Capítulo 20: Jayane

Jayane...

Acordo com meu corpo nu colado ao de Leonardo e me recordo da noite maravilhosa que tivemos. Amei cada detalhe, cada beijo, carícia e toque. Ele foi muito carinhoso e intenso, se preocupou em me dar prazer.

Estava aninhada em seu peitoral, levanto um pouco o rosto e o observo dormindo, levo a mão até o seu rosto e acaricio.

Não vou negar, que pareço estar sonhando, não é todo dia que uma mera mortal como eu, tem a sorte de ter um homem lindo, maravilhoso e gostoso ao seu lado.

— Bom dia, minha morena gostosa! — diz ainda de olhos fechados.

— Bom dia! Dormiu bem?

— Não imagina como!

— Preciso levantar e me arrumar, daqui a pouco minha irmã trás as crianças, se quiser pode ficar aí!

Ele me vira na cama, nos olhamos e ele acaricia o meu rosto.

— Não imagina como sonhei com esse momento, Jay! É um sonho sendo realizado, acordar ao seu lado, sabia?

— Idem!

Toca seus lábios aos meus e iniciamos um beijo lento, ele aprofunda e nossas línguas bailam sincronizadas.

— Léo, eu não queria sair dessa cama, muito menos desse beijo maravilhoso, mas realmente tenho que me preparar para ir trabalhar e levar as crianças para escola!

— Também tenho que ir, volto hoje a ocupar o meu cargo da delegacia!

Seu celular toca, deixo ele conversando ali e vou até o banheiro.

Faço a minha higiene pessoal, tomo um banho e saio do banheiro enrolada na toalha. Leonardo ainda falava no telefone e fica me observando trocar.

Terminava de finalizar o meu cabelo, quando ele se aproxima e deposita beijos no meu ombro, pescoço e morde o lóbulo da minha orelha.

— Não vejo a hora de anoitecer, para te fazer minha novamente! Posso te buscar na faculdade?

— Sim, eu vou amar! Algum problema? Demorou na ligação!

— Estava conversando com um investigador, que está trabalhando para mim num caso importante!

Ele me vira e nos beijamos apaixonadamente.

Vou para a cozinha e o deixo se arrumando no quarto, no banheiro tem escova de dente nova e toalha limpa, digo para ficar a vontade.

A campainha toca e corro para atender, é minha irmã com as crianças.

— Bom dia, meu amores!

Beijo meus pequenos, em seguida, minha irmã.

— Tenho que ir, Lucca está me esperando lá embaixo, tenho uma reunião importante agora de manhã!

— Obrigada, mana!

— Que isso, nós adoramos ficar com nossos sobrinhos!

Nos despedimos e levo as crianças para a cozinha, Leonardo entra os surpreendendo.

— Tio, Léo! — diz Ana Júlia, indo até ele e pula em seus braços.

— Oi, minha princesa! Como você está?

— Muito bem! Que saudades!

— Eu também estava com saudades!

Ele a enche de beijos, Wendel estende os braços para ele, coloca Ana no chão e pega Wendel.

— E aí, garotão?

— Papai!

Leonardo olha espantado para mim, assim como eu que fico morrendo vergonha.

— Desculpa, Léo... eu...

Ele sorri e diz:

— Como está, filhão?

Confesso que fiquei emocionada com tal atitude dele.

— Vai ser o nosso papai agora? — pergunta Ana Júlia.

— Se me quiserem como pai, e sua mãe deixar, eu vou adorar!

Nem esperam uma resposta e já abraçam Leonardo. Busco o café, mas confesso que fiquei um pouco apreensiva com isso.

Ele coloca as crianças na cadeira e se aproxima de mim.

— Está tudo bem, Jay? Não quer que eu seja o pai...

— Não é isso, só não quero que as crianças se decepcionem, caso não der certo! Sou muito insegura e temos que ser realista Léo!

— A realidade é essa Jayane! — diz emoldurando meu rosto com as suas mãos. — Você e as crianças agora, serão a minha família! Casa comigo?

— O que? Léo, esqueceu que eu sou casada!

— Não, não é! — diz e olho espantada para ele. — O investigador que me ligou agora de manhã, estava atrás de um jeito de anular o seu casamento! Descobriu que não há nenhum registro no cartório, ele te fez assinar um papel qualquer e disse que estavam casados, mas pela lei você ainda é solteira! Não por muito tempo, se aceitar se casar comigo!

Mal posso acreditar em tal notícia, não sabia se sorria ou chorava de alegria, então apenas abraço ele, que corresponde.

— Obrigada, muito obrigada! Não sabe o alívio de saber que não sou casada com aquele monstro! — digo me afastando.

— E a minha resposta? — pergunta olhando fixamente para mim.

— Eu aceito me casar com você!

Feliz, puxa-me novamente colando os nossos corpos e beija meu pescoço feliz.

Tomamos café com as crianças o chamando de pai a todo momento, um queria mais atenção do que o outro.

Após o café, arrumo as crianças para a escola, nos despedimos de Leonardo, ele vai para a delegacia e eu levo as crianças para a escola.

Estou radiante, a felicidade em meu peito é tremenda.

Deixo as crianças na escola e vou para a mansão da minha chefe.

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