Capítulo 03

> Rebeca.

Visto meu uniforme no banheiro do vestiário, não me sinto bem trocando de roupa onde tem várias pessoas. Estou vestida com um Scrubs azul e um jaleco branco, assim como a maioria dos médicos.

— Bom dia! – Vanessa, a asiática me cumprimenta.

— Bom dia, Vanessa.– Sorrio.

— Animada pro seu primeiro dia?

— Muito.

— Que bom.

Termino de me vestir e saio do vestiário colocando o estetoscópio no pescoço. Hoje o hospital está cheio de gente. Vez ou outra passa algum médico e enfermeiro correndo.

Subo para o andar da pediatria, o elevador se abre revelando o andar mais fofo que esse prédio possuí. Logo saio dos meus pensamentos com uma enfermeira me chamando. Vou até o quarto e vejo uma garotinha deitada na cama. Em poucos minutos ela entraria em uma cirurgia.

Minha primeira cirurgia no HRF.

...(...)...

Depois da cirurgia da pequena Marcela, pude finalmente ir comer. Foram três horas dedicada apenas em salvar a vida daquela menininha. Já avistei alguns rostos conhecidos por aqui, a maioria estudou na USP.

Pego meu almoço e fico vendo onde sentar, até que escuro a voz de Matheus me chamando. Sorrio assim que vejo meu amigo e caminho até lá sentando- me também.

— Pessoal, essa é a Rebeca. Rebeca, esses são Letícia e Fábio.

Fábio.

Ele me parece muito familiar, familiar até demais. Fico olhando para ele afim de lembrar de onde eu o conheço.

FÁBIO. FÁBIO. FÁBIO...

Ah, claro! Fábio Oliveira.

— É um prazer rever-la, Rebeca. – Fábio fala.

— Seja bem-vinda. – Letícia fala sorrindo sem me dar tempo de responder o moreno.

A conversa mudou de rumo e nem terminei de comer, pois surgiu uma emergência e tive que ir até lá. Essa é a vida de um médico. Um acidente de carro com uma família. Meu dia foi mais agitado do que eu imaginava que seria.

Tento acalmar o garotinho de uns sete anos enquanto os enfermeiros empurravam a maca.

— Calma, Kaio. – faço carinho na mão dele. – Está tudo bem, eu sei que você não gosta de sangue, que tal fechar os olhos? – sugiro e assim ele faz.

O choro vai cessando e assim chegamos em uma sala para que eu pudesse cuidar dele com mais calma, longe daquele caos que está a emergência.

— Doutora? Olha isso.

Viro-me vendo a enfermeira levantando de leve a cabeça do garotinho. Tinha uma parte inchada, me aproximei e flexcionei de leve. Estava muito molhe e ele deu um grito quando toquei.

— Preciso que chame um neurocirurgião aqui, rápido!

Pego a seringa da mão de um enfermeiro e aplico a sedação no soro. Odeio ver uma criança sofrendo. Não era nem quatro horas da tarde e eu já tinha feito uma cirurgia e estava prestes a entrar em outra.

— Doutora, os neurocirurgiões estão todos ocupados, mas o doutor França é médico generalista ele já está vindo.

Assenti sem nem olhar pra trás, manti minha atenção no garotinho. Que por hora estava calmo, mas não iria demorar muito para ele voltar a sentir dor.

— Cheguei, o que ele tem?

Olho para o rosto do homem a minha frente e engulo em seco. Thomas França. Um filme se passou pela minha cabeça, como eu fui tão lerda em não perceber?

Hospital Renato França. Como fui tão burra em não lembrar desse sobrenome?!

Ele também pareceu está em choque quando me viu, não ouvia mais nada, pra mim, só existia ele e eu ali naquela sala.

...…...

...Eita! Reencontro de milhões, hein?...

...curtem muitooooo por favor!!!...

...Meu Instagram é @autora_melissaortiz...

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Comments

Valdijane Souza

Valdijane Souza

Eita, aí a história começa...

2024-05-10

3

Vanessa Costa

Vanessa Costa

eita! esse reencontro foi bom

2024-05-07

0

Maria Aparecida Nascimento

Maria Aparecida Nascimento

Eles ficaram em choque os dois misericórdia

2024-05-06

0

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