> Thomas França
Rebeca come em silêncio apenas observando o local, enquanto ela come eu aproveito esse tempo para ler alguns e-mails que chegaram e eu não tive tempo para ler nenhum.
O clima deveria está tenso e constrangedor, mas não estava. Estava exatamente do jeito que era antes, quando a gente ia almoçar ou jantar juntos e eu sempre terminava primeiro do que ela.
— Obrigada pelo almoço quase janta. – ela quebra o silêncio.
— Não precisa agradecer, Rebeca. – tiro os olhos do celular e olho para ela vendo que já terminou. – Não quer sobremesa?
— Não. Obrigada, de verdade. – ela limpa o canto da boca com o guardanapo. – Preciso voltar para o hospital.
— Ok. – chamei o garçom.
Na hora de pagar tivemos uma mini discussão porque ela não queria que eu pagasse, mas eu fiz questão em pagar.
Voltamos para o hospital em silêncio, estacionei no estacionamento e entramos no elevador. Quando as portas de abriram ela virou para mim e deu um sorriso.
— Obrigada mais uma vez. Agora eu preciso ir ver meus mini pacientes. – ela sorrir. – Até logo!
— Até!
Voltei para o elevador e apertei o número do meu andar. Eu parecia aquele adolescente que finalmente conseguiu a atenção da garota que gosta.
Eu sempre amei a Rebeca, ela foi a primeira e única garota que eu amei em toda a minha vida. A única que eu confio de olhos fechados, a única que eu amei de verdade, a única que eu ainda amo, a única que eu protegeria mesmo estando errada.
Meu único e verdade amor.
…
Volto para a minha sala e sento na minha cadeira, abro a última gaveta e de lá retiro um porta-retrato. Observo a foto por longos minutos... A foto do último encontro meu e da Rebeca antes do término.
Estávamos sentados em um parque, era um pequinique que havíamos feito. Ela estava linda, como sempre. Usava um vestido verde cumprido e seus cabelos estavam solto e ela sorria, eu abraça ela por trás beijando seus cabelos.
— No que está pensando? – Fábio me olha com as sobrancelhas erguidas.
— Em nada.
— Ah, tá. E por acaso esse "nada" tem os olhos verdes e o cabelo castanho, tem mais ou menos 1.60 de altura, é bonita e...
— Cala a boca!
— Desculpa. – ele levanta aos braços em rendição. – Eu sou seu amigo, cara. Eu nunca...
— Quanta consideração. – falo com sarcasmo. – Meu plantão já acabou, já vou embora.
Tiro o pijama cirúrgico e guardo no armário, depois passo na recepção e assino a hora que eu vou sair. Me dirijo pro estacionamento e destranco meu carro com o controle remoto.
Entro na BMW e ligo o carro saindo dali. Ligo o rádio e abro o vidro para entrar um ar fresco.
Meu celular toca e eu pego no banco do passageiro para atender, é a Gabriela, minha irmã.
Gabi: Oi, você disse que seu plantão acaba às sete, tô quase meia hora aqui em frente ao seu apartamento.
Havia esquecido que Gabriela disse que viria me visitar.
Thomas: Oi Gabi, espera só mais alguns minutos, estou a caminho.
Gabi: Quando você diz "a caminho" É tipo, já no trânsito ou ainda está no hospital?
Thomas: Já no trânsito. Chego aí em quinze minutos.
Gabi: Ok, até logo!
Ela desliga e eu volto a minha atenção total para o trânsito. Até que não está tão ruim hoje, ontem eu fiquei no engarrafamento por quase uma hora.
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Atualizado até capítulo 60
Comments
Maria Aparecida Nascimento
Com certeza terminaram por causa do estudos pra se formar na medicina cada um seguiram os caminhos diferente ela foi estudar a medicina na Suiça
2024-05-08
3
Valdijane Souza
/Grimace//Grimace//Grimace//Grimace//Grimace//Grimace//Grimace//Grimace//Grimace//Grimace//Grimace/
2024-05-10
0
Bárbara Aparecida Dos Santos
/Drool//Drool//Drool//Drool/
2024-04-24
1