Capítulo 03

⚠️Alerta de gatilho⚠️

_Emilly_

Adoro ver o medo tomar conta deles — é como uma música para meus ouvidos.

Já faz minutos que estou instalando um terror psicológico nesse idiota inútil. Agora ele chora feito criança, mas eu nem comecei a brincar de verdade ainda.

— Por favor, chefe! Me perdoa por ter te desrespeitado. Juro que nunca mais faço isso... Me poupe, POR FAVOR!!

— Na máfia, Felipe, tudo que temos são princípios. Eu não faço exceção.

Viro-me lentamente para o celular e, com voz firme, anuncio:

— Rispetto é o que nos define. Que os jogos comecem...

O caos explode. Os vermes ao redor não escondem a ansiedade pelo que está por vir. Um dos meus homens se aproxima, trazendo uma mesa repleta de instrumentos de tortura, que posiciona ao meu lado. Meus dedos passeiam pelo arsenal até escolher.

— Esse.

Seguro uma furadeira com um sorriso frio. Os olhos dele se abrem ainda mais, aterrorizados.

— O que você pretende fazer com isso?

Aproximo-me devagar, sem tirar os olhos dele, e ligo a furadeira numa tomada próxima.

— Soube de uns podres seus, Felipe.

Ele permanece mudo, dominado pelo medo.

— Sabe o que mais valorizo na vida?

Os olhos dele nunca deixam a ferramenta. Eu me aproximo, passo a passo, quase sussurrando:

— Bambini. Já salvei incontáveis crianças da rua, mas também despachei inúmeros pedófilos — torturando cada um até que suas vidas se esvaíssem lentamente, envoltas em agonia.

— Não... por favor!

— Mas o que realmente me causa nojo no seu currículo ridículo?

Faço uma pausa que pesa como um golpe.

— O estupro da sua própria irmã. E o assassinato da sua mãe na frente dela. Isso não tem perdão.

O silêncio se espalha entre todos presentes. as suas expressões se tornaram sombrias, sufocadas.

— O que ele merece, rapazes?

Um grito uníssono corta o ar:

— TORTURA!!

— Ouviu, Felipe? Você vai morrer.

— NÃO, POR FAVOR! EU ME ARREPENDI! ME REDIMI COM A CAROL... POR FAVOR, CHEFE!!

— É isso mesmo, Carol?

A irmã dele surge atrás, acompanhada por dois homens meus. Seus olhos vermelhos e inchados denunciavam lágrimas recentes. Resgatei Carol, uma menina de 14 anos, de um bordel, depois de checar a ficha de Felipe esta manhã.

— Não é verdade...

Ela chora, tentando ocultar a dor, mas não consegue.

— Ele me machucou demais... Ele...

Fica sem palavras, afogada no pranto.

— Fale o que ele fez, Carol.

— Sua vagabundinha! Cala essa boca!

Com um chute certeiro, faço ele grunhir de dor. Carol dá um passo à frente, reunindo toda coragem que lhe resta.

— Ele abusou de mim e do meu irmão. Depois matou a nossa mãe na nossa frente. Eu corri com o Vitor, mas ele nos encontrou. O meu irmão se colocou na frente para me proteger... Depois... ELE MATOU MEU IRMÃO E ME JOGOU NUM BORDEL!

•••

A garota caiu de joelhos e começou a chorar sem parar... Aquilo me cortou o coração de uma forma jamais vista, eu vou fazer ele sofrer até o último momento da vida dele.

— Olha o que temos aqui rapazes...

Liguei a furadeira e fui passando bem perto do seu rosto apavorado.

Gritei de forma irônica com uma animação falsa:

— UM PEDÓFILO!

Todos começaram a gritar:

— MAT@ ESSE LIXO DO C@RALHO!!! M@TA ESSE MERDA!!!

Dei um sorriso maníaco para ele e comecei a arrancar a sua calça com o meu canivete, ele chorava e tentava se espernear mas estava completamente amordaçado!

Por fim arranquei a sua cueca e o pau broxa dele saltou para fora. Peguei a furadeira e comecei a perfurar a cabeça do seu pênis enquanto ele gritava desesperadamente de dor.

— AAAAAAAAAAHHHHH POR FAVOR, NÃO, NÃO, NÃO....

Perfurei até grudar o parafuso na cadeira e depois retirei a furadeira deixando o seu pau grudado na cadeira com o parafuso. Ele gritava e tentava se soltar, porém era impossível ele conseguir se soltar, alguns dos meus homens gargalhava enquanto outros vomitavam. Olhei para a Carol e ela estava com uma expressão neutra como se estivesse horrorizada com tudo aquilo...

Dei um sorriso reconfortante para ela e depois me levantei e escolhi o meu próximo item de tortura. Ele gritava muito e já estava me aborrecendo, então decidi fechar a boca dele de vez ( se é que me entendem )...

Peguei uma agulha junto com uma linha e comecei a costurar a boca dele lentamente enquanto ele tentava se debater, mas os meus homens me ajudaram a manter ele quieto. Depois de costurar a boca dele eu fui até o carrinho que estavam as ferramentas de tortura e acabei escolhendo uma linha de anzol. Peguei a linha com uma luva própria e fui retirando a pele do pau dele lentamente, ele se debatia muito o que facilitava mais o processo. Quando eu terminei, o pau dele estava só a carne viva e jorrando sangue do parafuso... Com a sua inquietação ele acabou rasgando a cabeça do pau com o parafuso e foi uma cena esplêndida, sangue jorrava para todos os lados e ele começou a se debater ainda mais revirando os olhos de tanta dor.

Olhei para a câmera e falei:

— É isso que eu faço com estupradores! Eu não tenho misericórdia. Espero que se lembrem disso!

Então para finalizar peguei uma marreta e comecei uma decepção de membros até ficar só o tronco e a cabeça, minha roupa estava repleta de sangue.

E no final eu arranquei a cabeça dele com um machado igual uma tacada de basebol.

Acendi um cigarro e traguei dando uma risada macabra da situação, olhei para a menina e percebi no seu olhar chamas ardentes de satisfação. Foi quando algo em mim surgiu na hora e sem pensar muito eu falei:

— Eu posso te adotar garota?

— Adotar? — perguntou ela confusa.

— Sim ou não? Saiba que dependendo da sua resposta você não sairá prejudicada.

— Eu não sei... Eu mal conheço a senhora. E pelo que eu vi no seu meio há muito banho de sangue...

Olhei ao redor concordando mentalmente e depois falei:

— Você se incomoda com isso?

— Na verdade não. Sei que a senhora é uma mulher justa!

Que garotinha estranha... Quem em sã consciência acha isso normal. bom, não se pode esperar uma consciência boa de quem viveu todo esse inferno.

Dei um último trago e depois apaguei o cigarro na minha mão, fui caminhando lentamente até ela e olhei nos seus olhos enquanto colocava as mãos no bolso.

— Está decidido então. Eu vou te adotar... Só que tem um porém, você será a minha herdeira na máfia!

— espera... O QUÊEEE?? Ma... Mas a senhora tem certeza? Não é algo só para filhos legítimos?

— Na verdade não. Eu preciso de você pois não quero ter filhos... — Falei simplesmente tentando tirar o sangue da roupa com as mãos. (em vão obviamente)

— Mas para ser uma chefe da máfia, precisa ser forte e cruel... Eu não sei se sou capaz de ser assim.

— De toda forma eu vou te adotar. Independente do que acontecer, você está sob a minha proteção agora garotinha e terá tratamento psicológico para tratar dos traumas.

A menina começou a chorar e em um ato inesperado me abraçou, o que me deu uma agonia enorme pois odeio ser tocada e principalmente ODEIO ser abraçada!

Não queria ser indelicada e afastar a menina, então apenas dei imaginários tapinhas nas suas costas. Ela finalmente se afastou e eu pude respirar aliviada...

— Eu nem sei como agradecer a senhora. Você é um anjo...

— Anjo do inferno só se for...

Falou o meu consigliere entrando com as mãos no bolso da calça.

Lá vem ele com essa pose marrenta de sempre

— Nem me convidou pra festinha... — Falou ele olhando ao redor com casualidade.

— Fazer o que se o meu Consigliere vive ocupado...

Seu nome é Eduardo Martine, ele tem 26 anos e é um babaca confiável. Ele já me salvou de mortes mais do que inúmeras balas de uma Tompson!

— Você fez um verdadeiro massacre.

— Era um estuprador.

— Pegou leve então... Eu vim aqui convidar a minha chefe para ir a uma boate nova que acabou de estrear.

— Passo... — Respondi indiferente.

— Qual é, depois de tanto tempo sem sair com o seu Consigliere, você até que poderia abrir uma exceção hoje.

—Tenho que adotar uma garotinha.

— O quê?!? Você adotando alguém.

Dei um olhar afiado em sua direção e ele logo tratou de desviar o olhar.

Ele olha ao redor e vê Carol encolhida em um canto.

— Que bonitinha. Quantos anos você tem?

— Eu... Eu tenho 14.

— Entendo, e vai entrar pra máfia?

— Como você... — exclamou ela surpresa com a dedução precisa daquele merda.

— Digamos que a nossa don aqui só adoraria alguém por esse motivo. Um herdeiro.

O seu olhar para mim era a pura desconfiança.

— Para de pressionar a menina! Ela ainda está traumatizada. — Falei tentando desviar o foco da conversa. ( E consegui. )

— Você também é.

— Já tratou de se fod#r hoje? — perguntei sarcástica.

Ele dá um meio sorriso debochado e depois diz:

— Você não deveria falar palavrão na frente de uma criança.

— Não tem problema, eu vim de um lugar muito pior.

— Não entendi...

— Eu resgatei ela de um bordel, esse tronco aqui é do irmão dela. Ele estuprou ela...

— Não deveria falar com tanta casualidade sobre isso minha don. Mas ainda bem que você fez isso, eu gostaria ainda mais de estar aqui para aumentar a dose de torturas equivalente a duas vidas inteiras.

Ele me deu um sorriso cínico de psicopata e depois completou:

— Por que não resolve a papelada amanhã, vamos pra farra chefe!

— preciso cuidar dela. — Falei olhando para a menina que se encolhia ainda mais no canto.

— Não precisa cuidar de mim. Quero que comemore, pois eu estou feliz nesse momento! Estou finalmente livre...

Olhei para ela cautelosa por um instante até que decido algo. Olhei para um dos meus homens sem tirar o olho dela e falei:

— Vigor, leva a Carol para o meu apartamento e compre roupas para ela. Eu vou ligar para a Dulce para cuidar dela até eu chegar...

Dulce é uma das minhas inúmeras empregadas.

— Sim senhora!

— Carol, se acontecer algo não hesite em me ligar, aqui toma.

Peguei o meu segundo celular e joguei para ela que aparou o celular meio sem jeito, mas conseguiu pegar sem deixar ele cair.

— Pode deixar.

— Só tem o número do meu segundo celular nesse aí.

Olho para o Vigor e digo:

— Pode levar a garota.

— Sim senhora, com licença!

Ele sai levando a garota e eu fico parada um bom tempo raciocinando. Até que o meu Consigliere diz enquanto limpa a garganta:

— Terminou a sua viagem pro inferno?

— Terminei. Agora entra logo nessa porcaria!

Ele me lançou aquele sorriso maroto, o tipo que só ele consegue dar, e veio todo abusado até o carro. Assim que entrei, o sem-vergonha foi direto pro banco do passageiro.

— O que você tá fazendo?

— Já tô pronto. A gente aproveita e vai junto. Relaxa... Vim com motorista.

— A única coisa que me preocupa é esse teu traseiro encostado no meu bebê.

Passei a mão com carinho no volante, com o rosto sério como quem protege uma joia rara. Ele caiu na gargalhada, como sempre. Em seguida, puxei a embreagem e liguei o carro. O ronco do motor... ah, esse som me desperta — a Emilly festeira, destemida, com sangue nos olhos e vontade de explodir o mundo.

Hoje o bicho vai pegar.

Fui dirigindo em alta até minha mansão — ou como prefiro chamar, o meu templo. No som, Speak Softly, Love, uma verdadeira sinfonia da máfia siciliana. O vagabundo ao meu lado estava eufórico, parecendo uma criança prestes a fazer besteira.

Estacionei na garagem com estilo e saímos do carro. Já na sala, avisei pra ele esperar enquanto eu ia tirar todo o sangue seco do corpo. Entrei no banheiro como uma máquina de guerra, mas saí dele como uma maldita deusa.

Banho quente, cabelo lavado, pele impecável. Sequei os fios, deixei ondulado com aquele volume fatal, fiz uma maquiagem marcante e finalizei com o meu batom vermelho vinho — o mesmo tom que me lembra poder, sangue e tentação. Vesti meu melhor vestido, salto alto e pronto... Que comecem os jogos.

Assim que desci as escadas, ouvi aplausos. Eduardo estava ali, me olhando como se eu fosse a própria tempestade — e eu era. Apesar de irritante, ele é como um irmão pra mim... Mesmo odiando o Guilherme Ricci, meu tio de consideração. Já contei mil vezes que foi o Ricci quem me salvou das chamas, mas Eduardo insiste em desconfiar dele. Azar o dele.

Fomos até a garagem. Fiz questão de deixar o babaca escolher um dos meus carros. Meu plano? Um racha na volta.

— Eu quero esse.

— Porra... logo o meu Supra vermelho?

— Sim, o seu Supra vermelho.

Ele sorriu com deboche. Revirei os olhos, peguei a chave no cofre e, de quebra, já separei a do meu carro da noite.

— Pega aí...

Joguei a chave no ar e ele agarrou com a mão esquerda, como se estivesse pegando um troféu.

— E você vai com qual?

Sentei com pose no capô da minha belezinha e respondi como quem anuncia o fim do mundo:

— Bugatti Chiron. Essa belezura tem 1.600 cavalos.

— Isso não é justo. Vamos trocar...

— Vai sonhando. Mas se me ganhar no racha, ela é toda sua.

— Agora você me motivou de verdade!

Ele me lançou um sorriso sádico e entrou no Supra. Eu, já dentro do meu Bugatti, acelerei o motor — só o rugido foi suficiente pra arrepiar a minha pele inteira.

Saímos como demônios soltos no inferno, voando pelas avenidas em alta velocidade. A noite ainda estava começando.

E a festa..

A festa prometia.

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Curtem e comentem 🔥🥰

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Continua...

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