Elizabet tomou um belo banho, foi até seu closet e decidiu usar o vestido chique que havia comprado. Por que não? Afinal, ela queria aproveitar o que podia nesse caos. Vestiu-se, deixando seus belos cabelos ruivos ondulados e soltos. Não fez muita maquiagem, pois não gostava, mas passou um pouquinho. Quando desceu, todos já estavam prontos e só faltava ela. Ao vê-la, ficaram surpresos. Ela estava deslumbrante, uma mulher diferente.
"Você está linda, minha filha," disse sua mãe, quase chorando.
"Sim, tenho que concordar com minha irmã, você está deslumbrante, querida. Parece outra pessoa," disse sua tia, admirada.
"Sim, já dá para notar a diferença por causa da transformação. Você está linda," concordou seu tio Bruno.
Depois de todos os elogios, eles se prepararam para sair, pois estavam atrasados. No caminho, dentro do carro, Eliza lembrou de algo.
"Mãe, eu não vi mais a menina com quem briguei na escola. E nem sei quem me ajudou na hora, só ouvi uma voz masculina, grossa e familiar," disse Elizabet, lembrando que nunca mais viu Cheyla na escola desde a briga.
"Ah, ela deve ter ido embora ou sido expulsa. Nós saberíamos se estivesse por aqui, nem os pais dela vimos mais. Mas não pense nisso agora, querida. Você está radiante, um verdadeiro raio de sol," disse sua mãe, tentando reconfortá-la.
"E o que me salvou? Acho que já ouvi isso em algum lugar...", murmurou Eliza, pensativa. "Ah, o homem que você mencionou... Até esqueci de falar! Foi o nosso querido Rei Lycon..."
"O QUÊ?! E ele me carregou até a enfermaria? Minha deusa, não pode ser!", exclamou Elizabeth, interrompendo a mãe com vergonha. "O que tem, filha? Toda vez que se fala sobre ele, você fica assim. Ele fez algo?", questionou a mãe. A tia de Elizabeth olhou para ela com uma expressão estranha, abrindo a boca para falar algo, mas depois virou o rosto para frente.
"Não, claro que não...", disse Elizabeth, sem conseguir esconder o rubor em suas bochechas.
Encerrada a conversa, eles chegaram ao local. Um jardim deslumbrante, repleto de flores e árvores, um cenário que trazia uma sensação de paz e aconchego para eles. Era como se estivessem em casa, rodeados pela beleza da natureza.
Mas algo chamou a atenção, algumas das flores eram as mesmas que ela havia recebido do Rei. Um arrepio percorreu sua espinha, um misto de estranheza e desconforto. Tentou afastar o pensamento, afinal, era um jardim cheio de flores, era natural que algumas se repetissem.
Ao chegarem na entrada, ela avistou seu pai. Ele a esperava, pronto para assumir seu posto na Guarda, no portal principal. "Pai, como o senhor está?", perguntou ela, abraçando-o carinhosamente. "Aaa, minha filhota, como você está linda, uma princesa! Estou bem, obrigada por perguntar", respondeu ele, retribuindo o abraço com um sorriso radiante.
"Você poderá ver, não é minha transformação?", disse Eliza, com um sorriso gentil. "Não irei dizer que sim, pois estou de olho. Se precisar reservar, pode ir, não fique triste."
"Não! Eu entendo, mas vou torcer para você ver, tá? Agora tenho que ir." disse ela entendendo seu pai
Eliza se despediu dele com um abraço caloroso, enquanto sua mãe conversava com o rapaz, ela entrou na festa. A música era suave, um som ambiente que permitia a conversa, e as pessoas se movimentavam em grupos, algumas sentadas em mesas, outras em pé. Eliza, que não conhecia ninguém, procurou um lugar para se sentar, observando a movimentação ao redor.
"Oi, raposinha!", Gael disse, aproximando-se dela com um sorriso que, para Elisa, era sempre gentil. Ele era gay, então a gentileza emanava naturalmente. "Oi, quanto tempo, né, amigo? Como está?", Elisa respondeu, retribuindo o abraço com calor.
"Estou bem, contando que tem vários gatinhos aqui, né? Está me matando, hahaha", ele disse, rindo da reação dela, que corou intensamente. "Ah, para com isso, seu safado! Cadê a tia Miria? Não pode vir?", Elisa tentou mudar de assunto, um pouco sem jeito.
"Veio sim! Você sabe como ela é, né? Fofoqueira demais, já tá falando com todo mundo como se conhece-se eles amiga!" falou Gael com Eliza, arrancando uma risada dela.
"Ah, deixa ela! Se ela souber que você tá falando isso, vai te dar uns bons cascudos! Hahaha," respondeu Eliza, entrando na brincadeira.
Os dois continuaram conversando e rindo enquanto comiam, até que a mãe de Eliza chegou. Logo depois, a avo dele também apareceram, e todos ficaram juntos. No entanto, Eliza achou estranho não ter visto Demon desde que chegou.
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Atualizado até capítulo 52
Comments
Vivi
estória maravilhosa ❤️
2025-01-06
0
Valda Martins
Bom demaisssss
2024-10-01
2
Autoradix
amo
2024-09-29
2