Capítulo 07

...E eu...

...Quero acreditar que foi melhor pra mim...

...Você vai fingir que os astros tem razão...

...Talvez nosso crime seja solidão...

...— ANAVITÓRIA...

...…...

> Rebeca

Estava sentada em um dos bancos do Ibirapuera, refletindo sobre a vida. Às vezes, a vida tem uma maneira peculiar de te fazer vencer nela. De todas as coisas que vivenciei, não era nem para eu estar aqui hoje. Cresci em um ambiente tóxico, onde eu, minha mãe e o homem que não sei ao certo se devo chamar de pai vivíamos.

Meu pai sempre esteve presente, mas nunca foi realmente presente. Ele traía minha mãe, mas ela nunca o deixou. Quando completei 10 anos, o pesadelo cresceu ainda mais. Meu pai bebia todos os dias dentro de casa e eu tinha que lidar com as brigas dos meus pais. Eu tinha apenas dez anos.

Saio dos meus pensamentos quando sinto um cachorrinho farejando perto de minha perna. Só agora percebi que estava chorando, lembrar do passado ainda era torturante.

— Oi, lindinho. Quem é seu dono? - pego a coleira dele, que possui o nome "Connie" e também o endereço dele.

— Connie...! – Ouço uma voz que reconheceria mesmo nos lugares mais barulhentos da Terra.

Era ele. Me levanto, segurando a coleira. Senti as malditas borboletas — que achei por um tempo estarem mortas —, no meu estômago. Ele ainda me causava a mesma sensação que me casou há 11 anos atrás.

— Ah, oi... – ele disse.

— Ele é seu? – perguntei querendo quebrar o silêncio. Ele assentiu. – Ele é lindo.

O Golden latiu e levantou as patinhas na minha perna, sorri com a inteligência do cachorrinho.

— Parece que ele gostou de você.

O clima estava estranho, apesar de nós dois tentar não deixar o clima chato entre nós dois enquanto falamos do Golden. Foi a nossa primeira conversa, e eu estava tentando evitar ele...

Ele pareceu me examinar com os olhos, porém não sentir nenhuma insegurança sendo observada por ele. É claro que eu não era mais a mesma por qual ele se ' apaixonou. Antes eu era mais magra, e hoje em dia prezo pelo meu bem estar e tenho um corpo considerado saudável e dentro dos "padrões da sociedade."

Eu estava usando uma legging preta e um top da mesma cor, deixando minha barriga à amostra.

...(INSPIRAÇÃO DO LOOK!!! IMAGINEM RETIRADA DA INTERNET)...

…

— Bom, acho melhor eu ir embora. – quebro o silêncio. – Aqui. – entreguei a coleira para ele.

O sol já estava começando a esquentar e estava fazendo uma careta contro o sol.

— Tchau, Connie. – disse fazendo um carinho do doguinho.

Me virei e sair dali em passos rápidos, mas ainda pude sentir ele me olhando. Eu sabia que era ele. Thomas me olhava com a testa franzida, ele me conhecia. Sabia que eu tinha chorado.

Comecei a correr de volta para o prédio em que estava morando, não era tão longe dali. Chamei o elevador rápido, entrei e antes que a porta se fechasse Matt entrou correndo.

— Oi, Beca.

— Oi, Matt. Está vindo de onde?

— Academia. E você, cogito que estava correndo.

— Exatamente! – sorri.

Matheus não era um amigos qualquer, ele era o meu irmão do coração. Meu irmão mais velho. Sempre quis ter um irmão mais velho, devia ser legal ter alguém para cuidar de você, mas infelizmente não tive essa sorte.

Porém, quando entrei na USP eu e o Matt nos demos bem logo de cada. Ele é um ano mais velho do que eu, e é um amigo e irmão incrível.

Subimos para os nossos andares enquanto conversamos. Eu ele acabamos indo almoçar juntos em algum restaurante já que ambos estávamos com preguiça de cozinhar.

…

Oi, galera!

Então, eu amo que a história está fluindo e vocês estão amando. Mas quero pedir um pequeno favorzinho. Curtem e comentem bastante, assim a plataforma verá que vocês estão gostando e irá recomendar para outras pessoas. Ah, e me sigam também🥺

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