O SONHO

Eles saíram da casa dele e foram para o carro. Lá, Eliza levou uma bela bronca, mas implorou para que a deixassem ir novamente no dia seguinte, e seus pais acabaram concordando. Laura deixou seu pai onde ele ficaria de guarda e voltou para casa. Ao entrar, viu seus tios sentados no sofá. Eliza correu para abraçá-los.

"Meus queridos tios, como estão? Estão bem com os meus belos curativos?" brincou ela.

"Há quanto tempo, minha linda! Está um mulherão, hein? Com esses curativos, vou ficar boa logo," disse sua tia, rindo.

"Sim, ela sempre teve essa vocação para ajudar as pessoas. Mas sempre gostou de flores, animais, coisas da natureza," disse Breno, seu tio, rindo da personalidade única de Eliza.

"Sou sim, e se não houver algo sem sentido, não sou eu mesma! Haha," riu ela.

"Agora, falando sério, fiquei sabendo que você desmaiou de tanto ajudar os outros, querida. Não se sacrifique demais para ajudar os outros. Se estiver cansada, descanse um pouco, medite, coma, leia, mas nunca deixe de cuidar de você," falou sua tia, com seriedade.

"E eu levei até uma bronca do Rei! Assustei todo mundo mesmo," disse Eliza.

"Por isso senti um cheiro masculino em sua roupa. Hum, foi do Rei, Elizabet? Está fisgando ele, não é?" brincou sua tia, rindo ao ver a sobrinha ficar vermelha.

"Tá certo, vou para meu quarto, tomar um banho e depois venho comer. Tchau," disse ela, mudando de assunto e saindo correndo.

Ela saiu e foi para o seu quarto. Tirou o casaco e sentiu o cheiro masculino dele. Sem perceber, ficou cheirando o casaco até que escutou uma voz familiar: "Ficou ótimo em você", disse ele, terminando a comunicação e a deixando atordoada. "Deuses, que homem louco! Ele não tem o direito de ler a minha mente", murmurou ela, jogando o casaco na cama. Em seguida, foi para o banheiro tomar banho.

Depois de tomar banho, Eliza saiu do banheiro, se vestiu e desceu para a cozinha onde todos estavam, exceto seu pai, que iria ficar acordado a noite toda.

"Que cheiro bom!" disse Elizabeth, sentando-se à mesa.

"Minha querida irmã sempre foi boa na cozinha. Já eu... nem tanto," disse sua tia, rindo de si mesma.

"Mas pelo menos você sabe lutar, né? É uma mulher guerreira e nasceu para estar ao lado do seu rei e do seu companheiro," respondeu Eliza, se servindo.

"Ah, querida, suas palavras encantam qualquer pessoa," disse sua tia, emocionada, algo raro de se ver nela. Isso fez Eliza se perguntar o que a tia tinha visto na vila do Norte. Ela estava curiosa, mas ainda com medo do que poderia ouvir, então decidiu dar um tempo ao casal.

Depois de comer, todos saíram da mesa. Eliza seguiu sua mãe até a cozinha para ajudar.

"Mãe, você acha que a festa vai acontecer amanhã? Depois de tudo isso, acho que não," perguntou Eliza.

"Não sei, provavelmente não. Está ficando sério. Seu pai disse que recebeu um aviso sobre um grupo de vampiros na vila oeste. Estou apavorada. Eu queria sair e ajudar, mas essa maldita cirurgia no braço me impede," respondeu sua mãe, angustiada.

"Estou preocupada com a Luana, filha. Ela disse poucas palavras ontem, mas vi o medo em seus olhos pela primeira vez," completou sua mãe, triste.

"Vou falar com ela. Nem o tio mencionou nada na mesa. Isso é muito estranho. Eu nem sabia que vampiros apareciam por aqui. Eles devem querer algo mais. Precisamos descobrir," disse Eliza, saindo e indo para o quarto. Olhou o relógio e viu que ainda era cedo. Decidiu então ler um livro, tentando afastar a inquietação que sentia.

Depois de um tempo lendo, Eliza adormeceu.

Ela acordou com uma sensação estranha no corpo, quente e suada. Sentia algo intenso em sua parte intima, uma sensação tão boa que a fez abrir os olhos. Para sua surpresa, era Demon. Ele a tocava com uma habilidade que ela nunca imaginou, como se saboreasse um doce exótico.

Demon olhou para ela, percebendo sua confusão e hesitação. Eliza nunca havia sentido algo assim antes, mas estava amando cada momento. Ele intensificou seus movimentos, fazendo-a gemer de prazer pela primeira vez. Assustada com a intensidade, ela ainda assim não quis que ele parasse.

"Oh, deuses, o que é isso?" murmurou Eliza, segurando com força os longos cabelos dele.

"Prazer, meu amor," respondeu Demon, sua voz mais profunda do que nunca, carregada de desejo.

Eliza acordou de repente, toda suada, com o lençol molhado. "Não pode ser, eu tive um sonho... e ainda por cima com ele," murmurou Eliza, assustada. Ouviu passos se aproximando de seu quarto, e rapidamente saiu da cama, tirando o lençol molhado e indo para o banheiro.

"Filha, onde você está? O que aconteceu? Ouvi um grito vindo da cozinha. Foi você?" perguntou sua mãe, preocupada.

"Ah, não foi nada, eu só bati meu dedo na ponta da cama e gritei de dor. Não se preocupe," respondeu Eliza, ainda ofegante depois do sonho.

"Sim, eu pensei que fosse outra coisa, já que hoje você vai ter sua primeira transformação. Vou descer, te espero lá embaixo."

"Tá bom, já vou," disse Eliza, indo tomar banho, ainda suada. Em pensamento, ela refletia: "Como eu pude ter esse sonho? Eu nem gosto dele, e além do mais, sou uma garota de respeito, não fico pensando nessas coisas..."

Ela se lembrou da visão que teve no sonho. "Ah, minha nossa, para com isso, Eliza," disse a si mesma, ainda sem acreditar no que tinha sonhado. "Acho que é porque hoje vou me transformar, e estou um pouco diferente," tentou se convencer.

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Comments

Maria Nice Grudgen

Maria Nice Grudgen

kkkkk

2024-10-04

2

Luluzinha

Luluzinha

não e só por isso e sim por que a ligação está chamando e o mesmo sonho que vc teve ele TB teve kkkkk e tô achando que os vampiros procuram por vc isso sim acho que vc não e uma simples loba

2024-10-04

2

Valda Martins

Valda Martins

É hoje a descoberta de ser a companheira do alfa

2024-10-01

0

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