O Legado de Norton

O sol já estava a nascer, indicando que um novo dia se inicia.

Harleus estava deitado em sua cama e de forma que os raios de sol invadiam o quarto, logo a luz penetrava em seu rosto. Ele abria os olhos lentamente e então ficava olhando para cima, ainda estava com preguiça.

— Argh... Parece que fui espancado

Logo deixou a preguiça de lado, levantando da cama e escovando seus dentes, e logo descendo as escadarias do castelo, encontrando a mesa de café, como acordou mais cedo que os outros, só havia a mesa seu pai Erus.

Erus: — Bom dia meu filho, desceu cedo hoje... Está indo para algum treinamento?

Harleus: — Bom dia meu pai.... Érr.. Não... Eu na verdade acho que peguei o hábito de acordar cedo...

Erus da um sorriso, logo levando uma xícara de café à boca.

— Ótimo... Sente-se e tome café com seu pai.

Harleus se senta à mesa, pegando pão, bolo, frutas, ele estava com fome.

Erus: — Então filho, me conte... Como vão os treinos?

Harleus: — Difíceis... Mas estou me superando...

Erus: — Fico feliz em ouvir isso, sei que um dia você vai agradecer por ter passado por tudo isso.

Harleus balança a cabeça de forma positiva já que estava com a boca cheia.

Erus pega um pão e então o reparte ao meio, comendo um pedaço do mesmo enquanto da uma olhada de canto para seu filho.

— Você está com as mesmas ideias do seu irmão?

Harleus engole seco e então suspira.

— Ah, ideias..? Eu só quero lutar pelo nosso reino, pai...

Erus ficou a olhar seu filho.

— Sei que isso não é um assunto para se levar à mesa, mas eu como rei preciso deixar bons frutos para Norton, até por que vocês também vão usufruir disso tudo.

Harleus: — Eu sei... Por isso quero me tornar forte o bastante para cuidar de Norton...

Erus: — Fico feliz, meu filho. Sei que você não é muito extrovertido... Mas me agrada vê-lo se soltar.

Erus se levanta da mesa, já estava satisfeito com o café, ele passa pelo seu filho e dá dois tapas leve no ombro do mesmo, como um cumprimento.

— Sei que você e seu irmão são muito diferentes, mas tenho certeza que vocês dois vão deixar um bom legado para este reino.

Erus conforta seu filho com um sorriso e então se dirige para fora da sala de café.

Harleus permanece à mesa, estava orgulhoso de si mesmo pela conversa com seu pai. Enquanto estava perdido em seus pensamentos, Helius chega, bocejando.

Helius: — ..... Já acordado? É uma miragem?

Harleus: Haha.... Bom dia pra você também.

Helius da uma risada, puxando uma cadeira e se sentando a mesa, pegando todo tipo de comida e colocando em seu prato.

— Eai? O que está fazendo aqui sozinho?

Harleus termina de tomar sua xícara de café. — Não estava sozinho, nosso pai estava aqui também...

Helius suspira: — Ainda bem que eu acordei tarde então, ultimamente ele tá todo fissurado em saber como será o futuro do reino e bla bla bla.... _Ditou Helius logo colocando um pedaço de bolo na boca.

Harleus: — E ele está certo....

— Certamente... Mas não precisa dizer isso o tempo todo. _Helius toma uma xícara de café após dizer tais palavras.

Helius: — Vamos só tomar nosso café.

Após Helius se alimentar.

Helius: — Eu já estou cheio.

Helius logo se levanta da mesa e então vai até o seu irmão, puxando o mesmo da cadeira e então levantando o também.

— Então vamos aproveitar enquanto ainda estou livre de treinos, quero ver se você esta determinado mesmo.

Helius fica de guarda alta para seu irmão, queria lutar com o mesmo mas óbvio que era apenas de brincadeira.

Harleus da um sorriso e então entra na brincadeira junto, os dois vão correndo para fora, fazendo gestos de luta um para o outro, brincando de luta.

Logo Helius cessou a brincadeira, feliz por passar um tempo com seu irmão.

— Agora preciso ir treinar de verdade, combinei com meu tutor que ao invés de ser cedo, iríamos treinar um pouco mais tarde, e já está mais que na hora.

Harleus sinalizou com a cabeça de forma positiva para seu irmão. — Vai lá, eu vou tomar um banho, essa brincadeira me cansou de verdade, haha.

Helius sorriu, logo se despedindo de seu irmão e então indo para o local marcado de treino.

Harleus entrou para dentro do castelo afim de tomar um banho, e após isso o mesmo iria andar um pouco de cavalo sob a supervisão de algum criado.

Algumas horas depois, já na metade da manhã, o sol já estava alto, iluminando o pátio de treinamento com uma luz intensa que refletia nas paredes de pedra do castelo de Norton. Helius estava suando, mas sua determinação era palpável enquanto tentava imitar os movimentos ágeis de Reginald.

Reginald mantinha a postura firme enquanto instruía Helius nos fundamentos básicos do combate. Eles estavam no meio do treinamento, e o foco estava na precisão dos golpes.

— Lembre-se, Helius, cada movimento deve ser uma extensão de seu corpo. — A voz de Reginald ecoava pelo pátio. — Não pense, apenas sinta.

Helius ajustou sua postura, tentando deixar a espada de madeira seguir naturalmente a direção do movimento. A cada balanço, ele sentia o esforço nos músculos dos braços e nas pernas, mas também um crescente senso de controle.

Após uma sequência de golpes e defesas, Reginald fez uma pausa e se dirigiu a um canto do pátio onde havia uma seleção de armas de treino dispostas sobre uma mesa de madeira. Eram réplicas em madeira e couro, cuidadosamente esculpidas para simular o peso e a forma das armas verdadeiras.

— Agora, Helius, vamos falar sobre escolha — disse Reginald, acenando para que Helius se aproximasse. — A arma que você escolhe diz muito sobre seu estilo e sua estratégia de combate.

Helius caminhou até a mesa, onde uma variedade de armas de madeira o esperava. Espadas, machados, lanças, escudos e um arco com um conjunto de flechas também de madeira. Seus olhos brilhavam com curiosidade enquanto ele passava as mãos sobre cada uma delas, avaliando o peso e o equilíbri de cada arma.

Helius havia experimentado o arco e flecha pela primeira vez durante uma caçada com seu pai, Erus. A experiência despertou uma nova curiosidade nele sobre a precisão e a paciência necessárias para dominar tal arma. Ele se lembrou da sensação da corda esticada e da flecha zumbindo ao ser solta, e como isso o fascinou.

Ele pegou a espada primeiro, sentindo a familiaridade do cabo em suas mãos. A espada era um pouco mais pesada que a de treino que estava usando, mas ele gostava da sensação do poder que ela transmitia. Depois, ele pegou o arco e as flechas, admirando a simplicidade e a precisão que a arma prometia.

— Qual delas fala com você, jovem príncipe? — perguntou Reginald, observando-o com um olhar de curiosidade.

Helius hesitou por um momento, seus olhos se movendo entre a espada e o arco. Finalmente, ele ergueu ambos, sentindo-se atraído pela versatilidade que cada um oferecia.

— Eu quero aprender a usar a espada e o arco! — declarou Helius com determinação.

Reginald sorriu. — Duas armas? Você está só no início ainda, Helius, precisa ir com calma, irá poder escolher apenas uma, por enquanto.

Helius olhou para Reginald com seriedade, segurando firmemente a espada e o arco.

— Eu sei que sou novo e ainda é cedo para isso, mas não quero ser apenas um guerreiro. Quero ser forte o bastante para trazer paz ao mundo. A espada é para proteger e ajudar aqueles que precisam de mim de perto. O arco me ajuda a pensar antes de agir e a proteger de longe. Com os dois, acho que posso ajudar a criar um mundo onde todos possam viver em paz.

Reginald ficou em silêncio por um momento, surpreso pela convicção nas palavras de Helius. Ele viu que, mesmo tão jovem, Helius tinha um coração nobre e um grande desejo de fazer a diferença no mundo.

Eles voltaram ao centro do pátio, onde Reginald começou a demonstrar movimentos mais avançados com a espada. Ele explicou a importância de cada golpe, a necessidade de manter o equilíbrio e a precisão, e como utilizar a espada não apenas como uma arma de ataque, mas também como uma ferramenta de defesa.

Helius seguiu as instruções com concentração intensa, replicando cada movimento com crescente habilidade. Reginald corrigia suavemente sua postura, ajustando o posicionamento dos pés e dos ombros para maximizar o impacto dos golpes.

Após um tempo, eles fizeram uma breve pausa, durante a qual Reginald introduziu o arco e flechas.

— Agora vamos trabalhar com o arco. A chave aqui é paciência e precisão — disse Reginald, entregando o arco a Helius e demonstrando a forma correta de segurar a arma e de nocar uma flecha.

Helius cansado, senta no chão e então faz uma pergunta a Reginald.

— Quando eu irei usar técnicas? Quero aprender logo sobre isso.

Reginald se aproxima de Helius e então se agacha ao lado do jovem principe, olhando nos olhos dele.

— Helius, essas técnicas que você quer aprender são, sem dúvidas, fascinantes e poderosas. Mas precisa se lembrar de que todo poder deve ser construído sobre uma base sólida. Então quando chegar o momento certo, terei o prazer de te ensinar, mas por enquanto vamos ficar nesses treinos mesmo, testando sua força e intensificando sua energia. _Reginald diz e se levanta.

— Vamos, agora é com o arco.

Helius ajustou a posição dos pés e dos braços conforme as instruções de Reginald. Ao puxar a corda do arco, sentiu a tensão acumulada em seus músculos. Mirou em um alvo colocado no extremo oposto do pátio, um círculo de palha pintado com um ponto vermelho no centro.

— Respire fundo, foque e solte — incentivou Reginald, observando Helius com atenção.

Helius respirou fundo, seus olhos fixos no alvo. Quando sentiu que estava pronto, soltou a flecha, que cortou o ar e atingiu o alvo, embora não exatamente no centro.

Reginald aplaudiu suavemente. — Excelente começo, Helius. A prática o tornará mais preciso. Lembre-se, cada disparo deve ser uma extensão de sua vontade.

Conforme o treino avançava, Helius começou a compreender a delicada dança entre força e precisão necessária tanto para manejar a espada quanto para disparar uma flecha com eficácia. A exaustão física era visível, mas a determinação de Helius o mantinha em pé.

Ao final do dia, enquanto o sol começava a se pôr, Reginald colocou uma mão no ombro de Helius.

— Você se saiu bem, Helius. O treinamento de hoje mostrou que você tem potencial para ser um guerreiro versátil. Descanse, amanhã nós não iremos treinar, você irá a academia, já estava na hora, tanto você quanto seu irmão. Lembre-se que o caminho é longo, mas estou aqui para ajudá-lo.

Helius assentiu, exausto, mas satisfeito com o progresso que fizera. Enquanto se retirava do pátio, a sensação de realizar um sonho estava mais forte do que nunca, reforçada pela lembrança da caçada com seu pai.

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Comments

O GRANDE ESCRITOR

O GRANDE ESCRITOR

Opa, meu mano. Tô lendo a história e tenho que parabenizar, muita coisa nova. Espero que venha mais surpresas por aí, tô me apegando muito na história.

2024-08-15

1

igor minecraft

igor minecraft

ate que enfim, xego da escola e sempre leio as sua histórias /Smile/ nunka pare /Grin/

2024-08-13

2

Brown

Brown

Se eu fosse Erus eu botava esses dois pra capinar em volta de Norton todin

2024-08-13

2

Ver todos

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