> Rebeca Monteiro
Eu dava socos no ar de tanta felicidade, eu iria apresentar minhas pesquisas para médicos do mundo todo. Eu estudei meses e é tão gratificante saber que foi aprovado e eu vou ter a chance de o apresentar.
Minha mãe tinha me ligado de manhã e ficou muito feliz em ver que eu fui aprovada. Ela sempre está me apoiando, mesmo que esteja longe. E eu amo saber que ela daria o mundo para me ver feliz.
Com o celular na mão leio mais uma vez o email enviado diretamente por Renato França, meu chefe e dono do hospital.
— Aí meu Deus! Aí meu Deus! Aí meu Deus!
Pego meu notebook e vejo os quartos que ainda estão disponíveis no hotel. São três, confirmo o meu e entro no drive, minha pesquisa inteira está ali.
Sorrio mais uma vez antes de ir tomar um banho, claro que estava sorrindo no banheiro porque era inevitável não estar feliz.
…
No outro dia fui para o hospital às dez da manhã, meu plantão começava aquele horário e terminava às dez horas do dia seguinte.
— Oi, Beca. – Vanessa se posiciona ao meu lado. – Parabéns!
— Obrigada, parabéns você também.
— Já reservou o quarto? Só tinham dois quando eu reservei o meu.
— Ah, sim eu já reservei. Eu e o Matheus vamos ficar juntos.
— Ah, entendo.
Fomos para o elevador enquanto conversamos, nossa ala fica no mesmo andar já que eu sou pediatra e ela obstetra. Fiz a minha ronda e dei alta para três criança, que estavam siando saudáveis e felizes.
Isso não tinha preço.
Trabalhei a manhã inteira e só lembrei de comer algo já era quatro da tarde, mais um pouco eu caia dura no chão. Fui direto para o elevador e esperei abrir, quando ele finalmente abriu dei de cara com Thomas, ele estava lendo alguns papéis.
Entrei calada e encostei a cabeça na lata de metal, minha cabeça estava doendo pra um caramba.
— Tudo bem? – abrir meus olhos e encarei um Thomas com as sobrancelhas erguidas e uma expressão de preocupação.
— Ah, sim. Eu só ainda não comi.
— Você sabe que não pode ficar sem comer por muito tempo, não é? – assenti. – Já mediu sua glicose hoje?
— Ahã. Está normal, eu só não comi nada mesmo.
— Vem comigo.
— O que?
A porta do elevador se abriu no primeiro andar e nós saímos, ele mandou eu esperar ali enquanto ele foi no balcão e falou algo para a recepcionista. Depois ele veio até mim novamente.
— Vem cá.
— Onde vamos?
— Num restaurante.
— Mas tem o refeitório...
— Você precisa de algo mais nutritivo do que comida de hospital, Beca.
E com isso ele me puxou para o estacionamento do hospital e abriu a porta do seu carro para mim. Depois dirigiu até um restaurante e ele saiu rápido do carro e abriu a porta para mim.
Entregou a chave para o manobrista e entramos no restaurante.
— Quero uma mesa para duas pessoas. – ele diz para a hostess. – Rápido.
Em menos de cinco minutos a nossa mesa já está a posta e ele me levou até lá. Tudo isso era preocupação da parte dele?
Sei que Thomas sempre foi carinhoso comigo e me tratava da melhor forma possível, mas agora estávamos separados... Não tinha porque ele está preocupado. Tinha?
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Atualizado até capítulo 60
Comments
Maria Aparecida Nascimento
O Thomas está com os quatros pneus arriados pela a Beca
2024-05-08
3
Valdijane Souza
UAU 😃😝😝😃😃🤩❤️💖
2024-05-10
0
Maria Aparecida Nascimento
Ele é perfeito
2024-05-08
0