ATAQUE NA ALCATEIA DO NORTE

"Por quê? Está gostando de alguém? A minha filhota está..."

"MÃE, não é isso. Eu sei que parece loucura, mas..." Ela hesitou um pouco antes de continuar. "Eu falei para a senhora e para o pai que o Rei estava indo à escola, certo?"

Sua mãe balançou a cabeça, compreendendo.

"E toda vez que o vejo, eu fico sem reação, envergonhada. Perto do Rei, sinto uma sensação boa e, ao mesmo tempo, quando saio de perto, fico sem ânimo. Será que ele e eu somos..."

A mãe dela não a deixou terminar e gritou, assustando Eliza: "Céus, será? Filha, acho que sim! Será que vocês dois são companheiros, mesmo você não tendo sua parte loba? Mas como ele é um lycan, deve ser mais forte." Ela parou, percebendo que tinha falado demais, quase desmaiando de falta de ar, o que fez Eliza rir.

"Em vez de rir, me ajuda aqui," falou sua mãe, rindo também. "Mas filha, você já perguntou a ele?"

Foi então que Eliza se deu conta de que depois de hoje, nem ira querer perguntar. "Não, e nem quero," falou, ficando com raiva. Sua mãe viu a reação e decidiu deixar para conversar sobre isso mais tarde, já que tinham chegado ao shopping.

Elizabeth estava mais animada do que nunca para encontrar o vestido perfeito para o baile.

Após horas de procura, sua mãe encontrou um vestido deslumbrante. Era um longo vestido azul brilhante, meio rodado, com dois cortes laterais que se estendiam até as coxas, revelando um pouco de pele nas laterais dos seios.

As costas eram totalmente expostas, com um delicado detalhe de renda. Elizabeth, que até então estava sem reação, observou como o vestido valorizava seu corpo. No entanto, sentiu-se um pouco nua nas costas e na frente. "Ficou bom?", ela perguntou para sua mãe. "Eu que te pergunto", respondeu sua mãe, "você é quem vai usar. Mas você está radiante, meu diamante." Elizabeth sorriu. Ela gostava do vestido. Era ousado e sexy, mas ainda elegante. Ela sabia que ficaria linda nele.

Após muita procura, ela finalmente encontrou o vestido perfeito. Para completar o look, comprou um tamanco da mesma cor. Ansiosa para a transformação que aconteceria no dia seguinte, Eliza voltou para casa.

Ao chegar, encontrou seu pai com o semblante sério e preocupado. "Onde vocês estavam? Liguei para vocês e não atenderam!", disse ele impaciente, abraçando Eliza e sua mãe.

A mãe de Eliza, preocupada, respondeu: "Ei, calma. Sente-se no sofá, vou pegar um pouco de água."

"Pegue, querido, agora me diga o que houve?"disse Laura" A Alcateia do Norte foi atacada por vampiros híbridos e eu vim correndo para casa ver como estavam, já que nosso vizinho é o mais próximo,estão vindos todos para cá.Estamos em estado de alerta e estamos comunicando aos povos daqui para ficarem em repouso até que a situação se acalme. Estão vindo muitos feridos que conseguiram fugir", disse Max, seu pai, deixando as duas assustadas. "deuses, pai, e os meus tios? Eles são do Norte", disse Eliza, já aperreada.

"Sim, querido, minha irmã, ela é de lá. Céus, vou ligar para ela agora. Lua, nos dê força", disse minha mãe saindo da sala para ver se tinha alguma notícia dos meus tios.

"Filha, vou ter que sair agora. Diga para Laura que vou estar lá no campo de treinamento. Todos os feriados estão lá. Se cuida, não saia por nada", disse ele já se levantando para sair. "Eu vou também", disse ela se levantando. "O quê? Não! pode ficar aqui", disse seu pai se irritando.

"Pai, desde os meus dezesseis anos que fiz medicina por ser inteligente e sou uma das melhores médicas jovens daqui. Eu tenho que estar lá para ajudar, não pense só em nós, pense em todos os meus tios que devem estar lá também. Por favor, a minha mãe vai deixar, ela vai entender"

Disse Eliza já chorando pedindo ao seu pai. Ele viu que sua filha estava certa e sentiu orgulho por ter uma filha que pensa pelo próximo. "Eu pensei que não fui um bom pai, mas agora não tenho dúvidas que criei uma guerreira", disse ele com lágrimas nos olhos, abraçando Eliza com força.

"Vai trocar de roupa, vou lá na sua mãe dizer a ela. Agora ela vai ficar aqui até nós chegarmos, só um tá bom?", disse ele, saindo e indo para a cozinha.

Ela foi para o quarto trocar de roupa. Pegou uma calça de couro cor de pele clara, uma blusa de manga comprida toda branca e um blazer branco.

Pegou sua maleta com tudo que precisava, amarrou seu cabelo em um coque e desceu, vendo que seus pais estavam na porta de saída. "Vamos, pai, mãe. Quando eu chegar lá, se eu vir tia Luana e Bruno, eu aviso vocês, ok?", disse ela.

"Tá certo, se cuidem, meu bem. E você também, meu amor. Me deem notícias, os celulares deles não estão chamando," disse Laura, a mãe de Eliza, já chorando. Seu pai a abraçou forte. "Não chore. Eu e Eliza vamos lá ver se eles estão bem. Eles são dois dos guerreiros mais fortes do norte. Ou escaparam ou ficaram para ajudar o povo de lá. Vamos, filha."

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Comments

Vanusa Teixeira

Vanusa Teixeira

porque não manda foto deles

2024-09-14

3

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