Chegou a tal lua de mel?

Abro os olhos lentamente, estou num quarto diferente. Olho de relance e vejo Fernando deitado ao meu lado, agarrado ao meu corpo. Fecho os olhos novamente e espreguiço.

— Espera... — arregalo os olhos e levanto a coberta. Fernando e eu estamos nus. — Mas, que merda...

— Cala a boca... — Fernando puxa a coberta resmungando. — Volte a dormir...

— Fernando, porque tirou as nossas roupas?! — levanto-me puxando a coberta para esconder o meu corpo. — Eu disse não!

— Por que está se cobrindo? — ele sorri. — Vi e toquei o seu corpo inteiro...

Recuo irritada e sinto o meu pé direito doer.

— Não seja idiota! — Fernando se levanta, pega-me nos braços e deita-me. — Os médicos disseram que você está bem, apenas torceu o pé e não pode forçá-lo!

— Só torci o pé? — pergunto sem acreditar.

— Sim, ele disse que você tem muita sorte de não ter sofrido nenhum ferimento na cabeça ou não ter ficado toda arranhada! — ele explica. — Aliás, a escada é grande...

— Onde estão os meus pais? — pergunto aponhando a mão na testa. — Já foram?

— Expulsei os seus pais e irmão do castelo! — ele responde sem hesitar. — E isso é definitivo!

— Mas, eles são a minha família... — murmuro.

• Fernando •

— Mas, eles são a minha família... — ela murmura.

— Mesmo eles tratando-a como um pedaço de lixo? — pergunto irritado. — Desde o primeiro dia, percebi que os seus irmãos são mais importantes, para os seus pais, que você!

— Espera... — o seu rosto se enche de medo e inquietude. — Se você sabia... por que quis casar-se comigo?

— Não interessa! — reviro os olhos tentando encobrir a verdade. — Tenho os meus próprios motivos...

— Fernando, você também acredita que mulheres na realeza são inúteis? — Ágatha pergunta-me com os olhinhos de cachorro sem dono.

— Depende da mulher... — respondo a desviar o olhar do seu.

— Você me acha uma mulher inútil? — ela pergunta, mas dessa vez olho no fundo dos seus olhos.

— Você não é inútil! — a repreendo. — A sua família é! Eles não pensaram em sacrificar-se pela família e pelo reino. Apenas, a sacrificaram, sem nem ao menos perguntar se era isso que queria...

Um sorriso de canto se forma no seu rosto. Sento-me ao seu lado e a beijo gentilmente. Ela abraça-me delicadamente e puxa-me para deitar...por cima dela? Ela é louca? Se eu deitar por cima dela não vou conseguir segurar-me...

— Ágatha... — engulo em seco. A sua atitude deixa-me aterrorizado e, ao mesmo tempo, louco. Ela ri a perceber isso, mas não retira os braços de mim.

— Já lhe falaram que você parece um filhote de cachorro quando a mulher tem a iniciativa de te provocar? — ela pergunta morrendo de rir. Sinto o meu rosto ficar vermelho e o meu corpo queimar de vergonha e... excitação...

— Nenhuma mulher ousou fazer algo do tipo... — sussurro ao beijar o seu pescoço. Percebo o seu olhar confuso e atordoado ao ouvir isso.

— É... — ela gagueja ficando vermelha. — O que quer dizer com isso?

— Você vai ver, ou melhor... Sentir... — volto a beijá-la. Mas, dessa vez, começo a penetrá-la bem devagar e delicadamente. Aliás, não posso usar força ou velocidade...ela não aguentaria...

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