Chego na casa do meu irmão e ele está limpando a casa, percebe-se pelo som alto.
Abro a porta da sua casa e ele solta um grito assustado.
— Nossa! Quer me matar? Ué, cadê o meu trio da pesada? — Cláudio perguntou, abaixando o som.
— Helena mandou os meus filhos viajarem com a irmã dela… — Me sento no sofá.
— Não acredito, Vini… E você vai deixar por isso mesmo? — Pergunta e vai até a cozinha quando volta está com uma garrafinha de água na mão, onde eu aceito de bom grado.
— O que eu posso fazer? Você lembra quando eu tentei recorrer, e o juíz disse que eu não tinha voz de fala? Pois eu não criava os meninos? — Perguntei, aquilo cortou o meu coração, até parece que eu não os criava por opção, eu até queria ser mais presente, mas Helena barra, toda forma de aproximação.
— Nem me fale, quando lembro da vontade de descer a porrada no juiz safado.
— Só me resta me humilhar todo o fim de semana. — Digo, e me sinto derrotado, eu queria tanto ser mais presente na vida dos meus filhos.
— Ainda acredito que deveria procurar um advogado. — Cláudio fala pela milésima vez a mesma coisa.
— Eu já aceitei essa situação, ninguém tira as crianças da mãe. — Falo, Helena é a mãe, e eu não posso fazer nada.
— Isso é fato.
Jogamos conversa fora e o meu irmão começa a contar sobre os seus pacientes, claro preservando sempre a identidade deles.
Cláudio é o homem que tinha tudo para ser gay, mas no fim gosta é de bocetä, ele é sentimental, sensível, ama música pop e não tem nenhum pouco de medo de ferir a sua masculinidade, se ele quiser usar batom para fazer zoeira, usa e não está nem aí.
Conto também sobre a minha empresa e como anda as coisas por lá.
Cláudio e eu somos gêmeos idênticos, e já confundiram a gente inúmeras vezes, então vira e mexe trazemos à tona essas confusões.
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Entrei no carro, com o destino para ir embora, porém no meio do caminho eu vi uma jovem levando uma surra de um homem, dizem que em briga de marido e mulher ninguém mete a colher certo?
Errado, pois numa dessas você salva uma vida, então por isso parei o meu carro ao longe e liguei para a polícia.
Comecei a filmar, caso ele dissesse que não estava acontecendo nada, eu iria mostrar a filmagem, andei para apartar a surra antes que ele mate a garota.
Ele estava quase indo embora, quando eu me aproximei do carro.
— Ei você… — Gritei então ele olhou para trás.
— Falou comigo? — Perguntou. Eu só precisava enrolar até a polícia chegar.
— Sim, por gentileza você poderia me informar onde fica a rua Itapetininga Santos? Estou bem perdido, eu meio que estou com pressa para chegar lá.
Falei próximo a eles e pude notar a jovem toda machucada e ensanguentada.
— Eu não conheço nada aqui não… — Disse ligando o carro.
— Não? Ah, lembrei! Ele disse que ficava perto do posto da Shell. — Falo e ele começa a explicar, quando a polícia chega.
— Acabamos de receber uma denuncia, onde disseram que estava havendo briga de um casal, procede essa informação? — O policial pergunta se aproximando com a mão na arma, pronto para atirar, caso algo saia do controle.
— Sim, senhor… — Falo. — Esse rapaz estava espancando essa mulher… — Mostrei a filmagem.
— Isso não é nada, seu polícia, estávamos apenas conversando. — O rapaz diz, e eu reviro os olhos, só se ela estiver conversando com os punhos dele.
— Minha jovem… Vai querer prestar queixa? — O policial pergunta a moça, e eu duvido que ela consiga responder.
Quando ela ia responder, o infeliz, saiu cantando pneu, jogando a jovem, como se fosse um objeto qualquer, o policial entrou na perseguição com o rapaz e eu fui acudir a moça.
— Oi… Sou Vinícius, está tudo bem? — Pergunto, tiro o meu sobretudo e jogo por seu ombro. — Vou te ajudar, consegue andar? — Ela não responde apenas treme o queixo, eu a pego no colo e a deposito no meu carro.
Homens assim merece cair na cadeia e virar mulherzinha de bandido. Não me entenda mal, não sou violento, mas tem situações que só uma surra resolve.
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Como o hospital é mais longe que a casa do meu irmão e eu não sei a gravidade dos seus ferimentos, eu volto o caminho parando na casa dele.
— Cláudio, pode me ajudar? — Pergunto entrando com a mulher.
— Meu Deus! Vini, quem é essa moça?
— Também não sei, ela estava sendo espancada, acho que pelo namorado.
— Venha coloque ela aqui… — Eu coloco a menina que é muito magra no sofá.
O meu irmão examina ela, enquanto a moça só geme de dor.
— Ela precisa de um hospital para fazer exames, ela tem muitos Hematomas e escoriações, está sangrando demais. O homem fez um estrago nela, mais um pouco ela poderia estar morta.
Levamos a moça no hospital e eu aguardei enquanto ela era atendida.
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Atualizado até capítulo 101
Comments
Mariane Nana 🌺
fico pensando sera q ela num usa o dinheiro dos filhos em beneficio proprio e as crianças fica de qualquer jeito eu acho q ele deveria contrata um detetive e investiga a mulher e o namorado dela vai saber se ela nao levou as crianças pro orfanato e fico com o dinheiro da benção
2024-06-29
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Mariane Nana 🌺
sera q ela suborno o Juiz vai saber se ele se mostra querer ser presente na vida dos filhos ele tem direito de ver
2024-06-29
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