mais amamos podem nos levar a decisões ruins.”

Maria olhou

para sua avó, o coração pesado com a verdade nas palavras dela. Ela sabia que

Lemuel se preocupava com ela, mas a lealdade que sentia por JK tornava tudo

mais complicado.

“Mas e se

JK mudar? E se ele realmente precisar de mim agora?” Maria argumentou, sua voz

vacilando.

“Você não

pode carregar o peso do mundo nas costas, minha filha. Você também precisa se

proteger”, respondeu a avó, o olhar sábio e carinhoso.

As palavras

da avó ecoaram na mente de Maria, e ela se viu em um dilema. Ela amava JK como

um irmão, mas sabia que sua vida estava se complicando cada vez mais. Seria

hora de fazer uma escolha?

Confusa, sua mente fervilhava. Um misto de emoções em seu peito a fazia sentir em seu corpo sintomas de ansiedade.

**Pergunta:**

O que Maria vai decidir sobre seu relacionamento com JK?

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