Capítulo 14

  Ethan

  Acho que a intenção dessa morena era claramente me tentar e testar meu auto controle, porque essa roupa não me ajuda em nada!

  Um top preto, justo, que marca o colo médio, mas muito chamativo. A legin também preta, justa e que vai marcando cada curva, deixando a bund@ empinada e durinha, assim como o quadril largo no ponto certo, ainda mais chamativos. A barriguinha reta, e acreditem, tem um pequeno piercing no umbigo, para arrematar e acabar com o meu sossego... E me deixar uma situação no mínimo constrangedora.

  Agora, nada pode ser pior do que estar posicionado atrás dela, sobre o colchonete do meu "ringue", sentindo ela esfregar esse traseiro gostoso em mim, enquanto eu tento manter o foco no movimento de ataque que tento ensinar, e não no perfume gostoso, na cintura fina e pele macia sob a minha palma, nas coxas grossas... essa bonequinha atrevida é o combo da minha perdição!

  — E agora, Ethan? — saio dos meus pensamentos indecentes, com a pergunta dela.

  — Bom, agora você tenta me derrubar. — explico. — Impulsiona seu quadril pra trás, e tenta jogar meu corpo, mas tem que usar a técnica que te ensinei, e não esquece da posição da perna.

  Passo as instruções, e ela faz exatamente como eu disse, me jogando no chão, e logo em seguida pulando, com os braços para cima, e um sorriso lindo nos lábios, comemorando seu "grande feito".

  Ok, talvez eu tenha facilitado as coisas, eu Admito. Mas em minha defesa, era necessário uma forma de me livrar de toda a tensão que eu senti, e me afastar dela, deixando ela me jogar no chão, foi uma ótima opção.

 Ainda deitado, observo ela dar uma reboladinha linda, fazendo um tipo de dancinha da vitória, que eu nunca vi antes, mas já sei que deveria ser proibida de ser feita em público, porque é sexy pra cacete!

  — Que poh@ de dança é essa?! — estreito os olhos.

  — Você sempre xinga tanto? — ela se vira de costas e abaixa, pegando a garrafa d'água. Quando ela levanta, eu seguro ela por trás e ergo seu corpo, arrancando dela um gritinho e logo uma risada gostosa, enquanto giro com ela nos braços, e nós dois caímos, mas eu estou por baixo e amorteço o impacto do seu corpo.

  Só que, para minha surpresa, ela gira, senta sobre o meu abdômen, com uma perna de cada lado, sem soltar o peso do corpo, e começa a olhar meu corpo, meu rosto,meus braços, com uma rapidez invejável, e logo segura meu rosto entre as mãos, com um semblante preocupado.

  — Você está bem? Se machucou? A coluna dói? Alguma parte dói? — fala tudo rapidamente, com o olhar aflito.

  — Ei, calma, eu estou bem. — sorrio. — Você realmente está preocupada? — ela assente, bem séria por sinal. — Relaxa, minha Doutora bonequinha, eu estou bem. — minha mão acaricia seu rosto e ela solta o ar devagar, parecendo realmente aliviada. — Uau! Você consegue ficar ainda mais linda nessa postura de médica séria, sabia?

  — Ethan, não brinca com isso! — bufa. — Eu fiquei preocupada de verdade, sabia? — ela cruza os braços na frente do corpo, com uma expressão brava e um bico que não consegue ser nada, além de fofo... eu realmente pensei isso? Achei uma gata dessas, fofa?

  Me sento, ainda com ela no meu colo, ajeito suas pernas ao redor do meu quadril, vendo sua respiração mudar, ficando mais pesada, enquanto seguro seus pulsos com cuidado, descruzando seus braços e passando - os ao redor do meu pescoço, deslizando meus dedos levemente pela pele morena e macia, observando seus pelos se arrepiarem, seu peito subir e descer com mais dificuldade, mostrando o quanto isso mexe com ela.

  A cena pode parecer simples, mas tê-la assim, sentada no meu colo, nesse ringue, com a iluminação fraca, porém que me permite ver cada traço do seu corpo levemente suado, bem próximo ao meu, as reações que um simples toque em sua pele causam, os olhos castanhos que me encaram, as pálpebras que tremem ligeiramente, os lábios entreabertos e, put@ que pariu a manada toda! Ela é gostosa pra car@lh0! Não é uma simples cena do dia a dia, isso nunca!

  É algo muito mais sensual do que uma mulher tirando a roupa na minha frente, e nesse momento minha mente se enche de imagens nada, nada próprias, de uma Dandara lindamente suada, com lábios inchados pelos meus beijos, enquanto chama meu nome baixinho e arranha minha pele com a curtas unhas que ela tem, sucumbindo ao prazer... que loucura!

  Cravo meus olhos nos dela, engolindo em seco, segurando sua cintura com um pouco mais de força, tentando me conter e principalmente, conter as reações do meu corpo com tais pensamentos, e observo suas reações, suas expressões, que não demonstram que seu corpo perceber a minha animação, bem embaixo dela, literalmente falando, já que ela está no meu colo.

  Franzo a testa, com alguns pensamentos... ou ela é dormente, ou ela sabe disfarçar muito bem, o que não é o caso,pois até meu olhar faz sua respiração mudar o ritmo, ou ela não tem a mínima experiência em lidar com um homem em pleno estado de "animação".

  Dormente ela não é, isso é fato. Ela não conseguiria esconder de mim suas reações, pois eu sei a poh@ da leitura corporal e mesmo que eu não queira usá-la com a minha morena, é algo que faz parte de mim. Então me resta a falta de experiência, mas isso me acende um alerta... se a minha Doutora bonequinha não tem experiência, então porque meu toque a deixou um tanto desconfortável? Isso não é bom...

  Me xingo mentalmente pelo que vou fazer, mas eu preciso fazer, e se eu descobrir que estou certo, eu espero que o babac@ que fez isso esteja vivo, porque eu vou fazer questão de dizer o motivo pelo qual ele está sofrendo lentamente, enquanto ele implora pela vida, e eu? Ah, eu vou negar cada pedido, com um certo prazer, devo admitir.

  Deslizo meus dedos pelo cós da legin, sem desviar o olhar, e quando desço meu polegar em direção a um ponto bem específico, eu vejo... medo, pavor, aflição, tudo isso nos olhos da minha morena, enquanto eles se enchem lentamente de lágrimas, enquanto ela aperta o lábio com os dentes, numa luta interna, fechando os olhos com força e tensionando o corpo, me fazendo sentir como se uma faca afiada fosse cravada sem dó algum no meu peito.

  Eu paro, acaricio suas costas com carinho, e enfim ela abre os olhos, as lágrimas descendo lentamente, a expressão de tristeza estampada no rostinho de menina...

  — Desculpa, Ethan... eu queria conseguir... — a voz falha, e ela desvia o olhar, chorando baixinho. — Porque eu não consigo... depois de tantos anos... porque? — murmura para si mesma, como se fosse um julgamento. — Você é fraca!

  — Não, você não é! — seguro seu rosto entre as minhas mãos, secando suas lágrimas com meu polegar.

  — Eu sou isso que você está vendo! Quebrada e marcada, essa sou eu de verdade... — ela suspira, com um sorriso triste. — Eu deveria ir embora...

  — É isso o que quer? Ir embora? — questiono, sem deixar que ela desvie o olhar.

  — Eu... eu quero ficar. Mas eu não consigo, Ethan... você não entende... — seu choro fica mais forte.

  — Então me ajuda a entender, amor. Me ajuda a te livrar disso... — nem eu me reconheço agora, nunca a dor de alguém me feriu tanto, mas ela é diferente. — Eu estou aqui,pra você.

  — Eu só preciso do seu abraço! — murmura em meio ao choro.

  — Ele é só seu, minha bonequinha, assim como eu também! — acaricio seu rosto, secando suas lágrimas com cuidado.

  Ela me abraça e eu aperto ela nos meus braços, sentindo algo diferente, inesperado e assustador, mas incrívelmente bom, na mesma medida.

《••••》

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Comments

eloiza mesquita

eloiza mesquita

eita que história maravilhosa autora você arrasa sempre /Rose/

2024-12-30

1

Marilia Carvalho Lima

Marilia Carvalho Lima

😞😞

2025-03-05

0

Solange Vieira

Solange Vieira

eta história boa da peste kkkkkkk

2024-11-18

0

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