Capítulo 15

> Thomas França

Rebeca come em silêncio apenas observando o local, enquanto ela come eu aproveito esse tempo para ler alguns e-mails que chegaram e eu não tive tempo para ler nenhum.

O clima deveria está tenso e constrangedor, mas não estava. Estava exatamente do jeito que era antes, quando a gente ia almoçar ou jantar juntos e eu sempre terminava primeiro do que ela.

— Obrigada pelo almoço quase janta. – ela quebra o silêncio.

— Não precisa agradecer, Rebeca. – tiro os olhos do celular e olho para ela vendo que já terminou. – Não quer sobremesa?

— Não. Obrigada, de verdade. – ela limpa o canto da boca com o guardanapo. – Preciso voltar para o hospital.

— Ok. – chamei o garçom.

Na hora de pagar tivemos uma mini discussão porque ela não queria que eu pagasse, mas eu fiz questão em pagar.

Voltamos para o hospital em silêncio, estacionei no estacionamento e entramos no elevador. Quando as portas de abriram ela virou para mim e deu um sorriso.

— Obrigada mais uma vez. Agora eu preciso ir ver meus mini pacientes. – ela sorrir. – Até logo!

— Até!

Voltei para o elevador e apertei o número do meu andar. Eu parecia aquele adolescente que finalmente conseguiu a atenção da garota que gosta.

Eu sempre amei a Rebeca, ela foi a primeira e única garota que eu amei em toda a minha vida. A única que eu confio de olhos fechados, a única que eu amei de verdade, a única que eu ainda amo, a única que eu protegeria mesmo estando errada.

Meu único e verdade amor.

Volto para a minha sala e sento na minha cadeira, abro a última gaveta e de lá retiro um porta-retrato. Observo a foto por longos minutos... A foto do último encontro meu e da Rebeca antes do término.

Estávamos sentados em um parque, era um pequinique que havíamos feito. Ela estava linda, como sempre. Usava um vestido verde cumprido e seus cabelos estavam solto e ela sorria, eu abraça ela por trás beijando seus cabelos.

— No que está pensando? – Fábio me olha com as sobrancelhas erguidas.

— Em nada.

— Ah, tá. E por acaso esse "nada" tem os olhos verdes e o cabelo castanho, tem mais ou menos 1.60 de altura, é bonita e...

— Cala a boca!

— Desculpa. – ele levanta aos braços em rendição. – Eu sou seu amigo, cara. Eu nunca...

— Quanta consideração. – falo com sarcasmo. – Meu plantão já acabou, já vou embora.

Tiro o pijama cirúrgico e guardo no armário, depois passo na recepção e assino a hora que eu vou sair. Me dirijo pro estacionamento e destranco meu carro com o controle remoto.

Entro na BMW e ligo o carro saindo dali. Ligo o rádio e abro o vidro para entrar um ar fresco.

Meu celular toca e eu pego no banco do passageiro para atender, é a Gabriela, minha irmã.

Gabi: Oi, você disse que seu plantão acaba às sete, tô quase meia hora aqui em frente ao seu apartamento.

Havia esquecido que Gabriela disse que viria me visitar.

Thomas: Oi Gabi, espera só mais alguns minutos, estou a caminho.

Gabi: Quando você diz "a caminho" É tipo, já no trânsito ou ainda está no hospital?

Thomas: Já no trânsito. Chego aí em quinze minutos.

Gabi: Ok, até logo!

Ela desliga e eu volto a minha atenção total para o trânsito. Até que não está tão ruim hoje, ontem eu fiquei no engarrafamento por quase uma hora.

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Comments

Maria Aparecida Nascimento

Maria Aparecida Nascimento

Com certeza terminaram por causa do estudos pra se formar na medicina cada um seguiram os caminhos diferente ela foi estudar a medicina na Suiça

2024-05-08

3

Valdijane Souza

Valdijane Souza

/Grimace//Grimace//Grimace//Grimace//Grimace//Grimace//Grimace//Grimace//Grimace//Grimace//Grimace/

2024-05-10

0

Bárbara Aparecida Dos Santos

Bárbara Aparecida Dos Santos

/Drool//Drool//Drool//Drool/

2024-04-24

1

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