Ninguém encosta na minha mulher!

Acordo e fico feliz ao ver Ágatha deitada nos meus braços. É uma visão divina. Ao longo do corredor, ouço passos. Isso faz eu despertar-me da minha visão. Levanto-me devagar para Ágatha não acordar.

— Ei... — ela segura o meu dedo mínimo. — Por quê levantar tão cedo assim?

— Ah... Ágatha, já são 16:02... Já está na hora de acordar... — respondo a olhar para o relógio. — Aqui acordamos às 15:40.

— 16:02?! ela levanta-seta assustada. — Como eu dormi tanto assim?!

— Não está tão tarde assim... — solto uma risada.

— Como assim?! — ela aproxima-se agitada. — Acordamos, normalmente, às 06:30!

— Não estamos mais no reino dos humanos... — dou um selinho nela, o que a faz se acalmar e prestar atenção em mim e onde ela está colocando a mão. — Está gostando da textura?

— Que merda, Fernando! — ela fica vermelha de vergonha e dá um pulo para trás. — Isso não tem graça!

Não consigo conter a risada e ela não consegue conter a vergonha, o seu rosto ainda está vermelho.

— Pare de rir! — ela joga um travesseiro em mim.

— Você age como se na noite passada não tivesse tocado no meu corpo... — sorrio maliciosamente para ela. — Ou como se não tivesse o sentido direito...foi isso?

— Você é um babaca! — ela sai andando para o banheiro, deixando-me sozinho.

— Vossa alteza real? — ouço a voz de Ardo, o meu mordomo. — Posso entrar?

— O que você quer, Ardo? — pergunto irritado. — Esta é o meu primeiro dia como casado. Que droga!

— O rei Martin solicita a sua presença, no seu escritório imediatamente! — ele anuncia. — E o senhor tem que resolver aquele assunto...

— Ok... — suspiro. — Estou indo!

Levanto irritado, visto-me e vou com Ardo até o escritório do pai.

— Fernando... — o meu pai se levanta ao ver-me. — Vamos rever os últimos documentos para a cerimônia de posse...

— Você me chamou para isso? — pergunto irritado.

— Como a Ágatha está? — ele pergunta com um sorriso no rosto.

— Ela está bem... — desvio o olhar.

— Vocês parecem a sua mãe e eu quando nos casamos... — o meu pai suspira de nostalgia.

— A minha madrasta! — corrijo-o.

— A Elizabeth era tudo para mim... — ele continua. — Nunca amei ninguém como ela...

— Mas, mesmo assim arrumou várias concubinas! — o encaro.

— Fernando... — o meu pai balança a cabeça negativamente. — Não seja assim, um dia você vai entender os deveres de um rei!

Reviro os olhos e deixo-o falando sozinho. Ardo entra e faz reverência.

— Com licença, vossa majestade...vossa alteza... — ele abaixa a cabeça. — Príncipe, as três já foram presas, o que faço agora?

— Corte a cabeça das três, na praça pública, às 19:00 horas! — ordeno. — E chamem todos os vampiros para o show!

— O que está acontecendo, Fernando? — o meu pai pergunta assustado.

— Íris, Merlya e Karina atacaram a Ágatha e a empurraram da escada... — explico. — Vou cortar as cabeças dessas prostitutas para que elas aprendam a nunca mais encostar na minha mulher!

— Então, o meu filhote está apaixonado? — o meu pai sorri.

— Não! Mas, ninguém pode encostar nela... Ou como vou destruir o rei Charles? — desvio o olhar. — Preciso dela viva e bem!

— Uhum... — ele ri. — faça o que quiser, mas avise-me antes!

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!