...EMMA...
Melhor do que acordar ao lado de Roman na cama, era abraça-lo pra dormir. Era como ter o meu próprio ursinho de pelúcia gigante e falante. Ele ainda me deixava muito nervosa, mas ao mesmo tempo nunca me senti tão segura em toda minha vida.
Ontem, Roman acendeu em mim novas sensações, que eu nunca pensei que poderia experimentar. Quando fomos para a cama, Roman me disse que levaria as coisas devagar comigo. Meu coração se aqueceu quando ele me disse para ir até ele quando estivesse pronta. Sem pressão. A escolha era minha.
Uma parte de mim ansiava por Roman me tomar bem aqui e me preencher com seu comprimento, enquanto outra parte estava com medo de apressar demais as coisas. Nunca pensei tanto em perder minha virgindade como agora. O pensamento me assustava, mas me excitava profundamente.
Minha mão percorreu seu abdômen definido, desenhando pequenos corações com meu dedo em sua pele. Minha cabeça descansou em seu peito, sentindo o subir e descer da sua respiração.
- Roman? – Sussurrei levemente em seu ouvido, ganhando um gemido suave de seus lábios.
- Você sempre acorda tão cedo como os pássaros, - ele murmurou. Sua vos estava rouca e sonolenta, mas seus olhos ainda estavam fechados.
Com um movimento rápido e me pegando completamente desprevenida, Roman me virou para que ele ficasse sobre mim, com minhas pernas de cada lado de seu corpo. Meu coração começou a acelerar quando ele olhou pra mim, expondo um sorriso atrevido.
- Esse lindo passarinho madrugador pode pegar uma cobra, se quiser. – Sua voz rouca me derreteu quando senti sua dureza contra meu ponto sensível através do seu short. O calor me atingiu e, antes que eu percebesse, os lábios perfeitos dele tocaram os meus.
Ele me beijou suavemente, me transformando em mingau. Mmm, meu ursinho de pelúcia.
...****...
Roman caiu num sono profundo novamente, enquanto eu tomava meu banho e descia as escadas. Mandei mensagem de “feliz aniversário” pra Jane antes de tomar meu café da manhã.
Assim que entrei na cozinha, meus olhos vagaram para o balcão onde Roman tinha me colocado na noite anterior e senti o rubor chegar em minhas bochechas. Eu não era confiante o bastante para assumir o controle como ele, mas realmente queria estar.
Eu sabia que Roman jamais me iria forçar ou esperar que eu lhe desse prazer assim como ele me deu na noite anterior, mas eu queria. Eu simplesmente não tinha coragem de fazer isso. Não seja covarde, Emma.
- Bom dia, menina, - Soledad apareceu, distraindo-me dos meus devaneios como sempre.
Grace entrou logo depois e parou quando me viu. Eu franzi minha sobrancelha para ela quando ela deu um sorriso atrevido para Soledad. Ela pegou uma bandeja espelhada de prata e segurou em minha direção. Oh droga! Meu pescoço estava coberto de manchas roxas.
Meu rosto se desfez em minhas mãos quando o calor passou por mim. Eu não tinha dúvidas de que me meu rosto parecia um tomate maduro neste exato momento. Corri de volta para o quarto, onde encontrei Roman saindo do chuveiro com uma toalha enrolada na cintura. Ele sorriu para a minha forma irritada, como se soubesse o que eu ia dizer.
- O que aconteceu, princesinha, algum problema?
- Roman, estou coberta por chupões! – mostrei a ele meu pescoço inteiro.
- E daí? – Ele ergueu a sobrancelha como se não fosse grande coisa.
- E daí? Estamos tomando café da manhã com seus pais. Sem falar que temos uma festa esta noite. – Eu bufei. Eu já era tímida por natureza e agora tinha de me preocupar com as pessoas notando essas marcas de chupões.
- Você fica tão fofa quando está com raiva, - Ele ergueu meu queixo com o dedo, seu hálito quente soprando contra minha bochecha.
- É constrangedor, Roman, - senti meu rosto corar sob seu brilho intenso, seu cabelo molhado pingando lentamente na minha têmpora.
- Constrangedor, hein? – Ele mergulhou minhas pernas em volta de sua cintura, ganhando um grito assustado em resposta. Ele agora como se eu não pesasse absolutamente nada. – Como posso te compensar? – Ele sussurrou em meu ouvido. Mordi meu lábio enquanto olhava em seus olhos cor de esmeralda.
- Você pode... me levar pra fazer compras.
- Compras? – Ele ergueu sua sobrancelha.
- Sim, quero comprar um presente de aniversário pra Jane.
- O que você quiser, princesinha. Nós iremos depois do café da manhã. – Roman sorriu suavemente e me abaixou na cama, com seu grande corpo elevando-se sobre o meu.
Senti as borboletas voando em minha barriga. Eu não sabia se ele gostaria de ir às compras em seu dia de folga, mas ele concordou alegremente em me levar. Eu encarei seus olhos por um momento, esquecendo-me do mundo lá fora.
- Você é simplesmente incrível, sabia?
- Oh, meu Deus, pare. – Minhas mãos voaram pra cobrir meu rosto.
- Por que você não aceita um elogio?
- Porque eu... eu..., - dei de ombros, sem saber o que dizer.
- Você não acredita em mim, né? – Ele perguntou baixinho. – Olhe pra mim, Emma.
Respirei fundo antes de sentir ao mãos de Roman puxarem as minhas e mantê-las juntas. Eu me vi perdida em seu olhar intenso.
- Você é deslumbrante, - seus lábios perfeitos se curvaram em um sorriso e não vi nenhum sinal de mentira. Ele estava sendo sincero e queria que eu soubesse disso.
- Obrigada, - eu suspirei. – Agora temos de nos preparar e encontrar seus pais para o café.
Eu o empurrei de cima de mim rapidamente e corri para o banheiro. Eu estava com um enorme sorriso no rosto enquanto eu ainda podia ouvi-lo rindo atrás de mim.
...****...
Chegamos à casa principal de mãos dadas. Foi a primeira vez que Roman se juntou a nós para o café da manhã desde que nos casamos. Richard abriu a porta e sorriu ao nos ver. Ele nos puxou para um abraço enquanto entravamos na casa.
Sheila estava passando algumas instruções para os empregados, mas quando nos viu juntos, ela sorriu de alegria. Eu parecia mais acostumada a tomar café com meus sogros do que com Roman. Ele perguntou ao pai como estavam indo os tratamentos e ficou feliz quando Richard respondeu que houve alguma melhora.
A conversa foi leve e divertida depois disso. Richard não deixava Roman discutir sobre trabalho na mesa e Sheila não parava de comentar como éramos lindos juntos. Olhei ao redor da mesa para minha nova família.
Esta era a família que eu nunca tive. Eu estava sentada aqui com essas pessoas que facilmente me aceitaram como se eu fosse parte deles. Eu me senti oprimida por sua bondade. Quase trouxe lagrimas aos meus olhos.
...****...
Depois de uma viagem de vinte minutos, estacionamos em frente a um enorme shopping center. Roman segurou a minha mão enquanto caminhávamos pela entrada. Ele caminhava com muita graça e estilo e não pude deixar de notar os olhares sedutores que ele recebia de outras garotas.
- Mostre o caminho, senhora Carrero, - Ele piscou, diminuindo a velocidade para que eu pudesse guia-lo onde ir. Eu era como uma criança em uma loja de brinquedos, puxando-o comigo.
Parei do lado de fora de uma joalheria, olhando pela janela. Por todo o tempo, Roman ficou atrás de mim, segurando minha cintura. Eu podia sentir seus lábios roçando ao longo do meu pescoço e mal conseguia me concentrar no que estava procurando.
Eu o puxei para outra loja, onde meus olhos caíram num lindo par de brincos que pareciam penas. Eles eram de ouro asteca e elegantes, mas grandes o suficiente para fazer uma declaração.
- Esses, por favor, - apontei para o par enquanto Roman soltava minha cintura de suas mãos. Ele chamou a vendedora e comprou-os imediatamente.
Escolhi um cartão de aniversario pra Jane e disse a Roman que tinha comprado tudo o que precisava. Ele parecia tão descontraído e relaxado. Tudo o que ele continuou a fazer foi me tocar e se segurar enquanto eu fazia compras.
...****...
Coloquei o vestido que Jane escolheu pra eu usar na festa dela: era um decote preto, sem costas, que caía até meus tornozelos com uma longa fenda na perna esquerda. Sequei meu cabelo em ondas grossas e apliquei uma leve camada de maquiagem. Depois de colocar um par de saltos de tiras, parei para me admirar no espelho.
- Meu Deus! Você é surreal, Emma. – Roman ronronou atrás de mim, deslizando seu dedo pelas minhas costas nuas. Eu estremeci sob seu toque.
- Você também está perfeito, ursinho, - respondi, percebendo como acabara de chama-lo.
- Ursinho? – Ele questionou, elevando-se sobre mim. Seu cheiro almiscarado estava me deixando selvagem.
- Uhum. Venha, vamos nos atrasar! – Eu rebati, mudando de assunto e correndo pra fora da porta.
Roman segurou minha mão enquanto caminhávamos até a enorme mansão da família de Jane. Respirei fundo quando nos aproximamos da porta da frente. Eu já podia ouvir sorrisos e música bombeando pelas paredes. Aqui vamos nós.
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Atualizado até capítulo 37
Comments
Belinha Tavares
tou amando a história
2024-07-21
5
Solange Araujo
Quero tanto que a irmã e a mãe visse que ela tá bem com o casamento......
2024-06-28
5